GloboNews exibe documentário inédito sobre as 24 horas do dia 8 de janeiro de 2023

Divulgação Globo/ Henrique Picarelli

Há um ano o Brasil sofria um dos maiores ataques à nossa democracia, quando uma multidão de vândalos invadiu e depredou as sedes dos Três Poderes em Brasília. O que aconteceu naquelas 24 horas do dia 8 de janeiro de 2023? Como as autoridades se articularam para dar uma resposta diante dos ataques às instituições? Quais decisões foram tomadas para garantir a democracia? Todo esse bastidor será contado no documentário '8/1 – A democracia resiste', que estreia na GloboNews no dia 7 de janeiro, às 23h30. Conduzido pela jornalista Julia Duailibi, o longa reconstitui hora a hora os momentos cruciais desse dia histórico e as tomadas de decisão que garantiram nossa democracia.  
  
''O ineditismo gira em torno de dois polos que conduzem nossa narrativa: a sala de situação de Lula em Araraquara para definir a resposta e um encontro tarde da noite entre ministros civis com o comandante do Exército. Aquilo foi muito tenso. E, por pouco, aquela negociação, feita para esvaziar o acampamento dos manifestantes na frente do QG do Exército, não degringolou'', conta Julia. O filme mostra também uma imagem exclusiva do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, conversando com o então ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Gonçalves Dias, sobre os ataques que aconteciam naquele exato momento.   
  
O documentário traz ainda imagens inéditas da destruição provocada pelos golpistas e depoimentos exclusivos. Durante seis meses, a equipe da GloboNews ouviu personagens que viveram os momentos de tensão daquele domingo e entrevistou autoridades como o presidente Lula; o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre Moraes; os ministros da Justiça, Flávio Dino, da Defesa, José Múcio Monteiro, da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; o vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo; o interventor do Distrito Federal, Ricardo Capelli; e o prefeito de Araraquara, Edinho Silva; além de integrantes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da segurança do Senado e das forças de segurança do Distrito Federal. A produção também conversou com militares, que não quiseram gravar entrevista.    
  
A equipe também refez alguns caminhos com os agentes de segurança que participaram da contenção dos atos golpistas no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal (SFT).   
  
'8/1 – A democracia resiste' é um filme de Julia Duailibi e Rafael Norton, que também dividem direção e roteiro; e tem produção de Jéssica Valença, Henrique Picarelli, Carolline Leite e Bárbara Carvalho.  
 
O documentário '8/1 – A democracia resiste' estreia na GloboNews no dia 7 de janeiro, às 23h30, e será reexibido na segunda-feira, dia 8, às 21h. Ele também ficará disponível no Globoplay para todos os assinantes da plataforma, e não só para os assinantes Globoplay + Canais. 
 
Entrevista com Julia Duailibi:   
  
Como surgiu a ideia de fazer o documentário e o que mais te impressionou durante as gravações?   
A ideia surgiu logo nos dias após a invasão à sede dos Três Poderes. Era evidente que aquele acontecimento tinha sido muito grande. Que tinha ali algo histórico e que precisaríamos documentar com calma e profundidade. O que mais me impressionou durante as filmagens foram as histórias de bastidor entre as pessoas que ocupavam os cargos mais importantes do país naqueles dias. O que uma falou para outra. A história que estava para além daquelas imagens que inundaram as TVs de todo o mundo. Eu queria saber como tinha sido a cadeia de comando, como tinha se dado internamente, nos meandros do poder, o processo de defesa da democracia. Como o presidente soube? Quem falou para ele? O que o ministro fez? Para quem o senador ligou? Esse bastidor do poder, que é o que a gente cobre tão bem na GloboNews, está todo no filme.   
  
O que o documentário traz de novidade?  
Olha, tem muita coisa nova no filme, como imagens que não vieram a público. O ineditismo gira em torno de dois polos que conduzem nossa narrativa: a sala de situação de Lula em Araraquara para definir a resposta e um encontro tarde da noite entre ministros civis com o comandante do Exército. Aquilo foi muito tenso. E, por pouco, aquela negociação, feita para esvaziar o acampamento dos manifestantes na frente do QG do Exército, não degringolou.   
  
Quanto tempo vocês levaram para produzir o documentário?   
A gente demorou seis meses para produzir tudo. A equipe é sensacional. Tive comigo um grande documentarista, que é o Rafael Norton, peça fundamental na direção e no roteiro do filme. Fora todos que trabalharam na produção: Henrique Picarelli, Jéssica Valença, Bárbara Carvalho e Carolline Leite. Todo mundo super envolvido e animado com o filme. O mais difícil foi conseguir os depoimentos dessas autoridades envolvidas naquele dia, que é o coração da nossa narrativa. As agendas eram muito difíceis e muitas delas tinham receio de falar. Mas a gente conseguiu depoimentos inéditos, como o do ministro Alexandre de Moraes, que não costuma dar entrevista exclusiva. Além disso tem o presidente da República falando sobre o assunto exclusivamente para gente sob a ótica do que ele viveu naquele dia.   
  
O que você espera com esse filme?   
Nosso objetivo foi documentar esse bastidor da história recente do país, porque todo mundo viu as imagens, mas as pessoas não viram o que aconteceu entre quatro paredes. E é isso que a gente quer mostrar. Aproveitando também que essas histórias estão ainda frescas, com seus detalhes na cabeça dos personagens que a viveram.   

Anderson Ramos

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