Os imortais da Academia Brasileira de Letras. (Imagem/Divulgação) |
Na Quinta do Pensamento, 21, às 23h30, estreia no Curta! a série exclusiva “Imortais da Academia”. Com narração de Fernanda Montenegro, o programa detalha a inspiração e a fundação da instituição que teve o escritor Machado de Assis como primeiro presidente, além de contar as histórias de alguns dos mais importantes ocupantes das centenárias poltronas azuis. O primeiro episódio “Cadeira 1: Abaixo o tatibitate” destaca a trajetória de na Maria Machado, atual ocupante da cadeira número 1, e de alguns de seus antecessores. Um dos nomes mais importantes da literatura infantil no Brasil, ela foi a primeira autora de obras deste gênero a integrar a ABL. “Quando eu entrei para ABL, sentava do lado do Celso Furtado, que cochichava comigo sobre o que acontecia na sessão. Eu me sentia absolutamente privilegiada. Ele nem imaginava, mas tinha sido um ídolo meu de adolescência e isso era maravilhoso”, relembra Ana Maria.
Outros personagens são o fundador da instituição Machado de Assis; o filósofo Luís Murat, o escritor goiano Bernardo Élis - que derrotou Juscelino Kubitschek em sua única disputa perdida - e Adelino Fontoura, único patrono da ABL que não deixou nenhum livro impresso em vida. “Imortais da Academia” é uma produção exclusiva do Curta!, produzida pela Giros e financiada pelo Fundo Setorial Audiovisual, o FSA, gerenciado pela Ancine.
Na Quarta de Cinema, 20, às 21h, é a vez do episódio inédito da série “A Linguagem do Cinema”, idealizada e dirigida pelo cineasta baiano Geraldo Sarno. Em “A busca de um cinema artesanal e do sentimento”, a produção resgata a trajetória do cineasta Carlos Reichenbach desde a infância e o primeiro contato com o cinema até suas últimas produções, que reafirmam sua crença em um cinema carregado de sentimento e realizado com recursos artesanais.
A faixa “A Vida é Curta”, ainda na Quarta de Cinema, às 20h, traz a paranoia como tema. Abrindo a sessão especial “São”, de Pedro Severien, mostras as angústias de um casal em uma trama cheia de enigmas. Na sequência, a animação “Meu Medo”, de Murilo Hauser, traz como tema o medo infantil. Para encerrar a faixa, no curta “O Táxi de Escher”, de Aleksei Abib e Flavio Botelho, o personagem Carlos entra em um táxi com destino a Buenos Aires, porém acaba mergulhando em uma viagem espaço-temporal dentro de suas lembranças.
Na Segunda da Música, 18, às 21h45, o documentário “Vinicius”, de Miguel Faria Jr., reúne imagens de arquivo, entrevistas e interpretações de Vinicius de Moraes, autor de mais de 400 poesias e cerca de 400 letras de música. A produção apresenta depoimentos de Chico Buarque, Ferreira Gullar, Carlos Lyra, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Toquinho, entre muitos outros. Adriana Calcanhoto, Olívia Byington, Mariana de Moraes, Mart´Nália e Mônica Salmaso interpretam seus grandes clássicos enquanto Camila Morgado e Ricardo Blat, em encenação de um show sobre Vinicius, relembram textos e poesias sobre paixão, amizade, alegria, beleza, delicadeza e perdão – os temas preferidos do poeta.
Na Terça das Artes, 19, às 21h45, estreia no Curta! o documentário “Testemunha 4”, de Marcelo Grabowsky, que traz o registro de uma maratona teatral que durou 24 horas. A atriz Carla Ribas interpreta a testemunha 4, vítima dos campos de concentração de Auschwitz na peça “O interrogatório”, de Peter Weiss. O filme faz uma investigação da relação de uma atriz com o palco e com os bastidores ao longo do tempo, levando em consideração os fatores externos como a fome, o cansaço, o sono e a alta carga emocional.
Na Sexta da Sociedade, 22, quando é comemorado o Dia Mundial Sem Carro, estreia no Curta!, às 18h, a série exclusiva “Bike Amor”. Produzida pela Mobr Produções e dirigida por Michelle Chevrand, “Bike Amor” apresenta pessoas que adotaram a bicicleta como estilo de vida. No episódio de estreia, o produtor de eventos Tiago Leitman fala sobre o Passeio Completo, projeto no qual os ciclistas pedalam ao som de um triciclo musical. Criado na França, em 1997, com o objetivo de estimular a reflexão sobre o uso excessivo do automóvel, o Dia Mundial Sem Carro é celebrado em diferentes cidades do mundo, promovendo alternativas para a mobilidade urbana, como a bicicleta, e em defesa do meio ambiente.
Ainda na Sexta da Sociedade, às 22h30, é a vez do documentário “1930 – Tempo de Revolução”, de Eduardo Escorel, que traz registros do Rio de Janeiro nos anos 1920, quando era capital do país. Com imagens de arquivo e depoimentos de historiadores, o episódio se concentra no período em que os grandes proprietários rurais de São Paulo e Minas revezavam-se no comando da política do café com leite. Idealizada pelo produtor Cláudio Kahns e pelo cientista político André Singer, a produção pretende documentar as principais sublevações políticas vividas no país. O filme será exibido em três episódios. Neste primeiro, o diretor remete também a outros movimentos ocorridos antes da Revolução de 1930.
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