Anderson Di Rizzi comemora o sucesso de Zé dos Porcos em 'Êta Mundo Bom!'

Divulgação Globo/Paulo Belote
'Êta Mundo Bom!' é um dos trabalhos mais marcantes da carreira de Anderson Di Rizzi. Homem simples, de alma nobre e coração apaixonado, Zé dos Porcos conquistou o público que acompanha a reprise da trama, assim como na exibição original. Para o ator, reviver o sucesso no 'Vale a Pena Ver de Novo' reascende na memória momentos inesquecíveis que viveu na época das gravações. 

Na entrevista abaixo, Anderson relembra as suas cenas favoritas da novela de Walcyr Carrasco, o processo de composição do personagem, e conta um pouco dos bastidores das gravações na fazenda Dom Pedro II. Ele também fala sobre como está lidando com o momento de pandemia.

Exibida no 'Vale a Pena Ver de Novo', 'Êta Mundo Bom!’ é escrita por Walcyr Carrasco, com direção geral e de núcleo de Jorge Fernando.

Entrevista com Anderson Di Rizzi

A novela fez um sucesso enorme em sua primeira exibição e, ao ser exibida no Vale a Pena Ver de Novo, a família da fazenda e o seu personagem novamente caíram nas graças do público. Como está sendo acompanhar isso?
Maravilhoso! É a primeira vez que uma novela que faço parte é reprisada. Estou adorando acompanhar, perceber que lembro de muitas coisas e outras nem tanto. Na época das gravações falávamos que o núcleo da fazenda tinha que virar uma série. Eram tantas histórias engraçadas envolvendo os personagens, todos foram muito bem construídos. A mensagem "tudo o que acontece de ruim é para melhorar", é ainda mais importante no momento atual, precisamos acreditar que dias bons estão por vir.

Qual é a importância do Zé dos Porcos em sua carreira? Se inspirou em alguém para interpretá-lo?
O Zé dos Porcos, sem dúvida, é um dos personagens que eu mais gosto na minha carreira. Me trouxe muito aprendizado. Eu sempre me inspiro em Mazzaropi para os meus trabalhos. Fiz um personagem nessa linha em ‘Morde & Assopra’, o sargento Xavier. Para 'Êta Mundo Bom!' também procurei me inspirar em Chaplin. Durante o processo de preparação para viver o personagem, fiquei dez dias num sítio no interior de Piracicaba, cuidando dos porcos, dos galos, interagindo com a família. Passei muito tempo relembrando e trabalhando o sotaque caipira. Também fiz um trabalho longo de preparação corporal, para trazer uma postura diferente do Xavier.

Quais cenas do Zé dos Porcos você destaca como as suas preferidas?
Tem duas cenas de que gosto muito. A primeira é quando a Mafalda (Camila Queiroz) pede para ver o 'cegonho' dele. O 'cegonho' virou um personagem da novela, tamanho o sucesso. A outra cena é quando o Zé dos Porcos faz greve. Ele está no lago, deitado, no meio do mato, quando a Cunegundes (Elizabeth Savalha) e o Quinzinho (Ary Fontoura) decidem tirar satisfação com ele, porque está "nas greve". São cenas divertidas demais.

Conte um pouco sobre a repercussão de seu personagem durante essa reprise no Vale a Pena Ver de Novo.
Como saio muito pouco tenho sentido a repercussão de ‘Êta Mundo Bom!’ pela internet. E o meu público, felizmente, é muito legal e variado. Tem senhores de idade que adoram. Muitas crianças também gostam do meu trabalho. Só tenho a agradecer.

Como eram as gravações com o núcleo da fazenda Dom Pedro II? Além de contracenar com atores consagrados, como Ary Fontoura, Elizabeth Savalla, Flávio Migliaccio e Rosi Campos, você participou de muitas cenas importantes para a história. Quais são as principais lembranças? 
Fiz mais que uma escola, fiz uma faculdade nessa novela. Aprendi muito com eles. Alguns pensam que essa turma que está há muitos anos na TV não gosta de passar texto. Muito pelo contrário! Eles adoravam passar o texto, trabalhar a cena, a gente criava coisas juntos, tínhamos várias ideias. Tenho muitas saudades do Flávio Miggliaccio, fizemos muitas cenas juntos. A Savalla já foi a minha sogra em ‘Amor à Vida’, sempre nos demos muito bem. Do Ary Fontoura me tornei muito próximo, nos falamos sempre. Esse clima de harmonia reverberava nas cenas. Tenho muito orgulho de ter feito parte desse núcleo.

Como tem passado os dias de isolamento social?
No começo do isolamento, fui com minha esposa e as crianças para um condomínio no meio do mato. E depois de quatro meses começamos a ficar mais em São Paulo, seguindo todos os protocolos, cuidados. Me sinto aflito com tudo o que está acontecendo, mas acredito que a humanidade precisava desse chacoalhão. Vejo muito egoísmo, as pessoas pensam demais em dinheiro, no poder. Falta espírito de coletividade, mais amor ao próximo, mais respeito ao próximo. O momento de hoje te faz ter mais cuidado com o próximo. Se você não usar máscara vai prejudicar o outro e até uma pessoa que está dentro da sua casa. É uma lição também para a gente aproveitar mais o momento presente. Viivemos lamentando o que passou e ansiosos com o futuro. Hoje não conseguimos mais fazer planos, você não sabe o que vem pela frente.

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