Múltiplas telas, painéis digitais, holografias. O outdoor convencional tem perdido espaço diante do avanço tecnológico e de algumas restrições à publicidade exterior. Este é o tema do programa Mídia em Foco, que vai ao ar na segunda, dia 10, às 22h45, na TV Brasil.
No programa, três especialistas falam sobre o novo cenário, em que surgem novas formas de expor conteúdo fora de casa. Com a chamada mídia digital out of home é possível explorar recursos interativos, diversos e atraentes para um público cada vez mais conectado.
“O out of home já está sendo e vai ser cada vez mais um dos maiores parceiros para as cidades e para a conectividade das pessoas com a cidade”, diz Lizandra Freitas, Ceo da Clear Channel Outdoor. “É uma mídia hoje que faz parte do seu dia a dia. Tá muito mais presente com muito mais informação”, emenda Paulo Stephan, Diretor Executivo da Associação Brasileira de Mídia Out Of Home.
Para Anderson Santo, Diretor Geral de planejamento e inovação da Otima, a integração das pessoas através das novas formas de expor o conteúdo ‘fora de casa’ é essencial para as marcas colocarem de pé sua ideias.
Out of home é uma expressão inglesa que significa fora de casa. A mídia out of home ou mídia exterior tem suas origens no Egito antigo há milhares de anos com as inscrições de leis e tratados públicos em obeliscos. Na Roma antiga, mensagens de compra e venda de produtos eram escritas com carvão em murais externos. No século X surgem os cartazes com xilogravura e no século XX ocorre a consolidação do outdoor.
A primeira empresa especializada em outdoors no Brasil foi a Publix. Criada em 1929 teve entre seus fundadores uma pioneira da publicidade no Brasil: Marta Paturan de Oliveira. Nesse período, os outdoors eram artesanais, pequenos, ovais e inseridos em postes. Com o tempo eles passaram a ser maiores, impressos e se tornaram uma das principais formas de mídia out of home.
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