Divulgação Globo/Paulo Belote |
Cléo (Vanessa Giácomo) nunca tem coragem de dizer seu verdadeiro nome – Cleópatra. Nome de rainha, escolhido pela mãe, Zezé (Analu Prestes), que batizou seu irmão de Júlio Cesar (Erom Cordeiro). À margem da grandeza dos nomes dos herdeiros, porém, a família enfrenta dificuldades.
Sem dinheiro para pagar o aluguel, ela ainda precisa sustentar uma mentira inventada pelo irmão para poupar a mãe. Para Zezé, Júlio Cesar está fazendo trabalho voluntário em países africanos e é o orgulho da família. Mas na verdade, ele está preso.
O destino de Cléo dá a primeira reviravolta quando ela, com os alugueis atrasados e sendo ameaçada de despejo, vê na morte da vizinha a oportunidade de quitar sua dívida. Na casa da falecida, uma boleira de mão cheia, ela encontra o bolo da festa de Stella (Renata Sorrah) e Ademar (Cacá Amaral) a ser finalizado, além de uma nota de cobrança. Acreditando que vai receber o dinheiro, além de honrar o compromisso da vizinha, Cléo, com a ajuda da mãe, decide se aventurar como confeiteira.
Já na casa de Livia (Giovanna Antonelli), após toda a confusão provocada pelo pedido de divórcio, Cléo, sem nem imaginar que se trata do endereço de Kleber (Dan Stubalch), enfim, consegue falar sobre o pagamento de seus serviços com Lívia. Mas a falsa boleira se decepciona ao descobrir que o pagamento foi feito antecipadamente.
Sem dinheiro e nenhuma ideia milagrosa, ela volta a sofrer com a realidade de sua vida. E ao sair do apartamento de Lívia, reencontra Kleber. Acreditando se tratar do amor de sua vida, Cléo se envolve com o psicólogo e os dois dão início a uma relação baseada nas mentiras contadas por ele.
É no caminho para o consultório de Kleber, que Cléo se depara com Lívia. Ainda sem saber que os dois são casados, ela aceita o convite da mulher para um café e a estranha coincidência daquele reencontro faz com que as duas se identifiquem e se tornem grandes amigas.
ENTREVISTA COM VANESSA GIÁCOMO
Cléo, sua personagem, é autointitulada “guia do fundo poço”, já que não dá muita sorte na vida. Quais são os obstáculos para ela ir em busca da própria felicidade?
Ela mesma. Cléo tem uma autoestima no pé. E isso se deve, também, à estrutura familiar que resultou nessa mulher que se contenta com migalhas. Sim, com migalhas de carinho, de atenção e de afeto de maneira geral.
Apesar dessa relação da personagem com Kleber, ela e Lívia se tornam muito amigas. Como se desenvolve essa cumplicidade entre as duas?
Elas tiveram uma conexão feminina muito potente. Acho que elas tiveram uma sintonia, uma cumplicidade que se estabeleceu naturalmente. Elas não forçaram uma barra, simplesmente aconteceu, como se cada uma delas tivesse algo que suprisse a ausência na outra. E assim nasceu uma amizade valiosa.
Como enxerga a relação da Cléo com a família?
É uma relação não muito saudável, baseada em mentiras convenientes para uma convivência razoável. Ela ama demais aquela mãe e, por ela, cria um cenário irreal para evitar decepções e mágoas.
Qual é a importância desta série, na sua opinião?
A série tem um texto maravilhoso, perspicaz e ousado. As equipes de produção e direção fizeram um trabalho impecável para que o elenco, que conta com nomes incríveis, pudesse brilhar. É um produto muito especial e eu sinto um orgulho imenso de ter feito parte dele.
O que o público da TV Globo pode esperar da série? Qual a sua expectativa para a estreia na TV aberta?
É uma alegria que uma série como essa chegue a um público ainda maior. Foi um trabalho delicado e muito especial. Acho que as pessoas vão se emocionar e vão se identificar com inúmeros momentos trama. Mas uma coisa eu tenho certeza de que acontecerá: o público vai se surpreender com o desenrolar da história, porque essa série foge completamente do que é óbvio.
Criada e escrita por Adriana Falcão, Jô Abdu, Martha Mendonça e Nelito Fernandes, com direção artística de Leonardo Nogueira e direção de Felipe Louzada e Nathalia Ribas, ‘Filhas de Eva’ vai ao ar às terças e quintas-feiras, depois de ‘Pantanal’.
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