Curta! estreia documentário inédito ''Segunda Guerra Mundial: Operação Barbarossa'' no dia 19 de setembro

Dcoumentário narra a invasão da União Soviética, sob o comando de Hitler.
Crédito: Divulgação/Curta!

Confiantes pelas conquistas na Segunda Guerra até então, as tropas alemãs se preparam para uma operação secreta no Leste Europeu no verão de 1941. Presunçosos de uma vitória certa, a invasão da União Soviética, porém, daria início não só a derrocada nazista, mas traria consequências para o resto do século XX. Os detalhes de um dos episódios mais importantes do conflito são estudados no inédito documentário em duas partes ''Segunda Guerra Mundial: Operação Barbarossa''. A produção estreia com exclusividade no Curta! e faz parte da programação especial no canal e no streaming CurtaOn que marca os 80 anos do fim da Segunda Guerra.

Com produção da ARTE France e direção de Thomas Sipp, o documentário conta a história da invasão da União Soviética a partir de rico material. Junto a imagens coloridas em vídeo, cartas e diários de civis e de soldados que vivenciaram os horrores e as tensões do confronto, a produção traz mapas, gráficos e ilustrações que ajudam a contar a história da mais sangrenta disputa da Segunda Guerra, com mais de 6 milhões de mortos.
 
Enquanto os alemães aproveitam um verão tranquilo, animados com as vitórias rápidas e a conquista da França, Bélgica, Holanda, entre outros países, os objetivos militares e ideológicos de Hitler se voltavam para o território que julgavam fundamental para suas aspirações. ''O comunista não é um camarada. Deve ser uma guerra de aniquilação e se não a abordarmos dessa maneira, daqui a 30 anos, o comunismo nos enfrentará novamente'', justificava o ditador em discurso na época e mostrado no filme.

A primeira parte do filme, intitulada 'Verão', mostra a evolução dos ataques e detalha as estratégias. Arquivos de militares que estiveram no campo de batalha relatam a expectativa com a iminência da ofensiva e a moral do exército alemão, que partira com quase quatro milhões de soldados para o Leste. Um tenente de infantaria descreve, em carta, os primeiros dias de ataque.

''Tudo o que temos de fazer é atacar. Avante e sempre avançando, enquanto nossa artilharia explode os russos com tiros, explosivos, aço, bombas e projéteis. Não há dúvida de que, daqui a quatro ou cinco semanas, fincaremos nossa bandeira no Kremlin e a suástica voará sobre Moscou'', diz.
 
O documentário também capta a incredulidade soviética. Quando os nazistas violaram o tratado de não-agressão, assinado dois anos antes, os soldados do Exército Vermelho se viram de uma hora para outra nos vagões que os transportavam para a guerra, tratada no país como a Grande Guerra Patriótica.
 
As imagens e os relatos mostram o desamparo, a aflição e a incerteza. A produção denuncia a violência contra a população civil e os judeus, abordando o início de programas de extermínio em massa.
 
''Acredito que a guerra que os nazistas estão travando contra a URSS seja o começo de seu fim. Pelo menos sabem que é o inimigo. Sempre fui antinazista e sempre vi o Terceiro Reich como inimigo'', relata o combatente Georgy Efron, que manteve um diário até sua morte, em batalha, em 1943.
 
''Segunda Guerra Mundial: Operação Barbarossa'' é uma produção da ARTE France. O filme, com duas partes de 52 minutos, também pode ser visto no CurtaOn – Clube de Documentários, disponível no Prime Video Channels, da Amazon, na Claro TV+ e no site oficial da plataforma (CurtaOn.com.br). A estreia é no dia temático Sextas de História e Sociedade, 19 de setembro, às 22h.

Obras de artistas modernistas brasileiros em Londres, para ajudar na luta contra o nazifascismo
Crédito: Divulgação/Curta!

Documentário 'Arte da Diplomacia' conta a história da exposição modernista brasileira em Londres na 2ª Guerra
 
Durante a Segunda Guerra Mundial, enquanto as frentes de batalha na Europa causavam estragos e mortes, Londres, uma das cidades mais bombardeadas no conflito, recebia um suspiro em forma de arte e compromisso de paz. E é essa história, de como 70 artistas modernistas brasileiros levaram suas obras para a capital inglesa a fim de ajudar na luta contra o nazifascismo, que é contada no documentário ''Arte da Diplomacia'' exibido no Curta!.
 
Viabilizado pelo canal através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), o longa foi produzido pela Anti Filmes, Boulevard Filmes e Donna Features. Com relatos únicos de personalidades como a crítica Aracy Amaral e a historiadora Anita Leocádia Prestes e com imagens de arquivo, o documentário apresenta os motivos, os ideais, as estratégias e as consequências de expor ao mundo a arte brasileira moderna naquele momento.
 
