Com cinco chefs eliminados, ‘Mestre do Sabor’ segue para a fase 'Na Peneira'

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Uma disputa emocionante dominou o palco do 'Mestre do Sabor' nesta quinta-feira, quando cinco entre seis chefs deixaram a competição, e apenas Vitória Gasques garantiu sua permanência na disputa. Ela se une aos outros seis candidatos que passaram direto dos ‘Duelos’ para a fase ‘Na Peneira’, que acontece na próxima semana.
 
Para Bruna Martins, mais que a oportunidade de mostrar seu trabalho em rede nacional e levar para os brasileiros um pouco de sua história e sua trajetória de mais de 15 anos de cozinha, o ‘Mestre do Sabor’ foi uma forma de valorizar a cultura e a gastronomia do Brasil num momento importante. “Nosso ramo está sendo muito afetado na pandemia, vários restaurantes estão em risco de fecharem suas portas ou já as fecharam. E nós participantes tivemos a honra de crescer nossos negócios, ganhar visibilidade e fomentar a gastronomia do nosso país”. Pedro Franco destacou também a riqueza brasileira na edição. “É uma honra dividir a cozinha com grandes chefs e foi uma honra ainda maior cozinhar para esses grandes mestres da gastronomia brasileira”.
 
Participar da terceira temporada de ‘Mestre do Sabor’ significou para a chef Ana Carolina Garcia uma oportunidade maravilhosa para sua carreira e para seu restaurante de comida tailandesa, no Rio de Janeiro. “Foi um momento realmente indescritível da minha vida, muito especial, onde eu consegui me desafiar, sair da zona de conforto. Foi um aprendizado muito grande não só com os outros integrantes e com os mestres, mas também pessoalmente. E eu acho que o mais importante de tudo é essa visibilidade que eu tentei e vou continuar tentando dar para a culinária tailandesa, que é a que eu faço, amo e que eu gostaria que todo mundo tivesse a oportunidade de conhecer”, explicou.
 
A chef Aline Guedes destaca a importância de conhecer e trocar com pessoas novas. “Foi uma troca muito bacana, de vivências, experiências, conhecimentos, que eu já imaginava que nós teríamos, mas estar ali realmente me surpreendeu. Essa visibilidade que nós temos tido será importante para novas oportunidades e possibilidades de trabalhos futuros. Eu tenho me sentido muito feliz e satisfeita por além de mostrar meu trabalho, falar sobre minha pesquisa, sobre as coisas que eu faço profissionalmente, e ter voz”, diz. O reconhecimento do público é também algo que fica marcado para a chef Bia Pimentel. “O Mestre do Sabor foi um divisor de águas na minha vida profissional. Hoje existe Bia Pimentel antes e após o reality! Significa sair do anonimato e ter meu trabalho reconhecido! Uma honra estar nessa edição”, celebra.
 
Na próxima semana, Vitória Gasques, Cadu Moura, Carol Francelino, Pedro Barbosa, Rodrigo Guimarães, Diogo Sabião e Danilo Takigawa competem na fase ‘Na Peneira’, que garante vagas na semifinal.
 
Confira entrevistas exclusivas com os eliminados desta quinta-feira.
 
Entrevista Bruna Martins
 
Conte um pouco sobre a troca com o mestre e os colegas de time.
Cada episódio foi uma oportunidade rica de conhecer um pouco mais dos participantes e colegas. Um verdadeiro encontro de almas. Fizemos amizades reais e trocas profissionais muito intensas. Aprendi muito com todos e só tenho a agradecer ao mestre Leo Paixão por ter tanta sabedoria ao conduzir meu time. 
 
O que você leva dessa experiência? Mudaria algo na sua trajetória pelo programa?
Eu levo para casa uma sensação enorme de gratidão e vontade de viver mais aquilo tudo. Foi um momento mágico e me emociono de lembrar o quanto aprendi e o quanto vou levar pra minha vida as descobertas que fiz. Sou muito mais capaz e confiante agora. A única coisa que eu mudaria é tentar conciliar melhor meu nervosismo para ter uma melhor performance em algumas provas. 
 
O que acha que mudará na sua carreira após sua passagem pela terceira temporada de ‘Mestre do Sabor’?
Acredito que terei um reconhecimento maior e mais visibilidade para meu trabalho. Sinto que a gente já tinha uma grande história pra mostrar e o programa torna o sonho de reconhecimento muito mais real. Não é fácil sair do anonimato, mesmo trabalhando muito. E o ‘Mestre do Sabor’ escolheu as pessoas certas para serem reconhecidas. Somos todos muito guerreiros.
 
