Realidade virtual e aumentada são assunto no Viralizando de sexta na TV Brasil

(Imagem/Divulgação TV Brasil)
No Viralizando que a TV Brasil exibe às 21h15 de quinta (5), o apresentador Alan Ribeiro recebe os empresários e produtores Nelson Porto e Francisco Almendra para um papo sobre realidade virtual, inovação e tecnologia.

Há três anos, os produtores dirigem o Studio KwO, especializado na chamada realidade expandida, que envolve vídeo 360º, além de conteúdo interativo em realidade virtual e realidade aumentada. Dentre os estúdios independentes brasileiros, o KwO foi o único a ser convidado para o VRLA 2018, maior evento de realidade virtual do mundo, que aconteceu em maio deste ano na cidade de Los Angeles, EUA.

De tão recente e ainda em formação, a realidade expandida chega com impacto. "Ela (realidade virtual) é uma mídia muito nova e muito forte. Da mesma forma, quando começou o cinema, teve aquela cena clássica do trem chegando à estação. E todo mundo saiu correndo, achando que (o trem) ia entrar na sala de exibição”, compara Francisco Almendra. “Hoje em dia, também tem muito disso: aqueles vídeos do Youtube em que você vê as pessoas botando óculos (de realidade virtual) para andar de montanha russa e ficando desesperadas."

De acordo com os produtores, a indústria do audiovisual tem explorado mais o vídeo 360º, em que várias câmeras – ou uma câmera com várias lentes – geram imagens que o público enxerga em todas as direções. Já a indústria dos videogames explora a realidade virtual com ênfase na “imersividade” do jogador, ou seja, na possibilidade de este experimentar o jogo em primeira pessoa com o máximo de imersão em imagem e som.

"Só que, no fundo, a realidade virtual não é nem um, nem outro”, observa Almendra. “É uma mídia nova, que tem componentes audiovisuais, tem componentes de interação e da ‘gamificação’ que vem, sim, da indústria dos games. Mas ela é um ‘animal’ por si só, está crescendo muito."

Os especialistas explicam que realidade aumentada é quando imagens reais são acrescidas de gráficos, animações e outros elementos audiovisuais e textuais que interagem com os do mundo real, instantaneamente. Aí jaz a diferença desta para a realidade virtual, em que o jogador (ou espectador) experimentam um “mundo virtual” por meio de óculos específicos ou de um smartphone encapsulado em óculos adaptáveis.


Nelson Porto destaca que a realidade virtual tende a desenvolver sua própria linguagem dentro do audiovisual. "Se antes a gente tinha um ‘storytelling’, hoje tem um ‘story living’: você está realmente imerso numa história e você pode ter agência nessa história. Então, em vez de uma narrativa linear, a que gente está acostumado, você passa a ter uma narrativa emergente, que vai depender da sua ação, vai depender da sua interação com aquilo que está acontecendo ali."


Este ano, o documentário australiano Awavena – que teve produção de realidade virtual e vídeo 360º feito pelo Studio Kwo – foi indicado ao festival de cinema americano Sundance Film Festival. O filme imersivo registra o ritual em que um pagé da tribo indígena dos Yawanawás passa o título a duas mulheres da tribo, o que significa uma revolução em seus costumes.

"A gente registrou a tribo no ritual. E no dia seguinte, a gente já pôde mostrar a eles, com os óculos de realidade virtual, eles próprios em realidade virtual", relata Nelson. "Foi uma das coisas mais emocionantes que já vivi.”

O Universo da TV

O Universo da TV é o site perfeito para quem quer ficar por dentro das últimas novidades da TV. Aqui, você encontra notícias sobre TV paga, programação de TV, plataformas de streaming e muito mais. É o único site que oferece uma cobertura completa da TV, para que você nunca perca nada. facebook instagram twitter youtube

Postar um comentário

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do O Universo da TV.

Postagem Anterior Próxima Postagem

Formulário de contato