Aline Midlej e Rodrigo Bocardi comentam suas estreias na transmissão dos desfiles de São Paulo

Divulgação Globo/Daniela Toviansky

O carnaval Globeleza, a festa de todo mundo, a partir desta sexta-feira, 17 de fevereiro, volta a exibir novamente para todo o Brasil os desfiles das escolas de samba do grupo especial de São Paulo e a transmissão ganha uma nova dupla de apresentadores: Aline Midlej e Rodrigo Bocardi. Os dois estreantes fizeram um reconhecimento da área, sagrada para muitos sambistas, no Anhembi, e falaram sobre a expectativa para a festa.  ''Espero honrar a trajetória do carnaval de São Paulo, minha terra, com o mesmo  amor que tenho sentido a cada visita nos barracões'', comentou Aline, ao lado do colega pronto para revelar uma faceta menos conhecida do público. “O que me motivou a aceitar esse convite, primeiramente, foi a questão de ter a possibilidade de extravasar esse meu lado descontraído de trabalho, que existe um pouco no ‘Bom Dia São Paulo’, no ‘Bom Dia Brasil’, mas sempre com alguma limitação que o próprio jornalismo requer. O carnaval nos abre uma possibilidade maior de interação e proximidade com o público”, acredita ele. 
 
Na sexta-feira, dia 17, e no sábado, dia 18, a transmissão começa após o ‘BBB23’, e Aline e Bocardi ainda terão a companhia de Ailton Graça, Alemão do Cavaco e Celso Viáfora, que fazem os comentários sobre o desempenho de cada escola. Confira abaixo as entrevistas exclusivas da nova dupla de apresentadores do carnaval de São Paulo.  
 
Como é sua relação com carnaval? 
 Aline Midlej: O carnaval compõe minhas melhores lembranças de infância, uma paixão desde quando meu pai me levava aos bailes com ele, na Bahia, e lá estava eu cheia de purpurina, vestidos com uma saia de tule bem espevitada. Tenho provas! (risos). Já adulta, além de curtir a festa, me conecto muito com a identidade cultural do carnaval, que fala sobre nós, sobre gente, nossa história é desafios. E essa grande festa está cada vez mais olhando para as realidades do país e isso é muito potente. Amplificar essa magia para o Brasil com a minha voz e coração é um presente. 

Rodrigo Bocardi: Minha relação com o carnaval até então tinha sido nas transmissões como repórter, na maioria das vezes na concentração, na bateria, envolvimento de algumas reportagens no calor do desfile. Com esse compromisso de fazer a narração do carnaval de São Paulo, fui me aprofundar, ouvir as histórias das escolas, do samba, do enredo de cada uma delas. E é um aprendizado, preciso fazer um agradecimento por tanta riqueza compartilhada. Fico até emocionado e agradecido por tudo isso. Deveria ter me aprofundado mais no carnaval desde sempre. Estou fascinado com o que eu tenho ouvido agora, tanta pesquisa, tanto conhecimento, tanto estudo numa arte tão rica que é o carnaval. Estou feliz e com o compromisso de aprender cada vez mais e compartilhar isso com o público. Botei na cabeça, que meu objetivo é tentar fazer com que pessoas, que como eu que não dedicaram tanto tempo ao conhecimento do carnaval, possam fazer isso, porque é fascinante. 
   
Já desfilou? 
Aline Midlej: Nunca! Já recebi convites, mas sempre havia alguma incompatibilidade. Esse ano mesmo a Viradouro me convidou para desfilar num carro que irá homenagear personalidades pretas, mas a agenda em São Paulo inviabilizou. Uma experiência a ser concretizada! 

Rodrigo Bocardi: Não desfilei, apenas assisti, mas agora estou começando a ficar com vontade. Nessas visitas que eu fiz aos barracões, comecei provar algumas fantasias, fazer umas brincadeiras ali, e fora que você vai entrando nesse clima todo e dá vontade. Eu acho que depois de fazer uma narração de uma noite inteira de várias escolas, acho que isso esse desejo só vai aumentar. 
  
Como foram as visitas aos barracões?
 Aline Midlej: Eu imaginava que seria importante para a nossa preparação, mas foi muito mais que isso. É uma imersão nos enredos, nas trajetórias das escolas, mas, também, nesse universo carregado de paixão e criatividade. É lindo ouvir os carnavalescos, o caminho das suas criações e imaginar isso se construindo na Avenida. Fui a um ensaio técnico também, o que completou a missão. Carnaval é amor e tudo tem uma razão de ser, para entender é preciso vivenciar de verdade. 

Rodrigo Bocardi: As visitas foram riquíssimas. Exatamente por esse conhecimento que você vai adquirindo pelo compartilhamento de tudo aquilo que essas escolas estudaram durante o ano todo e desenvolveram. O que me chama atenção é o tanto de dedicação e de busca pelo conhecimento para poder desenvolver o enredo escolhido pela escola e a transformação em um enredo, em um grande desfile. Isso requer muita criatividade, muito conhecimento e essas pessoas vão muito a fundo. Isso vai desde ala a ala. Cada uma guarda uma história, cada detalhe, cada ponto de costura tem a ver com a história ali, a ser contada, a ser desenvolvida. 
  
Chegou a conversar com outros apresentadores?
 Aline Midlej: Eu e Maju Coutinho trocamos algumas ideias antes da minha ida para São Paulo. Foi ótimo, sempre abre horizontes. Mas acho que acaba sendo uma entrega muito pessoal e particular de cada apresentador, o que garante personalidade e frescor pra transmissão. O público só ganha. Espero honrar a trajetória do carnaval de São Paulo, minha terra, com o mesmo  amor que tenho sentido a cada visita nos barracões.

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