A 'modernidade líquida' de Zygmunt Bauman é tema de episódio de 'Incertezas Críticas' do Canal Curta!

Divulgação Curta!
Autor de mais de 35 livros, o sociólogo e filósofo polonês Zygmunt Bauman é o protagonista do próximo episódio de “Incertezas Críticas”, produzido pela Grifa Filmes e exibido pelo canal Curta!. Bauman apresentou suas reflexões sobre o mundo contemporâneo em entrevista concedida em sua casa, exclusivamente para a série, em 2012, cinco anos antes de sua morte. Ele inicia a conversa falando sobre a divórcio entre política e poder, uma vez que o capital internacional, que não conhece fronteiras territoriais, detém este último, limitando a capacidade de atuação dos governos nacionais. Bauman define poder como “a capacidade de realizar as coisas”, e a política como “a capacidade de decidir quais coisas serão realizadas”. 

Num mundo em que as pessoas mudam de emprego com frequência, o filósofo comenta que é impossível ter o que Jean-Paul Sartre chamava de um “projeto de vida”. Ele cita o uso das redes sociais, nas quais as pessoas criam suas próprias realidades, como uma forma de fuga das dificuldades da vida real. Também explica a mudança no conceito que temos de utopia: “As utopias, há 50 ou 60 anos, eram sobre uma sociedade perfeita. Ter uma boa vida significava viver dentro de uma boa sociedade. Hoje, essa utopia não existe mais, ela foi privatizada. Não é em relação a uma sociedade melhor, e sim sobre indivíduos melhores dentro de uma sociedade muito ruim”. Ele, que é criador do conceito de “modernidade líquida”, comenta sobre a inconsistência das relações humanas em meio à globalização e critica o avanço de um sentimento de incerteza sobre a vida, diante da perda da estabilidade profissional e psicológica. “Incertezas Críticas” é dirigida por Daniel Augusto. A exibição é na Quinta do Pensamento, 13/06, às 23h20.
 
Documentário ‘Zélia – Memórias de Amor’ mostra a rica biografia da escritora Zélia Gattai 
 
Conhecida por muitos como a mulher do escritor Jorge Amado, com quem conviveu durante 56 anos, a também escritora Zélia Gattai tem uma história de vida rica. Nascida em São Paulo, era filha de imigrantes italianos e, na juventude, foi amiga de vários intelectuais brasileiros, como Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral. Casou-se com Jorge Amado e, com ele, viveu exilada na Europa durante o governo Vargas. Por lá, estudou Língua e Civilização Francesa na Universidade de Sorbonne e conviveu com grandes artistas e pensadores como Simone de Beauvoir, Jean-Paul Sartre, Pablo Pablo Neruda e Pablo Picasso. Mais velha e de volta ao Brasil, passou a desenvolver uma literatura de forte cunho memorialístico, destacando-se o livro “Anarquistas, Graças a Deus”, sobre sua própria família. Também usava os recursos da fotografia para contar suas histórias. Obteve reconhecimento por sua obra literária em vida, quando se tornou a sexta ocupante da cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras. 

Sua biografia é tema do documentário “Zélia – Memórias de Amor”, dirigido por Carla Laudari, e exibido pelo Canal Curta!. O longa, produzido pela Casa do Santomé Filmes, é construído em cima de seus livros de memória, seu acervo de mais de 20 mil fotografias e suas entrevistas, entrelaçados por sua história de amor. A exibição é na Quinta do Pensamento, 13/06, às 21h20.

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