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Neste sábado (18/12), às 21h45, Djamila Ribeiro fala à apresentadora Gabriela Prioli sobre sua trajetória, que começou na cidade de Santos, no litoral de São Paulo, e ganhou o mundo. No último episódio desta temporada do ''À Prioli'', a filósofa, escritora e ativista do feminismo negro, conta como foi para conquistar um espaço em sua área de trabalho e ter voz na luta contra o racismo.
Djamila Ribeiro atua em várias frentes e utiliza meios populares, como o rádio e a televisão, para disseminar suas ideias. Segundo ela, esse modo de agir gerou resistência e críticas. “Muitas, na academia, sim, por parte de muitas pessoas, porque tem aquela coisa de que ser popular é ruim, para ser bom tem que só meia dúzia de pessoas entender o quão inteligente você é, mas eu não ligo não,”afirma.
Sobre as pessoas que se sentem culpadas pelo racismo estrutural existente no país, a filósofa alerta: “A culpa leva à inércia. Quando a gente se responsabiliza é que leva à ação concreta, e isso passa por a gente ler sobre esses temas, construir intelectualmente, que é muito importante”. Para quem diz que não sabe o que fazer diante do racismo, Djamila sugere: “Precisa ler. Para ter empatia é preciso ler e se colocar no lugar das pessoas que já passaram por aquilo. E não é fácil o processo, traz incômodos, mas incômodos necessários para a mudança”, acredita.
Para quem já conhece o lado batalhador de Djamila não vai ser uma surpresa descobrir que ela também aprendeu a lutar fisicamente, em aulas de kung-fu.
No bate-papo com Gabriela Prioli, a escritora abriu o coração e soltou o sorriso, numa tarde de revelações que teve até uma sessão de fotos. Djamila e Prioli juntas? Isso é imperdível!
*O programa “À Prioli” vai ao ar aos sábados (21h45), com reapresentação aos domingos (13h45), na CNN Brasil.
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