Série narra a saga da lendária companhia teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone

Divulgação Curta!

A trajetória de uma icônica companhia de teatro narrada por seus integrantes. Esse é o mote da série “Asdrúbal Trouxe o Trombone”, que leva no título o nome da trupe, cuja estreia nos palcos do Rio de Janeiro se deu em 1974. A produção chega ao Curta!, com direção e apresentação de Hamilton Vaz Pereira — também diretor da companhia retratada. Além dele, são entrevistados atores como Regina Casé e Luiz Fernando Guimarães, que integraram o grupo.

“Perdido Para o Mundo”, primeiro dos 13 episódios, contextualiza os anos anteriores ao surgimento da Asdrúbal Trouxe o Trombones, e traz depoimentos de Zé Celso Martinez Corrêa, Cacá Diegues e Caetano Veloso. A arte brasileira resistia em meio à repressão da ditadura militar, tendo que se reinventar para continuar existindo. Também era um tempo de reflexão sobre o papel que os artistas poderiam exercer naquela sociedade censurada.

Anos depois, em um curso de teatro ministrado pelo ator e diretor Sergio Britto no início dos anos 1970, Regina Casé, Hamilton Vaz Pereira e outros então aspirantes a artistas se conheceram e foram agregando amigos, vizinhos e familiares com interesses em comum, como os atores Daniel Dantas e Luiz Fernando Guimarães. Aqueles jovens perceberam suas afinidades, se uniram e começaram a produzir seus primeiros espetáculos.

“Para nossa surpresa, as pessoas se divertiram muito. Ficaram muito contentes com aquele acontecimento e nós vimos que tínhamos produzido uma coisa interessante”, relembra Hamilton, ao falar do espetáculo de estreia da companhia: “O Inspetor Geral”.

Além da exibição no Curta!, a série “Asdrúbal Trouxe o Trombone” também está disponível em streaming através do Curta!On – Clube de Documentários, que pode ser acessado na ClaroTV+ ou em CurtaOn.com.br. A exibição é na Terça das Artes, 24 de janeiro, às 23h30.

Michel Foucault e sua obra em transformação são tema de documentário

Apresentando as teorias e reflexões de Michel Foucault, o documentário “Foucault Contra Ele Mesmo”, a ser exibido no Curta!, aborda temas como poder, controle social e as funções dos intelectuais na sociedade. Além disso, mostra como as perspectivas do filósofo vão mudando ao longo do tempo, por vezes se tornando contraditórias.

Através de um rico acervo de fotos e vídeos, o documentário mostra Foucault ora como ativista político, ora como filósofo. Em paralelo, Geoffroy de Lagasnerie, Arlette Farge, Didier Eribon, Georges Didi-Huberman e Leo Bersani — todos estudiosos da obra foucaultiana — analisam livros, como “Vigiar e Punir” e “A Vontade de Saber”, e comentam passagens de trajetória do pensador desde a juventude até a sua morte, em 1984. 

“Foucault Contra Ele Mesmo”, dirigido por François Caillat, é uma produção da The Factory, Arte France e INA, exibida no Brasil com exclusividade através do Curta! e do Curta!On, streaming disponível na ClaroTV+ e em Curtaon.com.br. A exibição é na Quinta do Pensamento, 26 de janeiro, às 23h.

Segunda da Música (MPB, Jazz, Soul, R&B) – 23/01

21h – “Candeia” (Documentário)

Documentário sobre a vida e a obra de Antonio Candeia Filho, compositor da Portela e idealizador e criador do GRANES Quilombo (Grêmio Recreativo de Arte Negra e Escola de Samba Quilombo). O filme foi feito em memória aos 40 anos de sua morte, no ano de 2018. Direção: Luiz Antonio Pilar. Duração: 97 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 24 de janeiro, terça-feira, às 1h e às 15h; 25 de janeiro, às quarta-feira, às 9h; 28 de janeiro, sábado, às 15h35; 29 de janeiro, domingo, 22h10.

