Série inédita aborda estreita relação entre o cinema e a Segunda Guerra Mundial

Divulgação Curta!

Durante a Segunda Guerra Mundial, houve uma expansão do cinema. Seja como propaganda ou como um escape para o duro cotidiano daqueles anos, a sétima arte esteve bastante presente na vida das pessoas. O próprio conflito em si, mesmo depois de seu término, foi assunto de dezenas de filmes. Essa estreita relação é o tema da série ''O Cinema e a Segunda Guerra'', inédita e exclusiva do canal Curta!. Dirigida por Lyndy Saville, a produção apresenta uma narrativa que costura entrevistas com especialistas, imagens da época e cenas de filmes.

O primeiro episódio, intitulado “Cinema, Som e Nazismo”, mostra que a representação de guerras pelo cinema começou antes. Em 1930, foi lançado “Nada de Novo no Front”, baseado no livro homônimo de Erich Maria Remarque que retrata a sina de jovens alemães enviados para batalhar — e morrer — nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial. O filme contava a rendição alemã naquele conflito, o que gerou indignação em um país onde o nazismo estava em plena ascensão. Mas a potência comunicativa do longa abriu os olhos de Hitler: era preciso usar o cinema como ferramenta para conquistar maior adesão popular. Nesse intuito nasceram filmes como “Triunfo da Vontade” e “Oympia”, ambos dirigidos por Leni Riefenstahl, que glorificavam o ditador e as premissas nazistas. 

Durante a Segunda Guerra, as produções de Leni Riefenstahl foram amplamente utilizadas como propaganda e tiveram um grande impacto na promoção da ideologia nazista dentro e fora da Alemanha. Os filmes foram exibidos em cinemas e em eventos públicos para promover o regime de Hitler e motivar as tropas alemãs. Além disso, "Triunfo da Vontade" também teve uma grande influência na linguagem e na estética cinematográfica, tornando-se uma referência para documentários políticos e de propaganda em todo o mundo.

Paralelamente, os estúdios de Hollywood inicialmente evitavam abordar o cenário político europeu. Essa tendência foi derrubada pelo filme “Confissões de Um Espião Nazista”, de Anatole Litvak, um lançamento ousado da Warner Bros, meses antes de a guerra eclodir em 1939, alertando para a ameaça que se aproximava. No ano seguinte, com o mesmo objetivo, estreava um clássico: “O Grande Ditador”, de Charles Chaplin, uma sátira a Hitler e a Mussolini. “Foi um grande risco para ele interpretar o ditador em forma de comédia”, comenta o crítico de cinema Derek Malcom. 

"O Grande Ditador" tem uma importância histórica significativa, pois foi lançado em um momento em que muitos países lutavam contra as forças do Eixo, lideradas pela Alemanha nazista, e precisavam de um incentivo para continuar a luta. O filme teve um grande impacto na opinião pública e é considerado um dos filmes mais importantes da história do cinema. Além de ser uma obra de arte em si, a obra ajudou a motivar os Aliados na luta contra o nazismo e a promover os valores da democracia e da liberdade. A partir de então, cada vez mais filmes começaram a ser produzidos sobre a Segunda Guerra, e vários são relembrados pelos especialistas entrevistados. 

A série “O Cinema e a Segunda Guerra” conta ainda com dois episódios que abordam a representação de momentos como o ataque à base de Pearl Harbor, o Holocausto e as bombas atômicas. A produção pode ser assistida também no Curta!On – Clube de Documentários, disponível na Claro TV+ e em CurtaOn.com.br. Novos assinantes inscritos pelo site têm sete dias de degustação gratuita de todo o conteúdo. A estreia é na Quarta do Cinema, 19 de abril, às 23h.

Curta! exibe o último episódio de ‘Asdrúbal trouxe o Trombone’

“Todo Prazer Quer Eternidade”, o 13º e último episódio da série "Asdrúbal trouxe o Trombone", a ser exibido no Curta!, apresenta um olhar íntimo sobre a influência do grupo de teatro na vida de seus integrantes e na história do teatro brasileiro, com seu humor inteligente e crítico. A produção, dirigida por Hamilton Vaz Pereira, lança luz sobre o universo criado pela trupe, com os seus personagens irreverentes, figuras emblemáticas e estética arrojada. Os espetáculos eram uma mistura de improvisação, experimentação e ousadia.

