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Neste domingo (17), o Caminhos da Reportagem aborda a história da vacina, como os imunizantes ajudaram a deixar doenças no passado e quais as perspectivas dessas substâncias para o futuro. A edição inédita "Vacina: dose de esperança" vai ao ar às 20h, na TV Brasil.
As vacinas contra a Covid-19, desenvolvidas por laboratórios e universidades, estão mudando o rumo da pandemia no mundo. Mas a importância da vacinação vai além do momento atual, como revela o programa jornalístico.
A brasileira Ariane Ferrari e o mexicano Ramon Cabrer moram em Botucatu (SP), cidade escolhida para o estudo sobre a efetividade da vacina AstraZeneca, produzida pelo laboratório Astrazeneca, Universidade de Oxford e Fundação Oswaldo Cruz. O estudo, feito pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), em parceria com o Ministério da Saúde e a Prefeitura de Botucatu, ainda está em andamento e tem como objetivo avaliar o funcionamento do imunizante no mundo real.
A atração da emissora pública mostra que Ariane e Ramon aguardaram ansiosamente o dia de se vacinarem e que a relação da filha com as vacinas mudou por ela ter acompanhado toda a expectativa pelo imunizante contra a Covid-19. A menina criou todo um imaginário sobre as vacinas, que, para ela, têm “super poder”, segundo Ariane.
Durante a edição deste domingo, o Caminhos da Reportagem explica por que não faz sentido escolher qual vacina tomar e por que o desenvolvimento delas foi tão rápido. A médica epidemiologista Denise Garret, vice-presidente do Instituto de Vacinas Sabin, explica que essa agilidade foi devido a alguns fatores, como: interesse dos laboratórios, investimento em pesquisa, esforço e trabalho dos cientistas, celeridade das agências reguladoras.
O Plano Nacional de Imunização (PNI) foi criado a partir da experiência exitosa da vacinação contra varíola. Segundo o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, o PNI é responsável pela distribuição de cerca de 300 milhões de doses de vacinas a cada ano. “Os produtos que o Ministério da Saúde ratifica, certifica, distribui e aplica são produtos que o Ministério da Saúde tem segurança com relação à qualidade, à eficácia e à efetividade. Nesse sentido, as nossas vacinas são seguras”, afirmou o secretário à equipe de reportagem.
O PNI ajudou a popularizar o hábito da vacinação no país. Mas, nos últimos anos, a cobertura vacinal tem caído no Brasil. A pesquisadora do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) Leticia Nunes explica que todos os imunizantes apresentaram quedas significativas na sua cobertura entre 2015 e 2019. “O contexto de queda foi consideravelmente exacerbado no Brasil e no mundo em 2020, por conta da pandemia de Covid-19”, conta. Para ela, é importante que as experiências de epidemias passadas e atuais não sejam esquecidas, para evitar que doenças que podem ser controladas e erradicadas ressurjam.
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