Terça das Artes (Visuais, Cênicas, Arquitetura e Design) – 24/01

23h30 – "Asdrúbal Trouxe o Trombone” (Série) – Episódio: “Perdido Para o Mundo”

O dramaturgo Hamilton Vaz Pereira mergulha no ambiente que o país vivia antes e logo após o golpe de 1964, e conta como se deu a formação do grupo  teatral Asdrúbal Trouxe O Trombone, durante a revolução cultural que nasceu para resistir. Em 1974, no Rio de Janeiro, Regina Casé, Luiz Fernando Guimarães e Hamilton fundam a companhia artística, que realiza o espetáculo “O Inspetor Geral”, de Nicolai Gogol. Direção: Hamilton Vaz Pereira. Duração: 29 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 25 de janeiro, quarta-feira, às 3h30 e às 17h30; 26 de janeiro, quinta-feira, às 11h30; 28 de janeiro, sábado, às 10h30; 29 de janeiro, domingo, 18h.

Quarta de Cinema (Filmes e Documentários de Metacinema) – 25/01

23h – “Bergman 100 Anos” (Documentário em duas partes) – Episódio 1

Em 1957, algo extraordinário aconteceu: um diretor sueco de 39 anos entrou em um período de produção cinematográfica sem precedentes, envolvido em seis projetos ao mesmo tempo. Ele realizou alguns dos maiores clássicos da história do cinema, produziu uma série de espetáculos para teatro e rádio e dirigiu diversos filmes de TV. Em termos de cineastas contemporâneos, Ingmar Bergman permanece em grande parte inigualável, e sua vida é revelada neste documentário feito para a celebração de seu centenário em 2018. Direção: Jane Magnusson. Duração: 59 min. Classificação: 12 anos. Horários alternativos: 26 de janeiro, quarta-feira, às 3h e às 17h; 27 de janeiro, quinta-feira, às 11h; 28 de janeiro, sábado, às 14h30; 29 de janeiro, domingo, 21h.

Quinta do Pensamento (Literatura, Filosofia, Psicologia, Antropologia) – 26/01

23h – “Foucault Contra Ele Mesmo” (Documentário)

O filme destaca as múltiplas e contrastadas facetas da obra e da vida de Michael Foucault, desde sua chegada a Paris no final dos anos 1940, quando o jovem provinciano ingressa na École Normale Supérieure, até 1984, quando o pensador mundialmente conhecido morre bruscamente, vítima da AIDS. "Foucault Contra Ele Mesmo" mostra como um dos maiores pensadores do século XX fez questão de nunca consolidar uma visão definitiva dele mesmo e de sua obra. Direção: François Caillant. Classificação: 12 anos. Horários alternativos: 27 de janeiro, sexta-feira, às 03h e 17h; 29 de janeiro, domingo, às 14h45.

Sexta da Sociedade (História Política, Sociologia e Meio Ambiente) – 27/01

22h30 – “Depois da Primavera” (Documentário)

Os irmãos sírios Adel e Hadi Bakkour vão às ruas do Rio de Janeiro lutar por democracia no país onde escolheram viver. A história se repete: antes precisaram deixar Aleppo ao protestar por liberdade. Para trás, deixaram sua mãe, Lawahez, e seu pai, Abdo. A família se reencontra seis anos após a separação, em um Brasil em transformação. Direção: Pedro Rossi e Isabel Joffily. Duração: 83 min. Classificação: 14 anos. Horários alternativos: 28 de janeiro, sábado, às 2h30 e às 19h30; 29 de janeiro, domingo, às 19h30; 30 de janeiro, segunda-feira, às 04h15 e às 16h30; 31 de janeiro, terça-feira, às 10h30.

Sábado, 28/01

22h30 – “O Bom Cinema” (Documentário)

O documentário resgata a história da Escola Superior de Cinema, primeira faculdade brasileira de cinema que serviu de berço para cineastas da Boca do Lixo e do Cinema Marginal. Fundada por um padre jesuíta, a escola funcionou entre 1965 e 1972, em São Paulo, e ficou marcada por desavenças entre alunos ligados à contracultura e uma diretoria defensora “da moral e dos bons costumes”. Direção: Eugênio Puppo. Duração: 81 min. Classificação: 12 anos. Horários alternativos: 29 de janeiro, domingo, às 13h15.

Domingo, 29/01

18h30 – “Cartas ao Mundo” (Série) – Episódio: “Mercadoria”

O capítulo intitulado "Mercadoria" mostra a transformação dos cidadãos em consumidores, questionando os valores humanos. A partir da revolução industrial, o desenvolvimento tecnológico viabilizou a fabricação de produtos em larga escala e, consequentemente, fez surgir o homem/consumidor. A série utiliza a obra do cineasta Glauber Rocha como elemento condutor da narrativa. Direção: Bia Lessa. Duração: 50 min. Classificação: Livre. 

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