Histórias sobre mães e filhos serão contadas no 'Esporte Espetacular'

Divulgação SportTV/Globo/João Cotta

Os Jogos Olímpicos de Tóquio deste ano são simbólicos. O primeiro grande evento esportivo a ser realizado depois da explosão da pandemia representará também a força feminina de uma edição que tem na equidade de gêneros uma de suas principais características. E por mais que recordes sejam batidos, nada se compara ao desafio de conciliar a maternidade com uma preparação para atingir o auge de uma carreira esportiva. Esta marca é exclusiva das mulheres, nenhum atleta homem jamais chegará perto. Hoje comentarista do Esporte da Globo, Hortência é um exemplo desta potência feminina. Em julho ela estará acompanhando e analisando as partidas de basquete, mas há 25 anos, nos Jogos de Atlanta, escreveu a história dentro da quadra. Foi medalhista de prata apenas seis meses após ter seu primeiro filho. “Cerca de 15 dias depois do parto eu coloquei uma esteira dentro do meu quarto e comecei a caminhar. Eu sabia que o Brasil tinha uma grande possibilidade de ganhar medalha. Pensei comigo: 'Eu não posso correr o risco de ficar fora dessa'. No primeiro mês fiquei só fazendo esteira. No segundo, passei para musculação. No quinto eu estava jogando uma Olimpíada”.
 
A história de Hortência é sinônimo de superação. Em 2 de fevereiro de 1996 nascia João Victor, cerca de cinco meses e meio antes do início dos Jogos de Atlanta. A corrida contra o tempo exigiu sacrifícios. O maior deles, o de ficar distante do recém-nascido, uma vez que o bebê não poderia entrar na vila olímpica. A campanha foi perfeita até a decisão contra os Estados Unidos. A seleção chegou invicta à final até sucumbir às donas da casa. Uma derrota que não alterou em nada a satisfação de realizar dois sonhos em seis meses. “Eu falo que essa foi a medalha mais sofrida da minha vida, pois entrar em forma depois de uma cesariana para jogar uma Olimpíada e ainda pegar uma final realmente não foi fácil. Mas  o momento mais difícil que passei foi quando precisei me afastar do meu filho. Eu abri mão de estar com o meu filho naquele momento para poder lutar por uma medalha. Mas valeu a pena. Depois disso eu não saía mais de perto dele”, conta Hortência, que hoje, além de comentarista está bem perto de acompanhar o evento como a mãe de um atleta olímpico pela segunda vez. João Victor já entrou na vila em 2016 para competir no Hipismo de Adestramento, e está em vias de disputar os Jogos novamente em Tóquio – já tem o índice olímpico, mas a convocação da equipe sai em junho.
 
Histórias sobre mães e filhos serão contadas no 'Esporte Espetacular' deste domingo. O programa vai mostrar depoimentos de atletas que tiveram em suas mães a ajuda fundamental para brilharem na carreira. Entre eles está a skatista Rayssa Leal, a "Fadinha", que com apenas 13 anos está perto de disputar os Jogos Olímpicos em uma modalidade que irá estrear em Tóquio. Já a repórter Joanna de Assis, que está grávida, entrevista a centroavante Cristiane, do futebol feminino, que acaba de se tornar mãe. No último dia 26 de abril, nascia Bento, primeiro filho do seu casamento com a advogada Ana Paula Garcia. Duas vezes medalhista de prata nos Jogos Olímpicos, em 2004 e 2008, Cristiane fala sobre a emoção de ver o filho pela primeira vez em seus braços e sobre os primeiros dias em casa. 
 
Uma experiência parecida com a de Cristiane viveu Fabí Alvim em julho de 2019. Após se aposentar das quadras, a bicampeã olímpica de vôlei em 2008 e 2012 tornou-se mãe de Maria Luiza, fruto do casamento com Julia. “Sempre tive o sonho de ser mãe e não tinha definida a forma como seria, se uma de nós engravidaria ou se adotaríamos. Mas sempre quis muito passar por essa experiência, esse sonho, de dividir as coisas com a Júlia, aumentar a nossa família e ter alguém que representasse a extensão do nosso amor”, conta a ex-líbero da seleção, que se emocionou ao participar de um vídeo especial em homenagem ao Dia das Mães produzido pelo ge.globo para as redes sociais (https://twitter.com/geglobo/status/1390373297024507906) e que também está sendo exibido nos intervalos do SporTV, ao lado da narradora Renata Silveira e da repórter Débora Gares. 
 
Em outra iniciativa em comemoração à data, os canais SporTV, Premiere e Combate cedem o espaço de sua logomarca no vídeo para as de entidades que apoiam mães em situação de vulnerabilidade. O objetivo é dar visibilidade ao trabalho de organizações engajadas com causas como gravidez na adolescência, busca por filhos desaparecidos e dificuldades financeiras. As escolhidas são: Mães da Sé, Santa Fé, Instituto Materna, Iame e Maternativa.
 
Histórias para homenagear a maternidade não faltam. Educar, proteger e ensinar são as medalhas mais valiosas que as mães podem conquistar nesta olimpíada da vida. O mundo nos permite conhecer e compartilhar várias formas de amor, mas nenhum laboratório ou estudo dos mais complexos conseguiu ainda descobrir ou reproduzir a fórmula mais límpida e pura dele, o amor materno. Este é um segredo guardado a sete chaves no coração de cada mulher que teve a grandiosidade de compartilhar com o planeta uma vida através dela. 

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