FameLab 2020: TV Cultura incentiva jovens cientistas brasileiros

Divulgação

Alinhada com seu propósito de fomentar a cultura, a educação e a informação, a TV Cultura transmite, pela primeira vez no País, uma das maiores competições de comunicação científica do mundo, o FameLab Brasil 2020, em parceria com o British Council.

A exibição inédita reforça o apoio e incentivo da emissora aos jovens cientistas brasileiros. "A divulgação científica aliada ao entretenimento vem ao encontro dos nossos objetivos. Buscamos apresentar conteúdo relevante que estimule nossa audiência na busca pelo conhecimento. E o FameLab 2020 só tem a contribuir", afirma Paula Cavalcanti, diretora de Coprodução da TV Cultura.

Com apresentação de Marcelo Tas, a edição especial vai ao ar no dia 15 de novembro, a partir das 15h, e revelará quem será o jovem cientista que vai representar o Brasil no FameLab Internacional, que este ano acontecerá em 26 de novembro, de forma remota, com transmissão pelo YouTube.

O programa contará a história do FameLab no Brasil e mostrará como foi a competição deste ano até chegar ao vencedor. Dos 118 jovens pesquisadores inscritos, maioria mulheres e vindos de todas as regiões do Brasil, 30 foram selecionados e participarão do programa. Eles receberam um treinamento em comunicação científica da especialista britânica Wendy Sadler e do brasileiro Ronaldo Christofoletti e apresentam, ao vivo por videoconferência, seus trabalhos científicos ou tecnológicos enfatizando qual o impacto e a importância na vida cotidiana. Dos 30 selecionados, dez passarão para a final e somente um será o vencedor.

Critérios e Jurados

A avaliação dos jurados levará em consideração três critérios: conteúdo - a informação tem que estar correta e ter validação científica; clareza - a explicação deve ser coerente e precisa existir conexão e harmonia entre as ideias apresentadas. Nesse critério também é considerada a linguagem que o candidato usa, que deve ser simples para que todo mundo entenda o que está sendo explicado; e carisma - não basta ter conhecimento sólido e conseguir traduzir os conceitos mais complexos, os competidores também precisam envolver o público. Conquistar e inspirar.

Terão a difícil tarefa de escolher quem representará o Brasil na FameLab Internacional os jurados: Felipe Castanhari, youtuber, conhecido por apresentar o canal Nostalgia. Atualmente, apresenta a série Mundo Mistério na Netflix; Arquimedes Belo Paiva, doutor em ciências sociais pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Brasília e coordenador do programa temático de divulgação científica do CNPQ; Carla Tieppo, neurocientista, doutora em neurofarmacologia pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo; Simone Evaristo, bióloga citotecnologista no Instituto Nacional de Câncer do Ministério da Saúde; Luís Mello, diretor científico da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo); Odir Dellagostin, presidente do CONFAP (Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa); Mariluce Moura, jornalista, criadora de uma das mais importantes revistas de divulgação científica brasileira, a Pesquisa Fapesp, que dirigiu entre os anos de 1999 e 2014 e Regiane Relva Romano, assessora especial no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), professora-doutora na Fundação Getúlio Vargas e na Fundação Instituto de Administração (FIA/USP) e especialista em Inovação e Tecnologia.

Para Eneas Carlos Pereira, diretor de Programação da TV Cultura, o evento aproximará o público da divulgação científica. "Integrar ciência e comunicação é desafiador. Nós, como a maior TV Pública do País, temos essa obrigação: buscar novos desafios, principalmente quando esses estão aliados à busca pelo conhecimento".

O que é o FameLab

O FameLab foi criado na Inglaterra, em 2005, e hoje acontece em mais de 30 países. No Brasil, a competição chegou em 2016, e é realizada pelo British Council junto com quatro parceiros institucionais: o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI); o CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico); o CONFAP (Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa); e a FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

A competição reconhece e dá visibilidade a jovens pesquisadores das áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática. Mais do que isso, os participantes do FameLab são treinados para se comunicar de forma clara e efetiva com o público em geral e com a mídia. Quando o cientista se comunica melhor, abre novos horizontes, atrai mais olhares e financiamentos para as suas pesquisas e contribui com a divulgação da ciência para toda a população. Mais informações sobre o FameLab no www.britishcouncil.org.br/famelab.

Dados interessantes

Uma pesquisa de 2015 do Centro de Gestão em Estudos Estratégicos (CCGE) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) mostra que o brasileiro gosta de ciência, mas sabe pouco sobre ela. Por outro lado, há um consenso de que boa parte dos cientistas tem dificuldade de explicar a importância da sua pesquisa para o público leigo. Iniciativas como a do FameLab procuram mudar esta situação, identificando e treinando jovens cientistas para se comunicarem de forma clara e efetiva para o público geral e a mídia.

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