Políticas vanguardistas do Uruguai são tema de documentário do canal Curta!

Divulgação Curta!
Na segunda metade do século XX, assim como outros países latino-americanos, o Uruguai foi marcado por uma ditadura que reprimiu duramente os movimentos sociais e os partidos, bem como a livre reunião de pessoas e a cultura popular. Porém, a resistência se fortaleceu e, embalada pelo tambor do Candombe — ritmo de origem africana bastante popular no país —, conquistou não apenas o fim do regime militar, como também abriu caminhos para outras pautas dos movimentos sociais.  Todo esse processo político é tema do documentário “Uruguai — Na Vanguarda”. 

Após a retomada da democracia no país, reivindicações como a regulamentação da maconha, o matrimônio igualitário — isto é, sem distinção entre casamentos heterossexuais ou homossexuais —, a legalização do aborto e as leis de cotas para afrodescendentes entraram na agenda do então presidente José Mujica, tendo sido atendidas e implementadas no Uruguai. Assim, já no século XXI, o país passa a se posicionar na vanguarda das políticas públicas pró-direitos civis. “Uruguai — Na Vanguarda” revisita essa história, sob direção de Marco Antonio Pereira e produção da Urbano Filmes, viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). A exibição é na Sexta da Sociedade, 31/07, às 20h.

Histórias sobre música, diversão e liberdade compõem documentário sobre a banda Blitz

O primeiro cachê que a banda Blitz — comandada por Evandro Mesquita — recebeu para tocar no bar Caribe, ligado a uma loja de roupas, foram uma camiseta e uma calça. Essa e outras histórias, imagens raras de arquivo, cenas de bastidores e entrevistas exclusivas com o próprio Evandro, além de outros integrantes e ex-integrantes do grupo — como Lobão e Fernanda Abreu —, compõem o documentário musical “Blitz, O Filme”, dirigido por Paulo Fontenelle. 

O filme conta a trajetória da banda desde a criação de seu nome, suas primeiras apresentações, seus sucessos e fracassos, vividos durante seus mais de 30 anos de estrada. O longa, produzido pela Vira-lata e viabilizado pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), relembra também o panorama musical, político e social do Brasil da década de 1980. A exibição é na Segunda da Música, 27/07, às 22h.

Segunda da Música – 27/07

22h – “Blitz, O Filme” (Documentário)

O documentário apresenta a história da primeira banda consagrada do pop-rock brasileiro, a Blitz. O longa-metragem explora seu surgimento na lona do Circo Voador, entre Ipanema e Copacabana, na década de 1980, até as turnês internacionais e o enorme sucesso do grupo ainda nos dias atuais. Diretor: Paulo Fontenelle. Duração: 104 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 28 de julho, terça, às 2h e às 16h; 29 de julho, quarta, às 10h; 01 de agosto, sábado, às 13h10, 02 de agosto, domingo, às 22h.

Terça das Artes – 28/07

21h – "Coleção Arte Presente em Inhotim – Episódio “Olafur Eliasson”

Visitamos o Studio Olafur Eliasson em Berlim, que reúne cerca de 100 funcionários. Acompanhamos o dia a dia do lugar e conversamos com o artista e com alguns de seus mais próximos colaboradores. Somos apresentados aos projetos de dois pavilhões planejados para Inhotim, enquanto Olafur revela sua preocupação com as mudanças climáticas e seu peculiar entendimento da realidade. Diretor: Pedro Urano. Duração: 52 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 29 de julho, quarta-feira, às 01h e às 15h; 30 de julho, quinta-feira, às 09h; 1 de agosto, sábado, às 21h20; 2 de agosto, domingo, 12h20.

Quarta de Cinema – 29/07

21h – “Eles Não Usam Black Tie” (Ficção)

“Eles não usam black-tie” debruça-se sobre os conflitos, contradições e anseios da classe trabalhadora no final dos anos 1970, na crise final da ditadura militar. Baseado em peça homônima de Gianfrancesco Guarnieri escrita duas décadas antes, o filme adota uma narrativa realista que situa, em polos antagônicos, a esperança na ação coletiva e a aposta nas saídas individuais como alternativas de vida para os trabalhadores. Em torno do conflito entre o pai sindicalista, Otávio (Guarnieri), e o filho alienado, Tião (Carlos Alberto Ricelli), constrói-se uma trama comovente que reflete os efeitos da luta pela sobrevivência no seio da família operária. “Eles não usam black-tie” cativou o público e a crítica e recebeu vários prêmios, entre os quais se destaca o Leão de Ouro no Festival de Veneza de 1981. Diretor: Leon Hirszman. Duração: 123min. Classificação: 14 anos. Horários alternativos: 30 de julho, quinta-feira, às 1h e 15h; 31 de julho, sexta-feira, às 09h; 2 de agosto, sábado, às 19h35.

Quinta do Pensamento – 30/07

21h35 – “Vocacional – Uma Aventura Humana” (Documentário)

O cineasta Toni Venturi revisita uma página emocionante e ignorada da história da educação pública no país: os seis ginásios Vocacionais do estado de São Paulo, que, na década de 1960, foram reprimidos pela ditadura militar. Concebidos por Maria Nilde Mascellani, uma das mais importantes educadoras brasileiras, os colégios tinham uma proposta à frente do seu tempo: fazer o aluno pensar, trabalhar em grupo e desenvolver a sensibilidade artística e as habilidades técnicas. Partindo do olhar pessoal do diretor, que participou dessa experiência escolar, o documentário traz depoimentos de vários ex-alunos e ex-professores e contribui para a compreensão sobre a precariedade do ensino público atual e seus desafios para o futuro. Direção: Toni Ventura. Duração: 78 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 31 de julho, sexta, às 15h35; 01 de agosto, sábado, às 22h35.

Sexta da Sociedade – 31/07

20h - “Uruguai — Na Vanguarda” (documentário)

O filme mostra como os movimentos sociais no Uruguai colocaram na agenda do presidente José Mujica reivindicações como a legalização da maconha, o matrimônio igualitário, o aborto e a lei de cotas para afrodescendentes, assuntos que posicionam o país na vanguarda da luta pela justiça social no século XXI. Diretor: Marco Antonio Pereira. Duração: 71min. Classificação: 12 anos. Horários alternativos: 01 de agosto, sábado, às 0h e 15h10; 03 de agosto, domingo, às 14h; 04 de agosto, segunda-feira, às 08h.

Sábado – 01/08

19h45 – “Os Ímpares: Di Melo - Emicida e Pretinho” 

Emicida cria sua versão para a música "Kilariô", faixa do disco epônimo de Di Melo, lançado em 1975. Já Pretinho da Serrinha transforma em samba "A vida em seus métodos diz calma", com a participação do próprio Di Melo. Ele conta as histórias do disco para Emicida e Pretinho Diretores: Henrique Alqualo e Isis Mello Diretor: Duração: 27 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 02 de agosto, domingo, às 10h45.

Domingo – 02/08

18h - “Decolonizações: O Mundo é Nosso” 

O terceiro episódio da série “Decolonizações” nos leva aos dias de hoje, a era pós colonial. Seja na Índia de Indira Gandhi, no Congo sob a influência de Mobutu ou em uma Londres abalada por motins dos bairros de imigrantes, essas histórias nos mostram como é importante falar sobre a decolonização hoje. Diretor: Karim Miské, Marc Ball e Pierre Singaravélou Duração: 52 min. Classificação: Livre. 

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