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| Foto: CNN Brasil |
O ex-jogador e comentarista esportivo Walter Casagrande, ídolo do Corinthians e voz marcante do futebol brasileiro, é o convidado do CNN Esportes S/A deste domingo (16), ás 21h15. Em uma entrevista marcada pela sinceridade e pelas opiniões contundentes, Casagrande fez críticas ao comportamento de Neymar, comentou o atual momento da Seleção Brasileira sob o comando de Carlo Ancelotti e analisou os desafios do Corinthians dentro e fora de campo.
Momento de Neymar
Sobre Neymar, o ex-atacante foi direto ao avaliar o desempenho e a postura do camisa 10. ''O Neymar não está conseguindo jogar no Campeonato Brasileiro. Como que você convocaria o Neymar? Hoje é absurdo, na minha opinião, dizer que os caras convocariam o Neymar. Ele está numa fase de negação, num universo paralelo. Ele cobra como se estivesse jogando muito bem, mas não está. Isso mostra que o cara está negando a atual condição dele'', afirmou.
Casagrande destacou ainda que o jogador não tem mais o mesmo vigor físico e precisa encarar sua realidade. ''O Neymar está pior hoje do que no começo do Campeonato Brasileiro. Ele sempre apostou que a técnica dele superaria qualquer deficiência física, só que o futebol mudou. Hoje é fácil roubar a bola dele, ele não tem velocidade, não tem explosão. E aí não dá pra jogar'', completou.
Trabalho de Ancelotti
O ex-comentarista também analisou o momento da Seleção Brasileira e elogiou o trabalho de Carlo Ancelotti, destacando a recuperação da conexão com os torcedores. ''A Seleção foi perdendo a identidade com o torcedor. O Ancelotti está conseguindo aos pouquinhos recuperar essa identificação, porque com ele os jogadores pararam de ter aquele comportamento distante'', disse.
Casagrande demonstrou otimismo com a nova geração de atletas e citou nomes que podem se destacar no Mundial de 2026. ''Minha expectativa é com Estêvão, Vinícius Júnior, Rodrygo, Vitor Roque. Esses caras jovens vão ser o diferencial'', afirmou.
Ao comentar a polêmica entre técnicos brasileiros e estrangeiros, Casagrande criticou a postura de alguns treinadores, mas reconheceu o potencial de novos nomes da safra nacional. ''O comportamento de alguns foi ruim, parecia um discurso de ódio. Mas vejo um futuro promissor em Rogério Ceni e Filipe Luís, que podem até, no futuro, treinar a Seleção. É uma geração mais moderna, de mentalidade diferente'', avaliou.
SAF no Corinthians
Ídolo histórico do Corinthians, Casagrande também falou sobre a situação do clube. ''O Corinthians tem que batalhar para pagar dívidas. Se não virar SAF, vai sofrer muito. O tamanho do Corinthians não é 13º lugar e só ganhar do Palmeiras. Tem que voltar a ganhar títulos importantes'', afirmou.
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