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Vai ao ar neste domingo (23/8), na TV Cultura, uma edição inédita do Persona com o ator, dramaturgo, diretor e produtor Marco Ricca. A conversa é conduzida pelo diretor teatral Roberto Lage, que tem uma participação importante na trajetória do ator, e José Cetra Filho, membro da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), que acompanha a carreira de Ricca, especialmente no teatro. Apresentado por Atilio Bari, o programa é exibido às 21h30.
Na edição, que ainda conta com depoimentos de amigos e colegas de trabalho – como Roberto Lima, Tarcísio Filho, Oswaldo Mendes, Thelma Guedes, Rodrigo Lombardi, Guilherme Fontes, Otávio Muller, Fulvio Stefanini e Julia Lemmertz –, Ricca conta se a seriedade que ele tem com os trabalhos no teatro já o acompanhava desde os tempos de escola. “Nunca fui um bom aluno. Mas sempre fui muito mais da área de humanas, fiz faculdade de história, e a partir daí que o teatro veio para mim. Foi ele que me trouxe essa seriedade”, relata.
O início de tudo...
Foi na escola que o ator formou o grupo Necas de Pitibiribas, alugou o Teatro do Bixiga, em São Paulo, e começou a fazer os primeiros trabalhos. “A gente ia para o palco para gritar coisas que a gente acreditava”, brinca Ricca. Sua entrada na televisão foi em 1993 com a participação na novela Renascer. “Outro grande mestre que eu tive chama Emilio Di Biasi, que mexeu muito com a minha cabeça e me fez entender o que é ser ator mesmo. E o Emílio trabalhava com o Luiz Fernando Carvalho, que era um diretor muito interessado em teatro e vinha assistir às nossas peças. Foi ele que me chamou para fazer a primeira novela”, conta o ator.
Um longo caminho
Desde então, Marco já realizou mais de 50 trabalhos em televisão, com os mais variados tipos de personagens: cangaceiro, empresário, cafajeste, refugiado, corrupto, psicanalista, entre outros. “Foi uma opção minha ter essa diversidade de trabalhos para não ficar rotulado. A gente tem que brigar por isso, senão eles colocam a gente em uma gaveta e você vai ficar naquela gaveta. O que é natural, não é a Rede Globo em si. É o mundo que nos coloca em uma gaveta, 'você é para isso, o outro é para aquilo'”, comenta.
Ricca fala também sobre o seu último trabalho na televisão, realizado no ano passado, na novela Orfãos da Terra, da Rede Globo, onde interpretou o refugiado sírio, Elias Faiek; como foi fazer o filme Chatô – O Rei do Brasil e a experiência de ser corroteirista, diretor e produtor do filme Cabeça a Prêmio.
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