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| Divulgação TV Brasil |
Em mais uma edição inédita, no domingo (27), o Caminhos da Reportagem investiga os diferentes tipos de discriminação praticados no Brasil e revela como pessoas que são alvo de preconceito lidam com isso no dia a dia. Com direção de Bianca Vasconcellos e reportagem de Pollyane Marques, o programa vai ao ar às 20h, na TV Brasil.
A bióloga e professora Elâine Cruz prefere o estresse de dirigir um carro a que ser julgada em decorrência de sua obesidade, no ponto de ônibus. “Quando a gente sai de casa, a gente tem que encarar o outro, o olhar preconceituoso, o medo de ficar entalada na catraca do ônibus, de não caber na cadeira do teatro, cinema, avião”, relata.
Só depois de denunciar nas redes sociais a falta de atendimento no hospital, o publicitário Thiago Silva, na época com 130 kg e à beira de um infarto, conseguiu ser transferido para outro município, a 50 quilômetros de distância, e finalmente realizar os procedimentos médicos no coração.
A médica Izabel de Loureiro Maior, no Rio de Janeiro, e a palestrante Suélen de Almeida, em São Paulo, são cadeirantes que confiam à sociedade seu direito de ir e vir, garantido por leis que não são praticadas nem fiscalizadas.
"A sociedade precisa se adequar a nós, que somos deficientes, e não o contrário", defende Suélen.
A sociedade brasileira ainda fecha as portas para os transexuais, no mercado de trabalho formal; para os idosos que se machucam quando andam em calçadas esburacadas; para os alunos com deficiência (cegos, surdos e cadeirantes), em escolas públicas pouco preparadas para a educação inclusiva.
Um exercício que a arquiteta e urbanista Gabriella Zubelli propõe a todos os trabalhadores de uma obra é a sensibilização: colocar-se na pele de alguém que tenha deficiência e, com isso, mudar padrões de altura e largura, a fim de diminuir a distância entre os usuários e abrir caminho para a diversidade.
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