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| Divulgação Record TV |
Nesta quinta-feira, 13/04, o Repórter Record Investigação viaja até os estados líderes do ranking em insegurança alimentar grave no país, Maranhão e Amapá, e mostra como a fome castiga principalmente crianças e adolescentes. São quase 14 milhões de meninos e meninas que não têm o que comer ou vivem com a incerteza permanente se terão a próxima refeição, de acordo com os últimos dados do UNICEF, o que compromete o desenvolvimento físico e intelectual, além de afetar a capacidade de aprendizagem.
A reportagem exclusiva é de Patrícia Ferraz, Giulia Gazetta, Natália Florentino e Wellington Farias.
O programa entrevista famílias que vivenciam o drama geração após geração. Como Adriana e o marido, moradores de São Luís, capital maranhense, que sabem o que é não ter comida no prato. Se no passado ambos tiveram uma infância de restrições, hoje o casal sofre com a falta de dinheiro para alimentar os quatro filhos. "Hoje nós temos arroz e apenas três colheres de feijão para cada um dos meus filhos", conta Adriana
Na casa de Maria, a chama do fogão improvisado com lata e carvão traz um alívio momentâneo. Não é de hoje que ela convive com a dúvida de como vai conseguir matar a fome dos seis filhos. Pedro, de nove anos, lamenta a escassez. "Eu gosto de arroz com ovo, mas eu queria comer uma carne de vez em quando", se queixa o menino.
Em Laranjal do Jari, no Amapá, segundo estado com mais pessoas em situação de insegurança alimentar, o Repórter Record Investigação encontra a família de Neuzirene. Mãe de oito filhos, ela e os quatro mais novos se sentam no chão para tomar café da manhã. "Nem sempre eu tenho dinheiro para comprar pão. Quando não tem pão, todo mundo só toma café preto pela manhã", revela.
E mais: a história de crianças que só vão à escola porque não têm comida em casa.
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