Dori Caymmi divide histórias da MPB nesta sexta-feira, dia 27, no 'Conversa com Bial'

Divulgação Globo

Pedro Bial entrevista, no 'Conversa Com Bial' de hoje (27), o músico Dori Caymmi, filho dos também músicos Dorival Caymmi e Stella Maris. Eles se encontram na Sala São Paulo, um espaço de concertos sinfônicos na capital do estado de São Paulo, e comemoram os 50 anos do primeiro álbum de Dori, homônimo. Por sua trajetória, que acompanhou movimentos importantes da música brasileira, como a Bossa Nova, Dori traz sua visão de música, muito baseada nas influências que recebeu de João Gilberto, Tom Jobim, Ary Barroso, Noel Rosa e outros; e sua relação com o pai.
 
''Meu fascínio era a música ‘O Mar’ do meu pai. Sempre foi, desde menino. Eu ouvia e era um deslumbre'', diz. Além de abordar uma criação de certa forma rigorosa, ele conta como Dorival recebia sua música: ''Levou 90 anos pra ele avaliar meu trabalho e gostar. Ele e mamãe. Mamãe só gostou do ‘Rio Amazonas’. Quando orquestrei o ‘Caymmi 90 anos’ [feito em parceria com os irmãos Nana e Danilo Caymmi], um disco de samba, que fomos inclusive premiados pelo Grammy Latino, levei uma cópia para ele, e aí ele chorou. No meio do ‘troço todo’, ficou animado e começou a se entregar''.
 
Dori relembra também como conheceu Caetano Veloso e Gilberto Gil “Os conheci ainda na Bahia, antes de ambos irem para o Rio de Janeiro [...]. Caetano gravou o primeiro disco com arranjo do maestro Carlos Monteiro de Souza. Carlinhos me ajudou muito no estúdio, inclusive [...]. Gil, como já me conhecia, me pediu para fazer dois arranjos do álbum ‘Louvação’, foram as músicas ‘Procissão’ e ‘Maria’. [..]. Depois me chamaram para fazer também o Caetano com Gal, ‘Domingo’”. 
 
Outros trabalhos lembrados por ele foram os arranjos da novela ‘Gabriela’, de 1975; e as composições para o ‘Sítio do Picapau Amarelo’. “Me encarregaram de fazer a produção do disco do sítio junto com Guto Graça Mello, da Som Livre, uma pessoa extremamente talentosa. Começamos a selecionar, fui na casa do Gilberto Gil pra pedir uma abertura, e saímos à caça das coisas. Compus ‘Pedrinho’ e ‘Ploquet Plufet Nhoque’ com Paulo Cesar Pinheiro, e começamos a montar essa ideia do sítio como uma coisa bastante brasileira”.
 
Paulo é também parceiro de Dori na criação do repertório do novo disco gravado pela cantora Mônica Salmaso, “Canto Sedutor”. Além de dividir histórias tão ricas sobre a música brasileira, ele canta, no programa, “Canoeiro”, “Alegre Menina” e Água do Rio Doce”, em voz e violão.
 
Com direção artística de Monica Almeida, o ‘Conversa com Bial’ vai ao ar na TV Globo de segunda a sexta, após o ‘Jornal da Globo’. O programa também é exibido no canal internacional da Globo e em simulcast no Globoplay. As entrevistas também podem ser acompanhadas no podcast ‘Conversa com Bial’, disponível no Globoplay ou em qualquer plataforma de áudio.

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