Nova série da CNN Brasil diz que o mundo terá de triplicar sua produção para alimentar a população

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No próximo domingo, dia 6, a partir das 19h15, o programa ''CNN Séries Originais'', apresentado por Evaristo Costa, inicia a apresentação de duas séries especiais: ''Zika: 5 Anos Depois'' e ''O Futuro Da Alimentação”.

A série “Zika: 5 Anos Depois” retoma um tema que foi notícia no Brasil e no mundo em 2015: os casos das crianças com microcefalia. Em três episódios inéditos, a atração relembra como a epidemia começou, qual foi o caminho percorrido por profissionais de saúde e pelas famílias desde então, e destrincha o que a ciência sabe até aqui sobre a doença. Para revelar os detalhes desta história, a equipe da CNN percorreu mais de 650 quilômetros pelas estradas pernambucanas. 

No primeiro episódio, denominado “A partida”, os repórteres da atração recordam a epidemia e narram os bastidores da época: “eu me lembro exatamente. No começo de outubro eu recebo uma ligação do Ministério da Saúde solicitando que eu fizesse um relatório independente sobre casos de microcefalia que estavam ocorrendo na cidade de Recife, imediatamente. Então eu e alguns colegas começamos a visitar as principais maternidades e vimos com muita apreensão casos de recém-nascidos extremamente com um fenótipo diferente, uma característica diferente”, conta Celina Turchi, epidemiologista.  

A série também revela por que o nordeste brasileiro – que sofria com a seca extrema na época – registrou a maioria dos casos. Em entrevista exclusiva, o infectologista Demócrito Miranda revela que o cenário da época era assustador. “A gente não sabia o que estava acontecendo, era muito preocupante.  Porque a gente sabia que as consequências eram graves e a gente não tinha a dimensão do tamanho do problema. Logo depois foi decretado como um problema internacional de saúde pública pela OMS”, conta.

A atração da CNN revela, ainda, como estão atualmente as crianças que nasceram com má formação no cérebro.

O programa ''CNN Séries Originais'' deste domingo (6) também exibe a estreia da série “O Futuro da Alimentação”. De acordo com a ONU, a Organização das Nações Unidas, em 2030 o mundo terá de triplicar sua produção para alimentar uma população de dez bilhões de pessoas. Será que todos terão comida nos próximos anos? Qual será o cardápio em 2050?

No primeiro episódio “Consumo”, a nova série da CNN aborda o consumo de alimentos e revela como os insetos podem servir de suplemento alimentar. Segundo a entomologista Patrícia Milan, os grilos têm um grau de proteína muito próximo ao da carne bovina. “Se a gente for colocar a relação proteína x gordura, eles têm muito mais proteína que gordura”, afirma. A especialista completa e faz um alerta: “vai faltar carne no futuro, porque seremos 9,7 bilhões de pessoas até 2050, vai faltar carne para humanos e vai faltar carne para animais que dependem, como os pets, que é um mercado imenso”.

A reportagem mostra como são feitos farinha, hambúrgueres e salgadinhos à base de insetos. De acordo com a Organização das Nações Unidas, para a alimentação e a agricultura, pelo menos 2 bilhões de pessoas ao redor do mundo se alimentam de insetos.

A nova série apresenta também o cultivo de melancia no semiárido nordestino. É a ciência mostrando que dá para transformar cenários áridos em terras férteis e inovadoras.

A série ''O Futuro da Alimentação'' também revela uma solução tecnológica baseada na criação de peixes que está mudando o cardápio e a renda de moradores do Piauí. O projeto da EMBRAPA, desenvolvido para garantir segurança alimentar, também chegou à África, por meio de uma parceria com a Fundação Bill e Melinda Gates.

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