O 'encontro' de Rafael e Kyra em 'Salve-se Quem Puder'

Divulgação Globo/Camilla Maia

Rafael (Bruno Ferrari) resolve ‘embarcar’ na loucura de Alexia/Josimara (Deborah Secco) e topa participar de um encontro ‘espiritual’ com Kyra (Vitória Strada) em ‘Salve-se Quem Puder’. A condição para o encontro é que o empresário permaneça o tempo todo com os olhos vendados dentro da sua sala na Labrador. Após preparar o ambiente com direito até a bola de cristal, Alexia/Josimara ‘recebe’ o espírito de Kyra, que assume o lugar da amiga na sala. Muito emocionada, a decoradora usa uma peruca de cabelos longos e se aproxima do noivo. Kyra e Rafael se tocam e se beijam ao som de ‘Unchained Melody’ numa alusão à clássica cena do filme ‘Ghost’.
 
Antes de ficar frente a frente com Rafael, Kyra quase é descoberta por Renatinha (Juliana Alves), que está disposta a tudo para desmascarar os supostos dotes mediúnicos de Josimara. A secretária finge que foi embora após o expediente, mas reaparece para ser testemunha do ritual. Alexia/Josimara se desespera ainda mais porque Kyra está escondida na empresa a espera de seu chamado para entrar na sala do empresário.
 
Para afastar qualquer possibilidade de problema, Kyra e Alexia tomam uma atitude ousada: desligam a luz do prédio e deixam Renatinha presa no elevador. Desesperada, a vilã tenta pedir socorro, mas não consegue ser acudida. Kyra, então, aproveita para dar uma lição na secretária e ‘assombra’ a rival, que entra em pânico ao ouvir a voz da decoradora.
 
A sequência vai ao ar no sábado, dia 24. 'Salve-se Quem Puder' é criada e escrita por Daniel Ortiz com direção artística de Fred Mayrink e direção geral de Marcelo Travesso. 
 
Entrevista com Bruno Ferrari
 
O que você sentiu quando foi convocado para voltar a gravar Salve-se Quem Puder? E como foi voltar ao trabalho depois de tantos meses? 
Tivemos diversas reuniões com a produção, onde todos participaram, inclusive com a orientação de um médico para tirar nossas dúvidas. Levamos alguns dias para nos adaptarmos àquela nova realidade. Ficamos mais confiantes e o trabalho rendeu mais do que o esperado.
 
Você encontrou algum tipo de dificuldade para voltar a interpretar o Rafael?
Não, depois de três ou quatro dias já me sentia mais à vontade. Confesso que durante o isolamento minha preocupação e atenção estavam voltados para o bem-estar da minha família e com tudo que estava acontecendo na saúde do nosso país. Tive que separar as coisas, um dia de cada vez, cada problema no seu tempo, para voltar a me concentrar nas gravações e no trabalho.
 
Como foi contracenar com a distância necessária e/ou utilizando com algum equipamento para manter o elenco separado? Sentiu alguma estranheza?
Somos latinos, gesticulamos, e nos abraçamos muito. É algo natural para a gente. Tive uma certa dificuldade em relação a isso. Não só em cena, mas na vida também. Até hoje, né? Em função do distanciamento social ainda precisamos seguir adotando essas medidas. Vivi a experiência de beijar o acrílico (risos), mas também ficamos em quarentena num hotel para que pudéssemos fazer as outras cenas de beijo.
 
Como você descreveria a trajetória do Rafael na história? Acredita que ele foi um dos pioneiros na ficção em se cuidar na prevenção de vírus e bactérias?
Rafael virou ‘meme’, né?  Muitas pessoas me mandaram mensagens dizendo que o Daniel (Ortiz, autor) era vidente. Ao voltar a gravar nos Estúdios Globo durante a pandemia eu me senti muito mais à vontade em cena. Até mesmo porque agora Rafael não era um solitário no quesito prevenção a bactérias. Era só eu olhar ao redor, para a equipe de produção, e todos estavam iguais: com máscaras, luvas, álcool em gel... Foi inusitado. O personagem me ensinou todos os cuidados necessários para o que estamos vivendo nesta pandemia. Quando o Coronavirus chegou, eu já estava um passo à frente de todos. (risos)
 
Qual você considera a cena mais marcante do Rafael na novela?
Ah, sem dúvida o primeiro “reencontro espiritual” entre Rafael e Kyra. Adorei gravar essa cena, que foi inspirada naquela sequência clássica do Patrick Swayze e Demi Moore no filme ‘Ghost’. O Fred (Mayrink, diretor artístico) nos deu toda a liberdade, tempo e calma...para sentirmos o que realmente a cena pedia. Tenho um carinho especial por ela e estou feliz por revê-la esta semana (vai ao ar neste sábado, dia 24). Foi um trabalho especial, independentemente de todas as adversidades que vivemos ainda hoje.
 
Há uma torcida grande e dividida nas redes sociais pelo casal #Kyrael Rafael e Kyra. Você também sente isso? 
Sim, muito.  Rafael é louco por ela. Já ouvi pessoas que dizem: ‘como ele acreditou naquele encontro espiritual e nas invenções da Alexia?’ Quando você está apaixonado ou sofre alguma perda trágica, no caso o Rafael, ele viveu essas duas situações, você quer acreditar em qualquer coisa que dê um alívio a sua dor. Por mais absurda que seja a história criada pela Alexia/Josimara, Rafael tenta se apegar a isso para continuar ‘sentindo’ a presença da noiva. Então, óbvio que eu torço para esse casal. Rafael merece, mas teremos que aguardar até o final da novela para saber o que o autor decidiu.
 
Qual o balanço que você faz deste trabalho?
Fomos muito felizes durante todo o processo. Fizemos uma novela leve, gostosa, sem pretensões, com o simples intuito de alegrar as pessoas e acho que conseguimos. Ainda conquistamos um público infanto-juvenil, o que me deixou bem alegre também. Finalizar esse trabalho em tempos de pandemia foi uma conquista enorme para todos nós.

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