Começa 'Cine Holliúdy' 3: Pitombas sob novo comando e Socorro atrás das grades

Divulgação Globo/João Miguel Júnior

Corrupção, prisão, romance e a chegada de uma criatura de outra dimensão marcam o início da nova temporada de 'Cine Holliúdy', que começa na noite desta quinta-feira, dia 27, logo após a novela ‘Travessia’. No primeiro episódio da série, enquanto o apaixonado Francis (Edmilson Filho) fortalece seus laços com Rosalinda (Larissa Goes), ao mesmo tempo em que foge de credores, Socorro (Heloisa Périssé), acusada de corrupção, é perseguida pelos moradores de Pitombas e acaba presa. 
  
A situação favorece Lindoso (Carri Costa), que lidera a oposição. Com a queda da rival, o então dono do armazém da cidade e presidente da Câmara Municipal assume a prefeitura ao lado da esposa, Belinha (Solange Teixeira), que vira primeira-dama. Com a mulher atrás das grades, Olegário (Matheus Nachtergaele), que apostou todas as fichas na construção da Nova Pitombas, sem sucesso, está com uma mão na frente e outra atrás. Sem condição de pagar pela fiança, ele decide recorrer ao Governador (Stepan Nercessian), mas o pedido custa caro, colocando os “Kennedy do Sertão” em muitas trapalhadas e falcatruas.  

Divulgação Globo/João Miguel Júnior

Enquanto isso, Francis, que está emocionalmente recuperado, já que encontrou um novo amor, ainda precisa dar um jeito na situação financeira. Com o cinema cada vez mais vazio e devendo dinheiro, ele acaba aceitando uma proposta nada convencional do Diabo (Alexandre Borges), que promete lucro ao cinemista em troca de sua alma. A criatura chega em Pitombas quando Francis já estava a caminho do banco para entregar o Cine. Após blefar, dizendo que pediria dinheiro até para o Capeta, um folheto surge, em meio a uma ventania, anunciando a proposta de um empréstimo que só poderia ser sobrenatural.  
  
Confira a entrevista com o ator Carri Costa, que dá vida a Lindoso: 
  
Conte sobre o seu personagem nesta terceira temporada. Como você o descreve e quais são os principais desafios que ele enfrenta? 
O Lindoso, praticamente, se apropria da prefeitura. Ele não é eleito prefeito, ele assume o cargo mediante a um grande problema que se abateu nas finanças durante a gestão de Socorro (Heloisa Périssé). O Lindoso é adaptável a esse novo momento porque ele é um comerciante, que tem suas ambições e vontades políticas e financeiras. Dá para perceber que ele faz coisas bem contundentes para conseguir os seus desejos. Nesta terceira temporada, Lindoso está muito dinâmico, mais ousado, espontâneo e obstinado com o poder. Agora, ele está realizando os sonhos dele, mas de forma muito confusa. Até porque ele não tem um aprofundamento teórico em gestão, só em administração de mercado. E, aí, a confusão rola solta na cabeça do homem, que acaba fazendo muita besteira. Mas Lindoso é uma delícia de se fazer.  
  
Como foi a sua preparação para viver esse personagem? E o trabalho com a equipe? 
Esse nosso grupo é como se fosse uma trupe de teatro, sabe? Tanto que a gente já colhe a cena com mais facilidade, já desenvolve o processo criativo porque os personagens, as personas, já existem. Uma vez que eles já existem e estão atuantes, tudo fica um pouco mais fácil. Mas a gente não deixa de ter expectativas com relação a cenas, aos personagens. Todo dia é uma coisa nova, um momento inusitado e isso é muito interessante.  
  
Como foram as gravações? Alguma curiosidade? 
Na terceira temporada, tivemos mais participação da figuração e eu acho isso maravilhoso. A figuração dos moradores de Pitombas se apropria do espaço. Eles se apropriam daquela cidade, da praça. Como estavam bastante habituados, foi de uma beleza as cenas que foram gravadas. Eu acho que essa terceira temporada está bonita, ágil, rápida e compatível com a segunda temporada. O meu personagem também está mais atuante por conta da prefeitura. 
  
O que o público pode esperar da terceira temporada? 
Como a comédia é a arte da surpresa, eu acho que o público da terceira temporada vai se surpreender muito com tudo e com todos, até com as participações. A gente percebe que se alterou um pouco a questão de não ter sempre a produção de um novo filme do Francis. O personagem do Diabo vai nos proporcionar uma surpresa atrás da outra. Eu acredito que as pessoas vão gostar tanto quanto gostaram das duas primeiras temporadas. Sempre vai haver algo inesperado por mais que a gente procure uma linha de continuidade daquela história do cinemista que é apaixonado pelo cinema e que briga com a televisão. Temos uma obra de arte nas mãos. 
  
Qual a importância da série nesses novos tempos que estão apontando? 
Na história da humanidade, a comédia sempre registrou momentos, épocas, situações, sejam elas sociais, culturais ou políticas, e eu acho que o Cine Holliúdy é mais retratista. Ele mostra conflitos muito pertinentes aos que vivemos hoje em dia, por mais que a série se passe na década de 70, quase na beirada da de 80. O recado, a gente dá através de uma dramaturgia primorosa, que nos coloca desafios atuais e bem genéricos também. Coisas que a humanidade vive diariamente, os conflitos existenciais do bem e do mal, a amostra do amor e do ódio, a inveja, a cobiça. Acho que a gente está na história da teledramaturgia brasileira como uma obra de arte muito significativa, representativa e emocional. 
  
Que balanço você faz sobre as temporadas de Cine Holliúdy até agora? 
Eu saí da gravação da terceira temporada, novamente, apaixonado. É uma renovação de paixão. Para mim, foi um presente porque fiz quarenta anos de teatro, quarenta anos que comecei nessa arte, viajando pelo Brasil inteiro e me apresentando em diversos lugares, aprendendo sempre. Sigamos. A terceira temporada vai ser mais um sucesso. 
 
‘Cine Holliúdy’ é uma série criada e escrita por Claudio Paiva e Marcio Wilson, baseada no longa-metragem homônimo escrito e dirigido por Halder Gomes e coproduzido pela Globo Filmes. A terceira temporada é escrita por Marcio Wilson com Péricles de Barros, Gabriela Amaral e Angélica Lopes, e colaboração de Marcelo Magano. A direção artística é de Patricia Pedrosa com direção de Halder Gomes e Renata Porto. A produção é de Erika da Matta e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.

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