''O que me chamou a atenção era o aspecto diplomático da iniciativa. Ela foi capitaneada por Osvaldo Aranha, que era o chanceler, e que esteve por trás do envio das tropas brasileiras para a Itália. Havia o objetivo claro de reposicionar o Brasil no imaginário e no sistema internacionais. Tratou-se de iniciativa de soft power'', explica o diplomata e pesquisador Hayle Melim Gadelha.

O diretor Zeca Brito recorre às origens das relações entre o Brasil e o Reino Unido e ao contexto de dificuldades políticas que os próprios artistas sofriam durante o Estado Novo de Getúlio Vargas para mostrar como a exposição serviu a vários propósitos. Entre eles, obter prestígio internacional e mostrar ao mundo que o país chegava a uma nova era, deixando de ser um país exportador de matérias-primas para ser uma nação com peso e importância no campo das ideias.
 
''Essa coleção demonstra muito bem que não existe uma única arte brasileira, demonstra claramente a vivacidade de modelos estéticos e provocações estéticas. Se alguém fosse lá à procura de um Brasil, sairia compreendendo que havia 50 Brasis, ou muito mais. Porque cada uma daquelas obras, daqueles artistas, tinha um traço muito característico, uma autonomia artística muito grande'', afirma Vinicius Mariano de Carvalho, professor associado de Estudos Brasileiros no Brazil Institute do King's College London.
 
Além de criar e fortalecer laços através das artes, o trabalho diplomático da exposição em Londres contribuiu diretamente na luta contra o Eixo na Segunda Guerra. Sucesso de público, com mais de 100 mil visitantes na Royal Academy, e de crítica, se estendendo para outras sete cidades, o valor arrecadado pela venda das obras foi doado à Força Aérea Britânica, que desempenhava importante papel no conflito.

O documentário explora a função política e social das artes, destacando como artistas e obras foram selecionados não só pelo critério do talento, mas também num intuito de provocação e reafirmação de valores humanitários. Se o nazismo considerava a arte moderna como um trabalho ''degenerado'', a exposição abria um novo campo de resistência contra o preconceito.

Mais de 160 obras de artistas consagrados como Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Heitor dos Prazeres, o único negro, e Carlos Scliar, judeu, comunista e gay, compuseram a mostra. Augusto Rodrigues, em depoimento pela ocasião da entrega dos trabalhos, definiu e exaltou o objetivo da iniciativa, fortalecendo os laços contra a extrema-direita.

''A presença dos nossos quadros em Londres representa a contribuição que viemos trazer ao esforço de guerra britânico. Como artistas, foi a melhor maneira que achamos de expressar aos ingleses a nossa admiração e solidariedade e esperamos que seja o nosso gesto apreciado no sentido moral e simbólico mais do que por seu valor material'', ressaltou.
 
''Arte Da Diplomacia'' é uma produção original do Curta!. A produção também está no CurtaOn – Clube de Documentários, disponível no Prime Video Channels, da Amazon, na Claro tv+ e no site oficial da plataforma (CurtaOn.com.br). A exibição é no dia temático das Terças das Artes, 16 de setembro, às 22h.

Segunda da Música – 15/09

22h30 - ''Uma Garota Chamada Marina'' (Documentário)

Com linguagem cinematográfica mista e roteiro não linear, o documentário musical ''Uma Garota Chamada Marina'' retrata a trajetória da cantora e compositora Marina Lima, que tem mais de 40 anos de carreira. O longa-metragem é composto por imagens de arquivos audiovisuais, imagens inéditas do acervo privado da artista, registros de ensaios, gravações e shows e entrevistas com a artista e pessoas que a cercam. Direção: Candé Salles Duração: 71 min Classificação: 12 anos. Horários alternativos: dia 16 de setembro, às 02h30 e às 16h30; dia 17 de setembro, às 10h30; dia 20 de setembro, às 15h40; dia 21 de setembro, às 22h30.

Terças das Artes – 16/09

22h– ''Arte da Diplomacia'' (Documentário)

Londres, 1944: em meio aos bombardeios da Segunda Guerra Mundial, a Arte Moderna brasileira era apresentada ao mundo pela primeira vez. Um gesto de diplomacia cultural que ficou esquecido por décadas, que uniu territórios e definiu o papel do país na luta contra o nazifascismo. Direção: Zeca Brito Duração: 90 min Classificação: 14 anos Horários alternativos: dia 17 de setembro, às 02h10 e às 16h10; dia 18 de setembro, Às 10h10; dia 20 de setembro, às 22h; dia 21 de setembro, às 15h40; dia 22 de setembro, às 02h.

