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| Crédito: Bruna Frasson |
Nesta quinta-feira (20/5), os apresentadores do Linhas Cruzadas conversam sobre polarização. Luiz Felipe Pondé e Thaís Oyama trazem ao programa observações sobre os traços ancestrais da polarização em nossa história, o atual cenário das redes sociais, bem como possíveis maneiras de combater discursos polarizadores. A edição vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h.
Para falar sobre aquilo que faz as redes sociais "arderem" e muitas vezes "azeda os almoços de domingo das famílias", o filósofo e a jornalista engatam nos primórdios da polarização. Isto é, ao longo do programa, resgates históricos vão sendo desenhados para que se esclareçam pontos importantes da discussão. "A polarização que interessa à história se inicia quando começa a haver possibilidade de opiniões e visões políticas (...) Ou seja, quando o poder começa a ser disputado." diz Pondé.
"Me parece que na política, ele - o polarizador - faz esse vínculo entre a retórica do ódio, produção de pobreza ideológica, analfabetismo ideológico. Uma pólis não política, uma cidade não política" complementa o filósofo. Em meio a recomendações de autores, livros, documentários e entrevistas de outras personalidades, os apresentadores apontam características recorrentes de pessoas polarizadoras e suas posições em debates políticos.
Por fim, entre perguntas e respostas, o episódio abre debate em cima do atual cenário das redes sociais e quais as influências delas na potencialidade dos discursos polarizadores. Os apresentadores destacam a pobreza de percepções da realidade e como tais discursos podem acabar extrapolando os limites institucionais.
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