TV paga registra crescimento durante isolamento social

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A audiência dos canais fechados registrou crescimento na primeira semana do isolamento social, provocado pela pandemia do novo coronavírus. Segundo levantamento realizado pelas empresas Kantar Ibope Media e Agência Nacional do Cinema (Ancine), a média de telespectadores aumentou em 22%, entre os dias 16 e 22 de março.

Os números continuaram subindo nas semanas seguintes, com as emissoras por assinatura atingindo a marca de 8,95 pontos, entre os dias 23 e 29. Os dados também apontam que em abril, o consumo de TV paga chegou a média de 3 horas e 40 minutos diários por telespectador.

Todos os gêneros de canais ganharam público durante o isolamento, com destaque para as emissoras de notícias que dobraram sua audiência em abril e registraram novo acréscimo de 11% em maio.

Mercado em expansão

Nos últimos anos, operadoras de todos do país cresceram e passaram a investir também em telefonia e TV por assinatura. “A decisão de adicionar um novo produto foi principalmente por conta de os players concorrentes ofertarem o combo com televisão”, explica Wagner Furquim, presidente da Assim, companhia que atua no oeste paulista e no leste sul mato-grossense.

A oferta de novos produtos trouxe novo fôlego para as ISPs (Internet Service Provider), que conseguiram aumentar seus números. A Go.Cast, empresa que opera nos municípios de Boa Vista/RR e Manacapuru/AM, aumentou em 30% sua base de assinantes. “Chegamos nessas cidades pra quebrar o paradigma de serviço ruim e preços absurdos. Somos pioneiros em operar TV por fibra óptica em Manacapuru e, um dos primeiros provedores regionais em Boa Vista”, conta Giovanni Russo, CEO do Grupo Movus.

Para reduzir os custos, cerca de 40 operadoras em todo o Brasil firmaram acordo com a MultTV, empresa especializada no compartilhamento de headend. “Nós simplificamos e apoiamos o provedor desde a fase de implantação até a operação do produto de TV por assinatura, reduzindo em mais de 80% o custo de implantação e diminuindo em 50% o tempo de lançamento”, explica Osmir Henrique Petrini, presidente da organização.

A chegada do serviço trouxe uma nova alternativa para empresas de todo o país, que podem oferecer TV por assinatura com um investimento inicial de 100 mil reais contra um valor que varia entre 2 e 4 milhões em operação individual. “Acompanhamos por bastante tempo o mercado de TV, porém, ele só se tornou viável dentro de nossa expectativa (payback menor que 5 anos), com o modelo de compartilhamento”, conclui Furquim.

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