Em "Todo Prazer Quer Eternidade", Fernanda Montenegro, Fernanda Torres, Caetano Veloso, Fausto Fawcett, Chacal, entre outras personalidades, falam sobre a importância da companhia para suas carreiras e também para a cena artística brasileira. Abordam, ainda, como o grupo influenciou e abriu caminho para uma nova forma de fazer teatro, mais próxima das demandas da sociedade e comprometida com a construção de uma cultura mais democrática e plural. 

Cacá Diegues e Heloisa Buarque de Hollanda, por exemplo, contam como esse movimento ajudou a criar as novas abordagens de teatro, mais próximas das massas e das ruas. As apresentações do grupo tinham a capacidade de criar um diálogo direto com o público. O episódio também afirma que o legado pode ser visto em grupos de teatro por todo o país, que continuam a explorar as possibilidades de dialogar com o público de forma criativa e envolvente.

Hamilton Vaz Pereira, fundador do grupo e diretor da produção, encerra explicando a origem do nome dado por ele. “É uma frase de Geraldo Casé. Ele tinha vários títulos que gostava de dizer com Regina, e eu o ouvia falar essas frases mágicas, gostava muito e pensava: ‘isso vai me servir um dia’. Quando a gente precisou de um nome para a bela e forte trupe, eu falei: Asdrúbal Trouxe o Trombone”, explica o diretor. 

Todos os episódios de "Asdrúbal trouxe o Trombone" estão disponíveis no Curta!On – Clube de Documentários, que pode ser acessado na ClaroTV+ ou no site CurtaOn.com.br A exibição do episódio é na Terça das Artes, 18 de abril, às 23h30.

Segunda da Música (MPB, Jazz, Soul, R&B) – 17/04

22h – “Nelson Freire” (Documentário) 

O documentário acompanha a rotina do pianista mineiro Nelson Freire na intimidade de sua casa e em salas de concerto, desde o primeiro contato com os pianos desses locais até a recepção dos admiradores no camarim. A singularidade do filme está na ausência de depoimentos sobre Nelson. Não há testemunhos de amigos ou parentes, de outros músicos, de críticos e nem de admiradores. A exceção é a renomada pianista argentina Martha Argerich, que manteve com Nelson — morto em 2021 — uma amizade de mais de quatro décadas. Em foco, está a intimidade do artista, que surgiu como menino-prodígio no interior de Minas Gerais e se tornou um dos mais consagrados pianistas clássicos da atualidade. “Nelson Freire” foi filmado no Rio de Janeiro, em São Paulo, na França, na Bélgica e na Rússia, entre maio de 2000 e agosto de 2001. Direção: João Moreira Salles. Duração: 107 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 18 de abril, terça-feira, 02h e às 16h; 19 de abril, quarta-feira, às 10h; 23 de abril, às 21h.

Terça das Artes (Visuais, Cênicas, Arquitetura e Design) – 18/04

23h30 – “Asdrúbal Trouxe o Trombone” (Série) – Episódio: “Todo Prazer Quer Eternidade”

De onde surgiu o nome Asdrubal Trouxe o Trombone? O diretor Hamilton Vaz Pereira responde essa e outras questões. O episódio aborda a importância do grupo, a influência da escola do Asdrúbal na vida de seus integrantes e os recortes de suas vidas hoje. Direção: Hamilton Vaz Pereira. Duração: 29 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 19 de abril, quarta-feira, às 03h30 e às 17h30; 20 de abril, quinta-feira, às 11h30; 22 de abril, sábado, às 10h30; 23 de abril, domingo, às 18h.