Quartas de Cinema - 17/09

22h30– "Guarnieri'' (Documentário)

Gianfrancesco Guarnieri foi ator de grande sucesso na televisão, autor fundamental na história do teatro brasileiro e imagem-síntese do artista engajado. Ao mesmo tempo em que foi essa figura pública, esteve frequentemente ausente na esfera familiar. Contrariando os caminhos do pai, Flávio e Paulo, também atores, assumiram um total distanciamento entre arte, trabalho e política, privilegiando a família. A partir desses retratos geracionais, o diretor Francisco Guarnieri procura reconstruir a figura de seu avô distante. Valendo-se de materiais de arquivo íntimos e públicos, entrevistas e reencenações, o filme reflete sobre um passado ao mesmo tempo nacional e privado, e sobre o papel do indivíduo na sociedade, na arte e na família. Direção: Francisco Guarnieri Duração: 71 min Classificação: 12 anos Horários Alternativos: dia 18 de setembro, às 02h30 e às 16h30; dia 19 de setembro, às 10h30; dia 20 de setembro, às 12h30; dia 21 de setembro, às 18h30.

Quintas do Pensamento – 18/09

21h30 - ''O Nascimento de H. Teixeira'' (Documentário)

O nascimento da persona Heloísa Teixeira, desenhando um ''mapa astral'' deste parto simbólico, cuja gestação começa em meados do século 20, e atravessa mais de cinco décadas sob um céu revelador, rico de singularidades e rupturas. Em torno de Heloísa Teixeira orbitam poetas, periféricos, feministas e artistas de um Brasil diverso, todos antenados com o seu tempo e enredados por ela. Direção: Roberta Canuto Duração: 82 min Classificação: 12 anos Horários alternativos: dia 19 de setembro, às 01h40 e às 15h40; dia 21 de setembro, às 14h; dia 22 de setembro, às 0h30 e às 09h40.

Sextas de História e Sociedade – 19/09

22h - ''Segunda Guerra Mundial: Operação Barbarossa - Verão'' (Documentário) - INÉDITO E EXCLUSIVO

22 de junho de 1941. Sob o codinome “Barbarossa”, a Alemanha nazista invadiu a União Soviética. Nas primeiras horas do ataque, bombas choveram sobre os campos de aviação soviéticos na fronteira, abrindo caminho para a divisão "Panzer" e rompendo definitivamente o pacto de não agressão germano-soviético, assinado dois anos antes. Para os soviéticos, foi uma surpresa total. Direção: Thomas Sipp Duração: 52 min Classificação: 12 anos Horários Alternativos: dia 20 de setembro, às 02h e às 17h; dia 21 de setembro, às 21h30; dia 22 de setembro, às 16h; dia 23 de setembro, às 10h.

Sábado– 20/09

21h – ''O Cinema e a Segunda Guerra'' (Série) – Episódio: ''Cinema, Som e Nazismo''

A Segunda Guerra Mundial e o cinema estão inextricavelmente ligados. Os filmes, nesse período, foram feitos para aumentar a moral do público e como uma forma altamente eficaz de propaganda. Apesar dos perigos dos bombardeios, a frequência ao cinema aumentou durante os anos de guerra, pois o público procurava qualquer chance de escapar da dura realidade da época. E muito depois do fim da guerra, os diretores continuaram a retornar ao assunto, a ponto de grande parte do conflito ter sido levado para a tela grande; os horrores e o heroísmo; as grandes batalhas e as incríveis histórias pessoais. Este episódio analisa as consequências da Primeira Guerra Mundial e alguns dos primeiros filmes feitos quando a indústria cinematográfica finalmente chega. “Nada de Novo no Front” e “A Grande Ilusão” foram os primeiros a discutir o assunto, ambos sendo antiguerra. Nos EUA, Chaplin ousa enfrentar a censura norte-americana com sua obra-prima ''O Grande Ditador''. Direção: Lyndy Saville Duração: 52 min Classificação: Livre

Sábado– 21/09

19h50 - ''Dorivando Saravá, o Preto que Virou Mar'' (Documentário)

Ele foi o primeiro a cantar os orixás e a introduzir o tempo do candomblé na música popular brasileira. Desafiou a própria morte ao se entregar nos braços de Iemanjá e — Obá de Xangô consagrado que era — não morreu. Dorival Caymmi virou mar. É nessa linha poética que o novo documentário experimental em longa-metragem do diretor Henrique Dantas mergulha na vida do mais icônico compositor que a Bahia já produziu. ''Dorivando Saravá, o Preto que Virou Mar'' reúne depoimentos, lembranças e reflexões de artistas como Gilberto Gil, Tom Zé, Jussara Silveira, Tiganá Santana, Arlete Soares, Adriana Calcanhotto, entre outros que desfrutaram do privilégio de terem convivido com ele, ou que regravaram sua obra. O filme aborda conceitos presentes na vida e obra de Caymmi e apresenta falas reveladoras do compositor, garimpadas em antigas entrevistas radiofônicas, nas quais ele mostra alguns de seus posicionamentos estéticos e políticos. No documentário, Caymmi é representado como uma maneira de ser, de existir, de pensar. Direção: Henrique Dantas Duração: 88 min Classificação: Livre

Anderson Ramos

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