'Profissão Repórter' revela quais as drogas mais usadas atualmente e os impactos na saúde da população

Divulgação Globo

Há um ano, o 'Profissão Repórter' registrou o consumo de drogas K nas ruas de São Paulo. Na época, essas drogas eram pouco conhecidas e ainda não havia dados ou estudos sobre seus efeitos a longo prazo. De lá pra cá, o consumo dessas substâncias se alastrou e o impacto das drogas K na vida de crianças e jovens usuários tem se mostrado assustador. O ‘Profissão Repórter’ desta terça-feira, dia 24, vai mostrar o crescimento do consumo de drogas K e outras substâncias e acompanhar uma pesquisa da Unicamp que vai guiar o Ministério da Justiça na implementação de políticas antidroga.
 
O terminal Corinthians-Itaquera, na zona leste de São Paulo, foi tomado por usuários de drogas K. Com a ajuda de voluntários da ONG Gente de Perto, que oferece cuidados a crianças e adolescentes dependentes químicos, a repórter Danielle Zampollo vai à procura de um menino de apenas 11 anos, que conheceu há um ano. Danielle também mostra como funciona o HUB de cuidados em crack e outras drogas, um serviço público que fica no centro de São Paulo. Dados do HUB mostram que um em cada cinco pacientes é usuário de drogas K. A repórter ainda acompanha a internação de três jovens usuários e a esperança de mães e avós de vê-los livres das drogas.
 
Uma equipe de pesquisadores da CIATox, Centro de Informação e Assistência Toxicologia da Universidade Estadual de Campinas, liderada pelo professor José Luiz da Costa, começou uma pesquisa em festas, festivais e shows pelo país para saber quais substâncias ilícitas são consumidas nestes eventos. O repórter Chico Bahia e o repórter cinematográfico Fernando Grolla acompanham a coleta e conversam com pessoas que participaram do teste. 
 
“O mais curioso dos relatos é que as pessoas que toparam participar da pesquisa aceitaram pelo receio de terem tomado outra substância, desconfiadas da origem e qualidade da droga ingerida. As pessoas de fato não sabem o que estão consumindo”, conta o repórter Chico Bahia. Na última pesquisa, realizada entre 2018 e 2020, apenas 31% das declarações coincidiram com as substâncias identificadas em laboratório. De acordo com o professor responsável pela pesquisa, os dados gerados vão guiar o Ministério da Justiça na hora de implementar políticas antidrogas, e as informações podem ajudar o SUS a ter mais sucesso no tratamento de intoxicações e overdose.
 
O repórter André Neves Sampaio e o repórter cinematográfico Alex Gomes contam a trajetória de recuperação de João Vítor, um jovem de 23 anos que está no seu primeiro emprego como atendente. A conquista do trabalho é uma vitória após anos de tratamento contra a anemia falciforme, causada pelo uso indiscriminado de medicamentos, que transformou João num dependente químico de analgésicos opioides. O uso crescente desta classe de medicamentos no Brasil preocupa os especialistas, principalmente quando o uso da droga é recreativo. 
 
Os EUA vivem o pico da epidemia de mortes por opioides de toda sua história. Só esse ano, mais de 100 mil pessoas morreram por overdose no país e mais de 60% dessas mortes foram causadas pela mesma droga - o Fentanil. A droga é a principal causa de morte de americanos com menos de 50 anos. Para mostrar a situação por lá, a repórter Mayara Teixeira e o repórter cinematográfico Alex Carvalho vão ao Bronx, bairro com a maior taxa de mortalidade por overdose em Nova Iorque, para conversar com usuários e organizações que oferecem programas de redução de danos.
 
O ‘Profissão Repórter’ vai ao ar na noite de terça-feira, dia 24, logo após ‘Todas as Flores’.

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