Cartunista Laerte é atração do Estação Plural na TV Brasil

(Imagem/Divulgação TV Brasil)
A cartunista Laerte é a convidada do programa Estação Plural, que vai ao ar nesta quarta-feira, dia 17, às 22h15, na TV Brasil. No bate-papo com o trio de apresentadores Ellen Oléria, Mel Gonçalves e Fefito, Laerte  fala sobre vergonha alheia, explica como o humor pode ajudar a rir de si mesmo e revela quando se percebeu mulher.

O primeiro bloco do programa começa com uma divertida pauta sobre vergonha alheia. Para Laerte, a situação mais próxima foi com um colega cartunista do Rio Grande do Sul que escreveu uma charge sobre um político e, ato falho, desenhou o rosto de outro no lugar. Mel Gonçalves foi para a rua ouvir a voz do povo sobre o que causa vergonha alheia.

No segundo bloco, o assunto foi rir de si mesmo. Como transformar um constrangimento em graça? “O humor é uma forma de linguagem que pode te levar ao riso, mas também pode te levar a uma espécie de riso cerebral. Você ri com alguma coisa lá dentro”, resume Laerte.

Em seu depoimento, o rabino Nilton Bonder destaca a capacidade do povo judeu de tirar sarro de suas características e analisar suas idiossincrasias de modo sutilmente cruel. Fefito também vai às ruas ouvir o que as pessoas têm a dizer sobre essa situação.

No teste do dicionário Aurélia, em que os convidados tentam descobrir o significado de expressões do universo LGBT, Laerte é desafiada a falar sobre o sentido da palavra "taba" no pajubá.

Tratada pelos trio de apresentadores do Estação Plural como "mulher trans", Laerte diz que não reivindica sua posição como a mulher que ela não considera ser, mas sim como uma "pessoa trans". Ainda sobre identidade de gênero, ela conta sua experiência na quando o tema é transgeneridade.

“Eu gosto da pessoa que fui. Não tenho um desconforto com o homem que fui. Agora para muitas pessoas não, o período de privação da sua expressão de gênero mais legítima é uma fase de sofrimento. Então, essas tensões todas se traduzem na relação com a sociedade”, diz. 

No bate-papo, Laerte conta ainda como foi seu processo de transição. A cartunista revela que o seu processo de mudança começou aos 52 anos de idade. “A ideia é que quando você tá tranquila dentro de si, consigo mesma, e você vai com esse astral pra rua, você também colhe. Claro, sempre tem os ignorantes, tem sempre uma área de turbulência, mas de um modo geral, aquilo que você gera, você recebe também”, afirma. 

O Estação Plural desta quarta tem ainda o psiquiatra Saulo Ciasca e o endocrinologista Eduardo Flores que falam sobre a questão da identidade de gênero.

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