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Um dos grandes nomes do cinema ''cearensês'', Edmilson Filho é o convidado da edição do Cinejornal que vai ao ar nesta quinta, dia 18, às 18h30, no Canal Brasil. Na entrevista a Simone Zuccolotto, exibida na data em que “Cabras da Peste”, de Vitor Brandt, chega ao streaming, o ator contou sobre como foi contracenar com Matheus Naschtergale:
''A gente já vinha estudando o filme desde 2016 e, finalmente, em meados de 2018, conseguimos concretizar. A sorte foi eu ter feito pessoalmente o convite ao Matheus [Naschtergale], que não fazia comédia há muitos anos no Brasil, acho que o último trabalho de comédia dele foi o Auto [da Compadecida], e aí ele aceitou. Ele tinha acabado de gravar o ‘Cine Holliúdy’ e a gente viu que a nossa química, a amizade, o relacionamento foi muito bom'', conta.
“Cabras da Peste”, narra a história de dois policiais: o cearense Bruceuilis Nonato (Edmilson Filho) e o paulista Trindade (Matheus Nachtergaele). Com personalidades totalmente incompatíveis, eles são forçados a trabalhar juntos para resgatar Celestina, uma cabra que é considerada patrimônio do Ceará.
Edmilson fala ainda sobre a segunda temporada de Cine Holliúdy: “A gente chegou à conclusão de que ‘Cine Holliúdy’ é um caso único no mundo. É um filme que veio de um curta-metragem que foi super premiado, e daí virou um longa-metragem anos depois, que veio uma parte dois, e daí veio uma série, a série televisiva mais vista no Brasil em 2019, e daí uma segunda temporada. É toda uma jornada que o ‘Cine’ construiu de uma maneira, digamos, até despretensiosa. Quando a gente fez o curta, a gente nunca imaginava o sucesso que ia ser e a mudança na minha carreira e na carreira do Halder [Gomes] como diretor”.
Simone e Edimilson conversam ainda sobre “Bem-vinda a Quixeramobim”, mais uma parceria dele com o diretor Halder Gomes, estrelada por Monique Alfradique. Na comédia, rodada em 2020 durante a pandemia, a personagem de Monique vai a Quixeramobim, no sertão de Ceará, para conhecer a fazenda que herdou - patrimônio que pode salvá-la da falência. Cheia de preconceitos, ela esconde a viagem dos amigos e, enquanto experimenta um divertido choque cultural ao conviver com a população e a natureza locais, se esforça para fazer crer nas redes sociais que está longe dali. “Esse não é um filme família não, é um filme esculhambado!”, Edmilson explica.
Sobre estar ocupando todos os gêneros do cinema brasileiro, o ator afirma: “A gente tem projetos também de fazer uma comédia puxada para o terror. Esse é um projeto que eu escrevi. Mas sabe como são as coisas no Brasil: você não pode dizer nada até o projeto estar garantido. O personagem que eu criei é uma mistura de Rambo, com Padre Quevedo e Mister M!”.
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