''Gulag'' revela horror nos campos de prisioneiros da URSS de Stalin

Divulgação

O horror por trás do Gulag, um sistema de campos de trabalhos forçados dentro da antiga União Soviética, dedicados a aprisionar e a punir todos os que fossem considerados ameaças para o regime, é contado no documentário ''Gulag, a história dos campos de concentração soviéticos'', de Patrick Rotman, Nicolas Werth e François Aymé. O filme é uma produção da ARTE France e Kuiv-Michel Rotman, dividida em dois episódios, que se baseia em imagens históricas e em depoimentos de ex-prisioneiros, recolhidos entre 1988 e 2014.

O embrião do Gulag começou ainda sob comando de Lênin, mas foi implementado de vez no governo stalinista, após uma reforma penal que monta um sistema robusto e integrado que submete os presidiários — em cada vez maior número — a trabalhos forçados e às mais terríveis violações de direitos humanos. Segundo o documentário, um em cada seis adultos soviéticos foi levado ao Gulag, entre inimigos do regime, anarquistas, criminosos comuns, religiosos, prisioneiros de guerra — sobretudo com o avanço das tropas soviéticas e com a conquista de territórios durante a Segunda Guerra Mundial — e até cidadãos repatriados.

Logo, o Gulag se tornou uma verdadeira “indústria penitenciária”, e a mão de obra proveniente desses campos de concentração se tornou elemento fundamental da economia soviética. Apenas após a morte de Stalin, o fim do Gulag passa a ser uma realidade, principalmente após a revogação do artigo do código penal soviético, em 1958, que legitimava prisões políticas em massa. A exibição é na Sexta da Sociedade, 19 de fevereiro, às 23h.

Quarta de Cinema – 17/02

22h10 – “Santiago” (Documentário)

Em 1992, o diretor João Moreira Salles planejou o documentário "Santiago", baseado na vida do mordomo da casa de sua família. Devido à sua incapacidade de editar as cenas filmadas, o longa-metragem não foi concluído. Em 2005, o diretor voltou a trabalhar sobre as cenas gravadas, encontrando outro foco no material rodado. Diretor: João Moreira Salles. Duração: 80 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 18 de fevereiro, quinta-feira, às 2h10 e 16h10; 19 de fevereiro, sexta-feira, às 10h10; 20 de fevereiro, sábado, às 15h30 e 21 de fevereiro, domingo, às 22h30.

Quinta do Pensamento – 18/02

22h – “Leonardo da Vinci — O Homem Universal” (Documentário)

Como um mesmo homem foi capaz de pintar a “Mona Lisa”, projetar o paraquedas e dar a primeira descrição clínica da aterosclerose? Por ocasião do 500º aniversário da morte de Leonardo Da Vinci, este documentário responde a essas perguntas, mostrando a origem e a formação desse homem de múltiplos talentos: artista, inventor, cientista e engenheiro. Além da vida e das invenções de Da Vinci, sua produção artística também é analisada minuciosamente. Direção: François Bertrand. Duração: 52 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 19 de fevereiro, sexta-feira, às 02h e 16h; 20 de fevereiro, sábado, às 21h45

Sexta da Sociedade – 19/02

23h– ''Gulag, a história dos campos de concentração soviéticos'' — ''Parte 1: Origens e proliferação 1918-1938'' (Documentário, dividido em dois capítulos)

Poucos meses depois da Revolução de Outubro, os bolcheviques criaram os primeiros campos de concentração para se livrar dos oponentes políticos e reeducar os chamados elementos anti-sociais por meio do trabalho. O primeiro experimento em grande escala foi o das Ilhas Solovki. Milhares de prisioneiros foram escravizados lá, em condições desumanas. Após a morte de Lênin, em 1922, Stalin tomou o poder e decretou a industrialização do país por meio de marchas forçadas e a coletivização da terra, o que desencadeou uma fome mortal. A GPU, polícia política do Partido Comunista, enviou centenas de milhares de russos aos campos para participar da construção do socialismo. O número de detidos no Gulag ultrapassou a marca de um milhão em 1935. As execuções em massa e as prisões arbitrárias se aceleraram. Em janeiro de 1939, dois milhões de prisioneiros trabalhavam no Gulag. Diretor: François Aymé, Nicolas Werth e Patrick Rotman. Duração: 52 min. Classificação: 12 anos. Horários alternativos: 20 de fevereiro, sábado, às 03h e às 11h35; 24 de fevereiro, domingo, às 18h.

Sábado – 20/02

15h - “Partido Alto” (Documentário)

Concebido em estreita colaboração com Paulinho da Viola, "Partido Alto" é um documento histórico e uma bela homenagem à “expressão mais autêntica do samba”, como Candeia define esse gênero musical, marcado por improvisações em estrutura semelhante à do repente nordestino. Esse filme precioso, de 1976, além de registrar a manifestação de certa pureza musical, a simplicidade e a comunhão da gente do samba, traz depoimentos marcantes da velha guarda e firma posição contra a crescente padronização do samba imposta pelo mercado.  Diretor: Leon Hirszman Duração: 22 min. Classificação: 10 anos.

Domingo – 21/02

16h45 – ''Coleção Arte Presente em Inhotim” (Série) — Episódio: “Cildo Meireles''

O programa aborda o trabalho do artista plástico Cildo Meireles destacando a relação entre experiência sensorial e experimento conceitual nas instalações expostas em Inhotim. Em seu estúdio, o artista apresenta os "microcadernos", que reúnem desenhos, esboços e ideias que alimentam sua produção até os dias de hoje. Acompanhamos ainda a realização da peça "Mutações geográficas: Fronteira vertical", um projeto de 1969 concretizado em 2015, que alterou a altitude do ponto culminante do Brasil. Diretor: Pedro Urano. Duração: 52min. Classificação:  Livre.

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