Rodrigo Hilbert fala sobre a temporada especial do 'Tempero de Família' no 'É de Casa' a partir deste sábado

Divulgação Globo
A culinária é um dos grandes destaques do ‘É de Casa’, que exibe o já tradicional ‘Toque do Ravioli’. E a partir deste sábado, dia 18, o tema vai ganhar ainda mais espaço com a chegada do ‘Tempero de Família’, programa exibido no GNT, comandado por Rodrigo Hilbert. Esta semana, o matinal passa a exibir uma temporada especial com uma seleção dos melhores momentos de Hilbert no comando da atração. Já no episódio de estreia, ele une o que aprendeu observando a avó, a mãe e as tias na cozinha às suas habilidades de ferreiro, e constrói um forno que assa a comida com o calor do fogo de chão. No equipamento, ele ensina a preparar a receita de costela no bafo.

Ainda no programa, Ana Furtado, Patrícia Poeta, André Marques e Cissa Guimarães vão falar sobre as pessoas que precisaram se reinventar na pandemia e estão trabalhando por conta própria fazendo consertos, manutenção reparos e mexendo em eletricidade, uma forma de ajudar a aumentar o orçamento da família. Os apresentadores vão conversar ainda por vídeo com Ricardo Hagg, consultor de empregos, que vai dar dicas para quem está se aventurando nesta área.

Entre as principais adaptações durante a pandemia está o home office, que se tornou o ‘novo normal’. Patrícia Poeta vai mostrar como tem feito para trabalhar de casa e, por vídeo, vai conversar com Claudia Matarazzo, consultora de etiqueta, que dará dicas ao público de como se comportar em uma reunião por vídeo conferência. Já André Marques, na companhia de Alexandre Rossi, vai bater um papo por vídeo com Giovana Lancelotti para ajudar a atriz com a sua cadela chamada Filó. Giovana se queixa de que ela está comendo muito.

Ainda neste sábado, Cissa Guimarães vai conversar por vídeo com a cantora gospel Priscila Alcântara, que também vai cantar alguns de seus sucessos. A médica Thelma Assis, ganhadora do ‘BBB 20’,  falará como é a rotina de entregas em sua casa, não só de produtos comprados por ela, mas também os que chegam como presentes. Ela fala ainda como é a rotina dos entregadores, suas dificuldades e reivindicações.

O 'É de Casa', amanhã, começará mais cedo, logo após o 'Como Será?', e seguirá por cerca de cinco horas no ar. 

Entrevista com Rodrigo Hilbert:

Como começou sua paixão pela culinária?

Começou meio sem querer. Eu venho de uma cidade pequena no interior de Santa Catarina, minha mãe era professora, tinha que trabalhar todos os dias de manhã e de tarde e ainda estudava à noite. Quando ela chegava em casa da escola, deixava uma comida pré-pronta para o dia seguinte e alguém tinha que finalizar essa comida. Como eu era o caçula e meus dois irmãos já trabalhavam na oficina de ferraria do meu avô, eu acabei ficando com essa função. E variava entre feijão, arroz, fritar um bife, finalizar uma lasanha, fazer um purê de batata... essas comidas do dia a dia. Nesse tempo de quando eu era criança, vivi no meio de pessoas e no meio de cozinha. Na casa das minhas tias, na casa da minha avó, da minha mãe, eu sempre estive lá observando. Era um lugar muito comum da casa, onde todos ficavam.

Mas a paixão pela culinária veio mais tarde, quando fui morar sozinho e senti a necessidade de ter que fazer uma comida, de não estar a fim de comer fora e nem ter grana para isso. Eu morava com amigos modelos. A gente juntava uma grana, eu preparava a comida, mas não era o único que preparava. E foi vindo essa paixão, cada vez mais conhecendo ingredientes novos, receitas e estudando sobre culinária. Vendo muito o Claude (Troisgros), o (Jamie) Oliver e tantas referências bacanas e legais que apareceram na minha vida. Mas eu sou um cara muito da comida caseira, da comida tradicional da família. Até hoje eu repito para a minha família os pratos que minha mãe fazia. O que mais faço hoje é colocar um pouco da minha experiência com esses anos todos de ‘Tempero de Família’ nas receitas tradicionais da minha família. Essa paixão foi crescendo com o tempo, começou sem querer e virou um verdadeiro amor.

