Programa Especial lembra Dia Internacional da Síndrome de Down em nova temporada

Divulgação

A TV Brasil estreia a nova temporada do Programa Especial neste sábado (20), às 9h30, com uma edição temática em homenagem ao Dia Internacional da Síndrome de Down. Para marcar a data, a atração traça um perfil de Fernanda Honorato, a primeira repórter com Síndrome de Down no Brasil e há 15 anos na equipe do programa. 

Durante a edição, Fernanda lembra de entrevistas marcantes, como a da apresentadora Marília Gabriela e a do ex-jogador e ídolo do Flamengo, Zico. Ela também fala como conheceu o Programa Especial. “Eu estava em uma discoteca aqui no Rio, aí o Programa estava lá fazendo uma reportagem. Gostaram tanto de mim que quiseram me entrevistar. Me pediram para eu fazer um teste e eu passei. Durante esse período em que estou no Programa Especial, tive o reconhecimento, através do RankBrasil, como a primeira repórter com Síndrome de Down do país”, destaca Fernanda.

A repórter fala ainda de aspectos da vida fora da TV e de seus hobbies preferidos. “Também sou atriz, faço parte de alguns grupos de teatro. Já fiz parte do grupo Teatro Novo, do Fazer Arte e do Cine Palco. Fiz uma peça de uma companhia holandesa chamada Wunderbaum. A gente se apresentou em um festival internacional em Curitiba e foi muito legal. Também gosto muito de dançar, caio em uma balada, faço dança cigana, dança de salão. Eu adoro sambar muito. Vou à Avenida inteirinha e sou rainha de bateria da escola de samba chamada Embaixadores da Alegria, que é totalmente inclusiva. Também sou musa da minha querida e amada Portela e eu sou flamenguista”, conta.

Familiares de Fernanda também participam desta edição. A mãe, Carminha, e o pai, Ivan, explicam como foi a reação deles quando ela nasceu, momento em que souberam que Fernanda tinha Síndrome de Down. “Quando a Fernanda nasceu, eu não sabia nem o que era Síndrome de Down. Como naquela época não tinha internet, quando cheguei em casa a primeira coisa que fiz foi ir a uma enciclopédia médica do lar e, para o meu espanto, falava coisas horríveis, mal comparando a uma besta, a uma idiota. Aí, eu fiquei apavorada. Lembro que dei um soco na estante e falei: ‘não vai ser. Se depender de mim, não vai ser’. Então eu procurei um médico e, com 21 dias de nascida, Fernanda já estava fazendo estimulação precoce e o desenvolvimento foi muito bom”, lembra Carminha.

Já na estreia da nova série de entrevistas de Fernanda Honorato sobre atividades artísticas, a repórter conversa com a psicopedagoga Alessandra Almeida. Durante o bate-papo, Alessandra conta o que a motivou a escrever o livro “Downadinha”, inspirado na história da filha dela, Clarice, que tem Síndrome de Down. “Um pai chegou para mim em uma reunião da creche para me agradecer pela filha dele ter tido oportunidade de conviver com a minha filha. E me disse, na época, o quanto a filha aprendeu. Aprendeu a ser solidária, aprendeu a ter respeito às diferenças. Mas aquilo me chamou atenção do quanto era importante a convivência para outras crianças, não é só para a minha Clarice a importância dessa convivência, mas para os colegas também. Então, esse aprendizado é coletivo. E, aí, eu resolvi fazer um livro pensando na criança que não tem deficiência conhecendo a Clarice; não conhecendo a Síndrome de Down, mas conhecendo a Clarice. O livro é um convite ao leitor a ser amigo da Clarice”, explica.

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