Alexandre Borges relembra a experiência de viver Aparício Varela em 'Haja Coração'

Divulgação Globo/Paulo Belote

A decisão de se casar por interesse com Teodora Abdala (Grace Gianoukas) trouxe para Aparício Varela (Alexandre Borges) uma vida doméstica infernal. Além de ser feito de gato e sapato pela mulher, o pai de Fedora Abdala (Tatá Werneck) também vê com muito desgosto a educação cheia de mimos que ela dá à filha. Submisso, ele anda de cabeça baixa, tenso, à espera da próxima grosseria e humilhação, seja em casa ou no Grand Bazzar. O fato de ter aberto mão do grande amor da sua vida, Rebeca Rocha (Malu Mader), de quem era noivo, o atormenta até os dias de hoje. Ainda sim, vive sempre elegante, e é alvo das investidas constantes da cunhada Lucrécia, que além de ser irmã de Teodora, é casada com seu irmão, Agilson (Marcelo Médici). Mas a grande virada de sua personalidade vai acontecer quando a mulher morrer num terrível acidente de helicóptero. Apesar do espanto inicial, não tarda para ele perceber que a viuvez será sua libertação, e então seu comportamento muda completamente. Aparício passará a ser um homem decidido, firme, disposto a enquadrar a filha e os parentes interesseiros. “Eu fiquei muito feliz com o retorno de ‘Haja Coração’ à TV, eu adoro a novela”, conta o ator, que na entrevista abaixo, relembra os tempos de gravação.
 
Na próxima semana, Aparício fará mais uma tentativa de convencer Francesca (Marisa Orth) de que ele não está envolvido no sumiço de Guido (Werner Schünemann), de quem era muito amigo. Mesmo depois da invasão protagonizada por Tancinha (Mariana Ximenes) à comemoração de Fedora, ele vai convidar Giovanni (Jayme Matarazzo) para trabalhar no Grand Bazzar. Ainda assim, a atitude de Aparício não será bem vista, e Giovanni vai acusá-lo de tentar comprar seu silêncio sobre o desaparecimento de Guido.
 
'Haja Coração' é escrita por Daniel Ortiz, com a colaboração de Flávia Bessone, Isabel Muniz, Patricia Moretzsohn e Nilton Braga, direção artística de Fred Mayrink e direção de Bia Coelho, Luciano Sabino, Alexandre Klemperer, Teresa Lampreia e Allan Fiterman.
 
O que o Aparício significa dentro da sua trajetória profissional e do hall de seus personagens na TV?
Foi uma honra ter sido convidado para fazer o Aparício. Vou ser sempre grato ao Silvio de Abreu e ao Daniel Ortiz. Aparício é uma personagem emblemático e que nos anos 1980 foi marcado pela interpretação maravilhosa de Paulo Autran em ‘Sassaricando’, de quem eu era fã incondicional. 
 
O trabalho dele foi de certa forma referência para você ou preferiu não rever? Como foi o seu trabalho de composição para este trabalho?
Acompanhei ‘Sassaricando’ na época e me diverti muito. Paulo Autran sempre será uma inspiração para mim. Para compor o personagem, tentei mostrar as duas facetas da vida do Aparício: a tristeza por ter perdido o seu grande amor e a esperança de poder ter uma nova chance, um recomeço.
 
Que lembranças você tem da época das gravações? Alguma história de bastidor marcante, engraçada?
Fazer par romântico com a Malu (Mader) foi bem emocionante. Sou muito fã! A Grace (Gianoukas) se tornou uma irmã para mim. É uma pessoa muito querida, divertidíssima e super engraçada. A gente se divertia demais gravando as cenas de brigas do Aparício e Teodora. E Grace adorava quebrar uns objetos de cena (risos).
 
Que aprendizados e descobertas você acumulou neste período de quarentena?
São tempos difíceis. Vamos precisar de muita solidariedade entre nós. Mas tenho fé num futuro melhor.

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