Violência contra a mulher é tema do Caminhos da Reportagem, na TV Brasil

Divulgação TV Brasil
O Caminhos da Reportagem inédito que a TV Brasil exibe às 20h de domingo, dia 6, traz o depoimento de mulheres que conseguiram romper o ciclo da violência doméstica e criar projetos para ajudar outras mulheres a fazerem o mesmo. Elas têm o amparo da lei Maria da Penha, que completou 14 anos no dia 7 de agosto, e uma forte rede de apoio formada por família, amigos e vizinhos.

Pesquisas apontam que para sete em cada dez pessoas, as mulheres correm mais risco de sofrer violência dentro da própria casa. “Os números nos permitem dizer que temos violência doméstica em perto de 40% dos lares”, afirma a diretora do Instituto Patrícia Galvão, Jacira Melo. Em tempos de pandemia e de isolamento social, essa violência ficou ainda mais evidente.

“O que eu entendo, como uma mulher que um dia foi vítima de violência, é que a sociedade ou é cúmplice ou é rede de apoio. Não tem meio termo”, afirma a jornalista Andressa Guerreiro, de Fortaleza, que incentivou mulheres a denunciarem violência a partir de um bilhete que afixou no elevador do prédio. Sua ideia viralizou nas redes sociais. “Em tempos de confinamento, tá todo mundo em casa, não tem desculpa”, explica.

Também sobrevivente de violência doméstica, Adda Torres, de Brasília, criou a ONG Mulheres de Atitude, que já orientou cerca de cinco mil pessoas. A ONG oferece atendimento psicológico e jurídico gratuitos, além capacitação para mulheres. “Não é fácil, mas conseguimos. Eu recomecei. Acreditei e restituí a minha história”, conta Adda, que aposta na prevenção.

A artista visual Panmela Castro, que usa o grafite para se expressar em relação à violência contra a mulher, criou uma metodologia considerada inovadora. “Ninguém quer ir numa palestra chata na escola ou no trabalho. Mas todo mundo quer ir grafitar, usar o spray. Então, a gente faz uma oficina, as pessoas conversam e durante duas horas elas grafitam sobre a violência doméstica. O grafite continua no local, multiplicando essa ideia”, explica Panmela. O Caminhos da Reportagem mostra várias das obras realizadas pelo projeto.

A equipe do programa conversou com a empresária e ativista Luiza Brunet, que sofreu violência doméstica e hoje atua encorajando outras mulheres a denunciarem. Também visitou projetos como o Mãos emPENHAdas, que capacita profissionais de salões de beleza para atuarem como multiplicadoras de informações sobre a lei Maria da Penha, no Mato Grosso do Sul; o Tem Saída, que encaminha mulheres para o mercado de trabalho, em São Paulo; e a Ronda Maria da Penha, que garante o cumprimento de medidas protetivas, em Salvador.

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