TV Brasil homenageia saudosa cantora Marlene neste sábado

Divulgação TV Brasil
Falecida há exatamente seis anos, em 13 de junho de 2014, a atriz e cantora Marlene é lembrada pela TV Brasil que presta tributo à artista neste sábado (13), às 20h30, na edição especial do Recordar é TV. A diva morreu aos 91 anos com uma pneumonia severa após alguns dias internada no Rio de Janeiro.

A emissora pública resgata trecho de entrevista que a Rainha do Rádio concedeu ao programa "Advogado do Diabo", extinta atração da antiga TV Educativa do Rio de Janeiro, que foi ao ar em 1988. O conteúdo está preservado no acervo da TV Brasil que sucedeu a TVE/RJ.

Durante a produção, Marlene bate um papo com Fernando Pamplona, Albino Pinheiro e Fernando Lobo. Conhecida pela sua ousadia, força e carisma, a artista fala sobre a importância da Rádio Nacional, comenta os desfiles no carnaval e também destaca suas performances no teatro.

Rivalidade com Emilinha Borba

Consagrada um dos maiores mitos da era de ouro do rádio, ao lado da "rival" Emilinha Borba, Marlene fez história na cena cultural brasileira. Ela foi eleita no concurso Rainha do Rádio consecutivamente nos anos 1940 e 1950.

Apesar da suposta disputa, as cantoras fizeram parceria em várias canções e foram reconhecidas como ícones daquele período. Imortalizados na voz da Pequena Notável, os versos da música "Nós somos as cantoras do rádio" traduzem bem a importância de Emilinha e Marlene para o cancioneiro nacional.

Declaradamente fãs de Carmem Miranda, as duas eram artistas completas: atuavam no rádio, cinema, teatro e televisão. As rainhas Emilinha e Marlene fizeram da Rádio Nacional seu palco por décadas e se eternizaram como grandes mitos daquela época. O sucesso foi tanto que tinham até seus próprios fãs clubes.

Trajetória artística

Natural de São Paulo, Marlene é o nome artístico de Victória Bonaiutti de Martino. filha de imigrantes italianos, ela nasceu 22 de novembro de em 1922, no bairro da Bela Vista. Na entrevista para a TVE/RJ, a cantora revela que o seu nome artístico não é uma homenagem à atriz alemã Marlene Dietrich. 

"Não foi por causa da Marlene Dietrich, não. Podia ser qualquer outro nome: Anastácia, Maria do Anzóis", brinca a musa ao lembrar que a mudança de nome foi para que seus pais, extremamente conservadores, não descobrissem que era cantora.

Por volta de 1940, Marlene já cantava na Rádio Tupi. Quando foi descoberta pela mãe, resolveu se mudar para o Rio de Janeiro, vencendo em 1949 o concurso Rainha do Rádio, promovido pela Rádio Nacional. O verso da música "Cantoras do Rádio", imortalizada na voz de Carmem Miranda, é uma homenagem a Marlene e outras estrelas da época, como Emilinha Borba, Linda e Dircinha Batista. 

Marlene teve seu primeiro álbum lançado em 1946. Era um compacto com as canções "Coitadinho do Papai" e "Um Ano Depois". A produção artística de Marcelo foi contínua até o ano de 1979, com o álbum "Rainhas do Rádio".

Depois, a diva lançou mais quatro discos: "Há Sempre um Nome de Mulher" (1987), "Os Ídolos do Rádio" (1988) e "Marlene, Meu Bem" (1996). O último trabalho da saudosa cantora foi o projeto "Estrela da Manhã" (1998).

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