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A edição inédita do Programa Especial destaca as conquistas de entrevistados como a judoca Karla Cardoso neste sábado (21), às 9h30, na TV Brasil. A atleta, que tem deficiência visual, é medalhista de prata em Paralimpíadas, e fala sobre realizações no dojô enquanto o seu técnico, Antônio Luiz Júnior, analisa os feitos da competidora.
A produção também mostra o trabalho de Luiza Camargo que tem síndrome de Down e lançou um livro sobre receitas. O Programa Especial também apresenta uma dica do Instituto Benjamin Constant sobre reabilitação.
Na série Autonomia, a repórter Fernanda Honorato, que tem síndrome de Down, entrevista a terapeuta ocupacional Kamila Ferraioulo. A convidada explica a metodologia do brincar adaptado e a importância dessa iniciativa para crianças com algum tipo de deficiência.
Atleta paralímpica de judô, Karla Cardoso está com 38 anos e tem baixa visão. Ela comemora sua trajetória no esporte em que já conquistou duas medalhas de prata nas Paralimpíadas de Atenas, em 2004, e de Pequim, em 2008. Ela também ganhou o ouro nos Parapans de 2007, 2011 e 2015.
A judoca incentiva a pratica esportiva. "Pessoas que têm deficiência devem fazer alguma atividade física, pratique, não fique com medo, e acredite em si mesma, procure as pessoas certas, procure o esporte certo e vá em frente", recomenda.
Luiza Camargo, por sua vez, lançou um livro de receitas, o "Menu da Luiza". A moça que tem síndrome de Down mostra algumas de suas preferidas enquanto a mãe, Lidia Camargo, conta como decidiram fazer a publicação.
"O livro da Luiza surgiu de fotos do Facebook. Ela queria uma rede social e meu filho, para fazer essa rede, começou a tirar fotos das, dos preparos culinários dela em casa. Tudo que ela fazia, ele começou a fotografar e colocar na rede social e daí surgiu o livro".
Na série sobre autonomia, Fernanda Honorato conversa com a terapeuta ocupacional Kamilla Ferraioulo sobre o método do brincar. A profissional explica como funciona e a importância dele para o desenvolvimento motor, social e, até mesmo, emocional das crianças
Ela também fala sobre o brincar adaptado, que promove, com equipamentos facilitadores, a inclusão de crianças com deficiência. "A ideia é que todas as crianças possam brincar juntas, com autonomia e independência. A gente usa a tecnologia assistiva, que são exatamente esses equipamentos facilitadores para que ela consiga acionar o brinquedo", comenta a terapeuta ocupacional Kamilla Ferraioulo.
Já João Ricardo Figueiredo, diretor-geral do Instituto Benjamin Constant e que tem baixa-visão, destaca o trabalho de reabilitação, que é voltado para pessoas que ficaram com deficiência depois de uma certa idade. Ele ainda aborda o Programa Esportivo de Alto Rendimento em que atletas de diferentes modalidades treinam e competem.
Associada do Clube Niteroiense de Montanhismo, Patrícia Gregory apresenta a cadeira Julietti, que é adaptada para pessoas com deficiência motora e querem praticar o esporte. Ela afirma que o clube promove atividades com o equipamento.