Marcello Melo Jr fala sobre o trabalho em "Arcanjo Renegado"

Divulgação Carlos Fofinho/Globo

Mikhael (Marcello Melo Jr) é o líder da equipe Arcanjo e Primeiro-Sargento do Bope (Batalhão de Operações Especiais) no Rio de Janeiro. Para ele, não existem desafios. Destemido e extremamente focado, Mikhael comanda a experiente equipe em arriscadas ações, que vão desde o combate ao tráfico de drogas em comunidades cariocas até missões especiais. ‘Arcanjo Renegado’ é um thriller policial criado por José Júnior com direção de Heitor Dhalia que estreia amanhã, dia 4, após o "BBB 21".                                                            
Filho de um ex-policial, Sargento Afonso (Marcello Melo), Mikhael ficou órfão ainda criança quando o pai foi assassinado. Por isso, foi obrigado desde muito cedo a encarar as dificuldades da vida e se tornou cada vez mais introspectivo. Ainda assim, ele mantém uma forte ligação com sua irmã Sarah (Erika Januza). Parceiro de Afonso na polícia anos atrás e hoje Comandante-geral da PM, Gabriel (Leonardo Bricio) prometeu ao amigo proteger e cuidar de seus filhos. Desde então, é considerado um guru por Mikhael, que não titubeia em aceitar seus conselhos e missões secretas. 

Quando o filho da deputada Manuela Berengher (Rita Guedes) desaparece é a equipe Arcanjo quem fica designada a resgatar o rapaz. Além da obrigação de manter o sigilo da operação "extraoficial", Mikhael não pode falhar. Mesmo contrariado, o Sargento conclui a operação com louvor. A equipe é condecorada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), após o sucesso da missão de resgate, e Mikhael prepara-se agora para a próxima missão.  

'Arcanjo Renegado' é um thriller policial criado por José Júnior, com direção geral de Heitor Dhalia e direção de André Godoi. A série será exibida sempre às quintas-feiras na TV Globo, após o 'BBB 21', e está disponível na íntegra para assinantes Globoplay na plataforma. A obra é uma coprodução do Globoplay e do Multishow com a AfroReggae Audiovisual.  

Entrevista com Marcello Melo Jr

Como foi para você receber a notícia de que “Arcanjo Renegado’ seria exibida na TV?

Recebi com muita alegria. Acho uma oportunidade maravilhosa para a grande massa assistir à série depois do sucesso no Globoplay. É um projeto bacana e de uma qualidade espetacular. Estava muito ansioso para que fosse exibido na TV. Acho que o público vai curtir muito também.

Qual o diferencial da série? Que elementos fazem de ‘Arcanjo’ um produto especial?

O diferencial de “Arcanjo” é muito relacionado à construção que o José Junior estabeleceu imprimindo muita verdade no roteiro e tendo o apoio e a participação na obra de muitas pessoas que viveram e fazem parte daquela realidade diariamente. A série apresenta temáticas que estão no dia a dia dos brasileiros como polícia, política, a vida nas favelas. É muito gratificante poder retratar de forma tão verdadeira e próxima da realidade essa história, mesmo sendo uma obra de ficção.

Você fez um árduo processo de composição para viver o Mikhael. Como foi a sua preparação?

O Arcanjo foi uma forma diferente dos outros trabalhos porque eu interpreto o líder de uma equipe policial muito bem preparada e instruída e que necessita de uma preparação física e mental específicas para o tipo de trabalho que eles enfrentam. Então, tive que investir numa alimentação mais saudável mudando os hábitos alimentares. Foram três semanas de treinamento intensivo para aumentar o condicionamento físico com foco principalmente para as cenas de ação.

Mikhael é seu primeiro protagonista e também a sua estreia num projeto cirado por José Junior. Como surgiu o convite para a série?

O José Junior me convidou durante um almoço. Já nos conhecíamos por conta dos projetos do AfroReggae e do Nós do Morro. E fiquei muito lisonjeado quando o Junior me contou que ao escrever a série pensou em mim para dar vida ao Mikhael. Eu me identifiquei de imediato com a história de vida do personagem. Na ocasião, também estava num momento da carreira que eu buscava desafios, algo que exigisse mais de mim. E o Mikhael foi perfeito nesse processo.

Como você define o personagem? 

Eu defino o Mikhael como um brasileiro, um ser humano que busca fazer o certo dentro do possível num mundo em que muitas vezes a gente fica confuso em o que é certo e errado. Ele é um cara introspectivo e que não teve tanto afeto na vida, com uma passagem da infância para a adolescência muito conturbada e isso influencia bastante o psicológico do ser humano. Acredito que isso define muito o caráter e a índole dele. Mikhael tem determinação, foco, mas, ao mesmo tempo, tem um vazio dentro dele.

A série é bastante realista e aborda muitas ações do Bope em comunidades, além de outras situações recorrentes nas comunidades do Rio. Para você, que cresceu e viveu no Vidigal, o que significou interpretar essas cenas de ação no Complexo da Maré? 

É simplesmente contar uma história de seres humanos singulares. Eu pude conhecer um pouco mais do lado humano da polícia, entender a função e a postura deles dentro do trabalho, o perigo da profissão. Por outro lado, sendo uma pessoa que veio de uma comunidade, também sabemos que é um movimento conduzido pelo sistema. Acima de tudo sou a favor sempre do respeito ao ser humano.

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