Vaidade é o tema do Simples Assim deste sábado na Globo

Divulgação Globo/João Miguel Júnior

Qualidade ou característica do que é vão ou apreciação exagerada dos próprios méritos, seriam alguns dos significados para vaidade no dicionário da língua portuguesa. E é justamente sobre esses poréns que envolvem a palavra que Angélica conversa com suas convidadas do ‘Simples Assim’ deste sábado, na TV Globo. Juliana Paes, Preta Gil e Grazi Massafera abrem seu coração sobre a ditadura da beleza. Deixando todos os tabus de lado, as atrizes e a cantora falam sobre arrependimentos e orgulhos relacionados à estética e trazem reflexões valiosas sobre os padrões da sociedade. As três participam de um experimento social que busca entender o que é verdade e o que é mentira quando o assunto é beleza. 
 
O papo rendeu e foi parar no podcast do programa disponível no Gshow e nos principais aplicativos de música e podcasts. Preta Gil diz que não é de hoje que a ditadura da beleza é um tema importante em sua vida. “Estou falando disso há muitos anos já. E quando eu falava disso há 18 anos eu me sentia muito só. As pessoas estranhavam, até pessoas próximas. Elas falavam: ‘Como assim usar biquíni? Como assim não ter vergonha do corpo?’. A opressão é muito radical e nesses 18 anos a gente evoluiu muito. É fato que estamos nos libertando de muitas amarras, mas ainda é muito difícil pra muitas mulheres. A opressão não veio à toa. Ela veio como forma de paralisar as mulheres porque se sabe que unidas somos muito fortes e capazes de tudo. Então, isso foi uma coisa colocada propositalmente na sociedade: que a gente não se gostasse, que a gente se alfinetasse, falasse mal uma da outra, que não colocasse a outra pra cima. Isso é uma coisa que foi nutrida no ventre da sociedade patriarcal. É uma realidade, um fato. E a gente vem desconstruindo isso nas atitudes. Quando a gente fala ‘assumi meus cachos’ é de uma grandiosidade... Porque você não tem noção de quantas mulheres passam a vida alisando o cabelo porque foram educadas para não gostar do seu cabelo cacheado”, analisa Preta. A cantora relata ainda sua experiência própria sobre como sofreu com essa ditadura imposta pela sociedade. “Quando comecei minha carreira, fiz uma capa nua e estava fora dos padrões. E eu queria que o povo parasse de falar de mim. Tomei remédio, fiz lipo, quando eu vi estava me mutilando. Para agradar a quem? Não a mim, eu estava confusa, sem saber o que estava sentindo. Estava fazendo por causa do outro. É um caminho sem volta quando você pega o fio da meada de se amar. E é aí que a gente traz outras. Vem comigo! Se ame! Se liberte!”, convida Preta, na conversa com a apresentadora.
 
Para Juliana Paes, essa relação de dependência com a ditadura da beleza fica clara no seu relacionamento com seu cabelo, antes alisado e agora, depois de uma transição capilar, cacheado. “Eu não lembrava mais como era meu cabelo. A gente esquece como é, perde a própria identidade. A pandemia me ajudou nesse sentido. De repente eu tirei as extensões, olhei no espelho e falei: cara, meu cabelo é cacheado. É assim. E gostei. Só que eu raramente me deixava aparecer assim. (...) Tem essa coisa cíclica. Primeiro de eu olhar e gostar, depois de eu sentir que outras meninas começaram a falar que começaram a usar o cabelo cacheado também, estão na transição também. E aí eu vi que eu tinha uma responsabilidade naquela brincadeira”.        
 
A atriz e modelo Grazi Massafera também já se viu fazendo coisas para agradar ao público, mas não carrega arrependimentos neste sentido. “Quando eu comecei nos concursos de beleza, pra agradar, pra ficar no perfil, eu usava ombreira que eu fazia em casa e a colocava no seio”. Ela relata ainda que sofreu na adolescência com a música “Loura Burra”. “Isso era um hino para me desestabilizar no vôlei que eu joguei por anos. As próprias meninas cantavam”, lembra. Apesar de se assumir vaidosa e ter feito coisas para se achar mais bonita, diz que não fez nada a ponto de se arrepender. “Eu coloquei silicone e amo. Isso me fez bem, eu gosto de ter feito”.
 
O assunto permeará todo o programa, que trará uma dinâmica sobre o poder do elogio. Nela, a atriz Miá Mello será uma repórter que aborda pedestres para uma entrevista ao vivo. Uma das perguntas pega o entrevistado de surpresa: “como é ser tão bonita(o)?”. Escondida em uma van, Angélica acompanha as reações à entrevista por um monitor. Em seguida, desce do carro, surpreendendo os entrevistados e conduzindo a segunda parte da conversa. Em uma das esquetes, o excesso de cirurgia plástica será abordado. Na outra, uma reflexão filosófica sobre o encontro entre Eco e Narciso. Um se acha o último biscoito do pacote e a outra quer sempre ter a palavra final. Os temas relacionados às esquetes continuam no podcast do programa, disponível no GShow e nos principais aplicativos de música e podcasts.
 
Angélica receberá ainda o casal Vanessa e Leonardo, juntos há 13 anos, casados há sete. Ela, advogada. Ele, corretor de imóveis. O casal mora em Ipanema e vive um dilema: ela quer se alimentar bem e ele adora se aventurar na cozinha com receitas nada saudáveis.

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