Quarta de Cinema (Filmes e Documentários de Metacinema) – 19/04

23h – “O Cinema e a Segunda Guerra” (Série) – Episódio: “Cinema, Som e Nazismo”

A Segunda Guerra Mundial e o cinema estão inextricavelmente ligados. Os filmes, nesse período, foram feitos para aumentar a moral do público e como uma forma altamente eficaz de propaganda. Apesar dos perigos dos bombardeios, a frequência ao cinema aumentou durante os anos de guerra, pois o público procurava qualquer chance de escapar da dura realidade da época. E muito depois do fim da guerra, os diretores continuaram a retornar ao assunto, a ponto de grande parte do conflito ter sido levado para a tela grande; os horrores e o heroísmo; as grandes batalhas e as incríveis histórias pessoais. Este episódio analisa as consequências da Primeira Guerra Mundial e alguns dos primeiros filmes feitos quando a indústria cinematográfica finalmente chega. “Nada de Novo no Front” e “A Grande Ilusão” foram os primeiros a discutir o assunto, ambos sendo antiguerra. Nos EUA, Chaplin ousa enfrentar a censura norte-americana com sua obra-prima “O Grande Ditador”. Direção: Lyndy Saville. Duração: 52 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 20 de abril, quinta-feira, às 03h e às 17h; 21 de abril, sexta-feira, às 11h; 22 de abril, sábado, às 15h30; 23 de abril, domingo, às 23h. 

Quinta do Pensamento (Literatura, Filosofia, Psicologia, Antropologia) – 20/04

22h25 – “Cacaso na Corda Bamba” (Documentário) 

Filho de uma família rural e destinado a trabalhar com criação de gado, Antonio Carlos de Brito encontrou na poesia um sentido para a vida, transformando-se em Cacaso. O artista multifacetado, que incendiou a juventude carioca em aulas e discussões sobre a arte, mudou a poesia brasileira, sendo um dos precursores do movimento marginal. Irônico e perspicaz, Cacaso foi responsável por reunir um grande número de artistas e intelectuais em projetos e parcerias, deixando um indiscutível legado literário e musical. Direção: José Joaquim Salles e Ph Souza. Duração: 88 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 21 de abril, sexta-feira, às 02:25 e às 16h25; 23 de abril, domingo, às 15h30.

Sexta da Sociedade (História Política, Sociologia e Meio Ambiente) – 21/04

23h – “Mitos da História” (Série) - Episódio: “O Plano Marshall Salvou a Europa?”

A série questiona crenças populares sobre personagens famosos (ou infames) e momentos importantes da história mundial. Neste episódio, o tema é o Plano Marshall, considerado por muitos como um mecanismo que resgatou a Europa da miséria e do caos instalados pela Segunda Guerra Mundial. Na verdade, isso é um mito. Há tempos, especialistas questionam sua utilidade. Direção: Christiane Ratiney. Duração: 52 min. Classificação: 12 anos. Horários alternativos: 22 de abril, sábado, às 12h30; 23 de abril, domingo, às 18h30.

Sábado, 22/04

22h - “O Sal da Terra” (Documentário) 

Nos últimos 40 anos, o fotógrafo Sebastião Salgado tem viajado através dos continentes, aos passos de uma humanidade sempre em mutação. Ele testemunhou alguns dos principais eventos da nossa história recente: conflitos internacionais, a fome e o êxodo. Ele agora embarca na descoberta de territórios imaculados, da flora e da fauna selvagem e de paisagens grandiosas em um enorme projeto fotográfico. Direção: Wim Wenders e Juliano Ribeiro Salgado. Duração: 110 min. Classificação: 12 anos. Horários alternativos: 23 de abril, domingo, às 13h30.

Domingo, 23/04

20h – “Expedição Roosevelt Rondon” (Documentário)

Um dos presidentes mais importantes da história dos Estados Unidos e um dos militares mais consagrados pelas forças armadas brasileiras se uniram na que seria uma das maiores aventuras das vidas de ambos. Em 1914, Theodore Roosevelt e Cândido Rondon, conhecido como Marechal Rondon, partiram numa expedição científica batizada de Roosevelt-Rondon, ao lado de uma equipe de exploradores — inicialmente, eram 22 pessoas, entre elas Kermit Roosevelt, filho do ex-mandatário. Este documentário apresenta a narrativa de estudiosos brasileiros e estrangeiros sobre a viagem, que visava a percorrer o Rio da Dúvida — descoberto pelo próprio Rondon anos antes — para aferir se este era ou não um afluente do Rio Amazonas. Os dois líderes também queriam descobrir e catalogar espécies nativas de plantas e animais. O rio, que passou a se chamar “Rio Roosevelt”, encontra-se em plena selva amazônica, em uma região bastante remota. Direção: Juliana Baraúna. Duração: 56 min. Classificação: Livre. 

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