Qual é o principal desafio de comandar um programa como o ‘Tempero de Família’?

Uma coisa que eu tenho muito carinho é que o ‘Tempero de Família' nasceu dentro da minha casa no Sul, com a história da minha infância, e a gente conta isso na primeira temporada. É uma paixão, não só pela culinária, mas por contar histórias. Comecei pela minha, mas o programa todo sempre entrou na casa das pessoas, abriu a geladeira, bateu papo, conheceu a essência de cada cozinha que a gente passou. A gente se conheceu de verdade, nos envolvemos com as pessoas que gravamos.

Qual sua expectativa com a exibição dos melhores momentos na TV aberta, dentro do ‘É de Casa’?

Eu tenho muito carinho por esse programa, a gente faz com muita dedicação, muito amor, pensamos cada detalhe do programa, cada receita, tudo com o maior carinho possível. E queremos levar para as pessoas essa minha paixão pela cozinha. Acho que nesse momento de quarentena, nessa loucura toda que a gente tá vivendo, muitas  pessoas que podem e que estão dentro de casa estão se divertindo e se ocupando dentro da cozinha. A minha expectativa é que agora na TV aberta a gente consiga alcançar mais pessoas, mais famílias, que a gente consiga mostrar o nosso tempero, a nossa história para mais gente. Coisa que a gente faz lá no GNT com todo amor, todo cuidado do mundo, agora tá no ‘É de Casa’ e as minhas expectativas são as melhores possíveis. Quero realmente que o ‘Tempero de Família’ chegue para trazer um pouco de amor, um pouco de cuidado, um pouco de felicidade e esperança nesse momento tão difícil.

Tem uma recordação das temporadas do Tempero de Família que mais te marcou? Por que?

Eu tenho um carinho especial por todas as temporadas, cada uma foi pensada com todo cuidado do mundo. E eu me envolvi inteiramente com cada uma delas. Mas esse programa começou com uma ideia da Fernanda, que chamou uma amiga minha que morava nos EUA - que estava de passagem no Rio – e disse que eu ia cozinhar e queria que ela filmasse. E junto com o Antônio Amâncio, nosso empresário, que também incentivou muito, a gente começou essa história. A Fernanda começou, passou pro Antonio e para Gisela Matta, e a gente criou o ‘Tempero de Família’. A primeira temporada foi feita voltando para as minhas origens, um sabor de infância, sabe? Porque eu voltei para minha cidade, a gente gravou lá em Orleans. Gravamos na casa da minha avó, das minhas tias, nos lugares de Santa Catarina que eu frequentava. Nessa primeira temporada eu fiz todas as receitas que eu conheci durante a minha vida como neto da dona Eda e filho da dona Suzete, porque a gente fez o café da tarde com pão de milho, pão de trigo, cuca, toucinho do céu, a famosa macarronada, fizemos polenta com rabada, praticamente todos os pratos que marcaram a minha vida. Nessa quarentena, estou comendo pão de milho, pão de trigo e cuca praticamente toda semana. A galinha ensopada com a macarronada, eu faço praticamente todos os domingos da minha vida. Então, essa temporada eu tenho muito carinho, muito afeto, porque é a minha família, são os meus, são as pessoas que me viram crescer e que me educaram e que me criaram e me deram toda a noção de vida. Principalmente, minhas tias, minhas avós e minha mãe que são as responsáveis por eu cozinhar, por essa paixão e esse ‘Tempero de Família’, não tem como dizer que não. Se não fossem elas com certeza eu não teria esse programa. Então, essa primeira temporada eu amo demais.

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