No Traz a Pipoca, podcast do Telecine, Gabriela Loran destaca a importância de temáticas queer no audiovisual

Daniel Ribeiro e Gabriela Loran na gravação do 'Traz a Pipoca'.
Foto: José Bismarck/Telecine/divulgação

No mês em que se comemora o orgulho LGBTQIAPN+, o Telecine convida para o podcast Traz a Pipoca a atriz Gabriela Loran ('Renascer', 'Arcanjo Renegado') e o diretor Daniel Ribeiro (‘Hoje Eu Quero Voltar Sozinho’). Eles conversaram com a apresentadora Bruna Scot sobre seus novos projetos, compartilharam experiências profissionais e vivências pessoais e discutiram a importância de dar visibilidade a histórias e temáticas queer no audiovisual. O episódio estreia no dia 13 de junho, quinta-feira. 

Gabriela Loran, atriz trans que vem marcando presença em produções de grande sucesso como ‘Arcanjo Renegado’ e ‘O Último Animal’, destacou que personagens LGBTQIAPN+ vêm ganhando cada vez mais espaço em séries e filmes ao redor do mundo. Mas ainda há muito a ser conquistado: “É preciso colocar esses personagens em papéis de protagonismo”, ressaltou.

Prestes a voltar aos cinemas com ‘13 Sentimentos’, filme que escreveu e dirigiu, Daniel Ribeiro contou um pouco sobre o processo de criação por trás da obra. O longa, livremente inspirado em vivências próprias, estreia no dia 13 de junho nos cinemas. A história acompanha João, romântico cineasta que adentra uma busca por novas relações e pelo autoconhecimento após o término de um relacionamento de dez anos. Ribeiro, que também dirigiu o renomado filme de romance ‘Hoje Eu Quero Voltar Sozinho’, conversou com Gabriela sobre a presença de histórias gays e trans em narrativas audiovisuais contemporâneas. 

Sobre possibilidades de novos personagens, Gabriela Loran concordou que já está mais do que na hora de artistas da comunidade LGBTQIAPN+ receberem papéis diversificados e multifacetados. “Eu estou muito cansada de trabalhar em cima de estereótipos. Eu quero viver todos os tipos de personagens e entender as complexidades que eles têm”. A atriz, que em ‘Renascer’ interpreta a personagem Maitê, contou que foi a primeira vez em uma novela que um núcleo de amigos com personagens transexuais foi ilustrado compartilhando carinho e parceria. “Isso é muito importante, porque mostra a gente nesse lugar do afeto, felicidade e troca.”

Os dois apontaram que a representatividade é um processo que também deve acontecer por trás das câmeras. Ao empregar cineastas e profissionais de diferentes sexualidades e expressões de gênero, é possível tecer narrativas mais convincentes e honestas. “É sobre acolhimento e pertencimento: quando os realizadores têm essa vivência, entregam efetivamente o que eles têm a partir do que viveram.” disse a atriz, ao conversar com Ribeiro sobre a maior diversidade das equipes de hoje em dia. “Meu objetivo sempre foi ser um espelho, para que os jovens LGBTs pudessem se ver representados”, afirmou o diretor ao falar sobre a visibilidade que o cinema pode proporcionar. 

Anderson Ramos

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