Em 2025, completam-se 30 anos desde o lançamento de TOY STORY, o primeiro longa-metragem de animação totalmente feito por computação gráfica, produzido pela Pixar Animation Studios. Estreado em 22 de novembro de 1995 nos Estados Unidos, chegando ao Brasil no começo de 1996, o título se tornou um marco na história do cinema e conquistou milhões de fãs ao redor do mundo.
Confira abaixo curiosidades sobre TOY STORY e as iniciativas realizadas no Brasil para comemorar os 30 anos do filme.
Celebrações com o público brasileiro
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| Esquerda: Jonas Rivera anunciando ''Toy Story 5'' durante painel da Pixar Animation Studios na D23 Brasil / Direita: Ação de Toy Story no Bola de Prata 2025 |
As ações comemorativas pelos 30 anos de Toy Story começaram na D23 Brasil, em novembro de 2024, com um painel especial que reuniu convidados da Pixar Animation Studios — marcando oficialmente o início das homenagens no país. Em seguida, Woody e Buzz fizeram uma participação surpreendente no Bola de Prata 2025, na ESPN, com um show inédito de ''Amigo Estou Aqui'', levando a franquia a um dos eventos esportivos mais tradicionais do Brasil.
Em junho de 2025, o público pôde vivenciar uma ativação junina inédita no Parque Villa-Lobos, em São Paulo. Inspirada no universo western de Woody e Jessie, a ação realizada em um truck temático trouxe espaços instagramáveis, atividades típicas, experiências para todas as idades e um showroom de produtos licenciados com compra via Mercado Livre — reforçando a conexão emocional dos fãs com os personagens. Já Mundo Pixar, que aconteceu de junho a novembro no Shopping Center Norte, contou com uma área exclusiva dedicada à franquia, além de produtos inéditos.
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| Ambiente inspirado em Toy Story no Mundo Pixar, em São Paulo |
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| Truck de Toy Story 30 anos no evento Família no Parque, no Parque Villa-Lobos |
A presença no varejo ganhou destaque com sinalização em mais de 150 lojas físicas pelo Brasil, páginas temáticas em e-commerces como a Amazon e quatro coleções especiais desenvolvidas em parceria com Levi’s, Funko, Natural One e Kings, além de mais de 500 SKUs da franquia Toy Story disponíveis nas principais lojas físicas e digitais. A campanha ainda contou com um squad de influenciadores e cobertura completa das ativações, ampliando o alcance nas redes, além de conteúdos temáticos nas redes sociais oficiais da Disney.
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| Collab Levi’s e Toy Story 30 anos |
Além disso, a Blitz da Rádio Disney levou dinâmicas interativas em uma ação na Avenida Paulista, enquanto a Oficina do Estudante promoveu uma campanha institucional temática inspirada nos 30 anos da franquia. Outras parcerias comemorativas também foram realizadas, como a campanha de marketing e pós-vendas da Volkswagen, que se uniu à celebração de 30 anos de Toy Story, intitulada ''Amizade que Vale+'' em uma colaboração com Disney/Pixar. A iniciativa reforçou valores como amizade e cuidado e inclui o sorteio de dois SUVs Tera — um para o cliente vencedor e outro para um amigo especial.
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| Assista ao comercial da Volkswagen: https://youtu.be/wPib3vWuKcU |
Por fim, no Disney+, os fãs podem maratonar os quatro filmes da franquia — Toy Story (1995), Toy Story 2 (1999), Toy Story 3 (2010) e Toy Story 4 (2019) — além de todos os curtas animados, como o especial Toy Story de Terror, enquanto se preparam para a aguardada chegada de Toy Story 5, que estreia em 18 de junho de 2026.
Um estúdio que chegaria ao infinito... e além!
Nos anos que antecederam a estreia de TOY STORY (1995), a Pixar Animation Studios era um estúdio emergente dedicado à produção de anúncios publicitários e curtas experimentais. Entre 1990 e 1991, o pequeno time de animadores — que incluía Andrew Stanton, Pete Docter e Jonas Rivera — começou a trabalhar no projeto que se transformaria em seu primeiro longa-metragem, após firmar um acordo com a Disney para produzir e distribuir pelo menos um filme de animação computadorizada.
Na época, três ideias foram apresentadas como possível primeiro projeto do estúdio: duas baseadas nos livros infantis ''James e o Pêssego Gigante'' e ''Bob the Dinosaur'', e a terceira, ainda não desenvolvida, sobre um par de brinquedos. A Disney deu sinal verde para a terceira opção.
TOY STORY (1995), o primeiro filme criado inteiramente com animação computadorizada, chegou às telonas cinco anos depois, tornando-se uma experiência única que estabeleceu as bases do que a Pixar Animation Studios representa hoje.
O ''grupo da garagem''
Sobre o espírito quase universitário que dominava o processo de desenvolvimento de TOY STORY, Pete Docter relembra: ''Era como se um grupo de pessoas estivesse fazendo um filme na própria garagem. Usávamos computadores que, na época, eram muito avançados e pouco conhecidos, mas fora isso, tudo era muito rudimentar. Íamos improvisando conforme avançávamos. Sentíamos que fazíamos aquilo simplesmente por diversão.''
Todos os integrantes do estúdio, na época, colocaram a mão na massa para dar vida à história, trabalhando em colaboração com a equipe da Disney até chegarem à versão final do roteiro, que depois se tornaria o filme. ''Além de usar uma tecnologia totalmente nova, uma das coisas que tentamos foi expandir os limites da narrativa. Naquele período, quando um filme era animado, assumia-se que seria um musical, cheio de certos clichês. Nós não queríamos isso'', completa Docter.
Personagens animados profundamente humanos
Com foco em Woody e Buzz Lightyear, a equipe trabalhou intensamente para aprofundar as personalidades dos protagonistas, infundindo neles características e particularidades dos próprios artistas. Nas primeiras versões da história, Woody já era leal, protetor e engenhoso, mas seus traços foram ganhando camadas à medida que o desenvolvimento avançava. “Ele tem medo de ser substituído'', observa Jonas Rivera sobre o personagem. ''Todos nós já nos sentimos assim em algum momento — seja no trabalho, seja em uma relação. E colocamos isso na história de Toy Story'', completa.
Docter também comenta sobre o aspecto enigmático de Woody: ''Parecia que ele tinha muitas facetas, muitos aspectos ainda por descobrir. Mesmo no primeiro filme, já era possível intuir que ele tinha um passado. Woody carrega algum trauma, alguma bagagem emocional''. A natureza profundamente humana de Woody, assim como a dos demais brinquedos, conectou instantaneamente com públicos de todas as idades e culturas. Rivera brinca: ''A ideia de que os brinquedos ganham vida sempre fascinou o público. Era como se todos dissessem: 'Claro! Isso confirma o que eu sempre imaginei sobre os brinquedos.'''
Quando finalmente chegou aos cinemas, TOY STORY foi um sucesso imediato e avassalador, arrecadando quase 400 milhões de dólares nas bilheterias ao redor do mundo. Hoje, trinta anos após aquele lançamento e já consolidada como uma franquia icônica, a história de Woody e Buzz segue atravessando gerações. Nesse sentido, Andrew Stanton conclui: ''Como os brinquedos são atemporais, essa é uma franquia com a qual você pode crescer. As pessoas que a viram quando eram crianças agora são pais e assistem com seus filhos. Criamos um mundo e um grupo de personagens que facilmente podem durar para sempre.''
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