Entrevista Ana Carolina Garcia
 
Conte um pouco sobre a troca com o mestre e os colegas de time.
Nós nos entrosamos muito bem. Trocamos muitas ideias, muitas receitas e técnicas. A gente se ajudava até mesmo nas provas individuais. Virou realmente uma equipe. Fizemos de tudo para que todos nós pudéssemos nos sair bem. E o mestre Rafa Costa e Silva é maravilhoso. Ele é muito técnico, tem muita vontade de ganhar. Ele colocava a gente para frente, acelerava a gente. E, ao mesmo tempo, nos deixava ter nosso espaço. Ele não ditava. Ele perguntava, vinha com instrução, com técnica, com orientação. Foi uma decisão muito acertada ter o Rafa como meu mestre.
 
O que você leva dessa experiência? Mudaria algo na sua trajetória pelo programa?
Antes de tudo, o que eu levo dessa experiência são as amizades que fiz. Pessoas maravilhosas, não somente os outros participantes e os mestres, mas as equipes envolvidas. Todos tiveram um cuidado muito grande com a gente. Em segundo lugar, o aprendizado; entender que eu posso me superar. É muito interessante a gente perceber nosso crescimento como pessoa dentro do programa. A gente vai percebendo que a gente consegue superar, que a gente consegue fazer bem mais do que a gente imaginava. Eu não sou uma pessoa extremamente rápida na cozinha, por exemplo. Eu sou detalhista, eu provo 30 vezes o mesmo prato. A construção do sabor é algo que me toma muito o tempo.  E eu percebi que fui melhorando a cada prova e fui me superando. E eu saio muito feliz com minha trajetória no programa.
 
O que acha que mudará na sua carreira após sua passagem pela terceira temporada de ‘Mestre do Sabor’?
Acho que tudo! O que não muda é a quantidade de trabalho, eu já tinha uma quantidade muito grande. A visibilidade, o respeito pela minha culinária e pela culinária tailandesa eu acho que é o que muda mais. Pelo menos é a minha esperança. Não precisa mudar muito, eu só quero que as pessoas conheçam mais a culinária tailandesa. Para mim, esse programa é um divisor de águas para a culinária tailandesa aqui no Brasil. Mesmo que seja só plantando uma sementinha não só na cabeça dos espectadores de maneira geral, como para os cozinheiros e chefs de cozinha também. Trazer à tona essa culinária que eu amo e que me inspira. 
 
Entrevista Aline Guedes
 
Conte um pouco sobre a troca com o mestre e os colegas de time.
As provas em time e a troca com o time foram os momentos mais especiais do programa. Sempre momentos de muita empatia, de muita sensibilidade por parte dos participantes. Momento em que eu percebia que nós nos víamos, uns nos outros. Essa troca realmente existiu e foi fantástico. Nós trabalhamos muito bem, em sintonia, e nos divertimos. O mais legal foi que nos momentos em que estávamos trabalhando em grupo, nós nos divertíamos, trabalhávamos leve, parecia que esquecíamos que estávamos num programa de TV que era uma competição. Estávamos ali cozinhando e nos divertindo. Cozinhando com aquela essência da cozinha, com afeto, com amor e com sorriso no rosto da diversão, que tem que ser. Nós aprendemos uns com os outros, trocamos experiências, vivências, ensinamos uns aos outros e foi fantástico. E aproveitamos os conhecimentos do nosso mestre, o Leo Paixao, que foi fenomenal em todos os aspectos. Tivemos momentos mais duros que precisamos nos ajustar, esses momentos tendem a acontecer. Com relação aos participantes, a troca foi sempre de muito amor, compaixão e empatia.
 
O que você leva dessa experiência? Mudaria algo na sua trajetória pelo programa?
Eu levo mais um momento na minha carreira em que aprendi muito. Toda vez que me deparo com pessoas novas aprendo um pouco mais. Sempre falo isso para os meus alunos, inclusive. Por mais que eles não imaginem, toda vez que tenho essa vivência com pessoas novas, quando entro em contato com 30 novos alunos, eu capto e absorvo um pouquinho de cada um daqueles novos alunos. Então foi o que fiz no programa, de cada um dos participantes, dos mestres, dos produtores, dos profissionais que trabalharam ali. Porque todos eles de alguma forma passaram algo pra gente. Eu acho que eu aprendo muito e eu busco isso. Observo muito as coisas. Fico mais quieta muitas vezes porque fico observando. Eu ouço muito e faço disso um aprendizado. Isso para mim é um crescimento profissional, pessoal. Levo conhecimento, aprendizado, amor por cada um dos participantes, empatia pela vida e história de cada um deles. Levo também uma satisfação pessoal e profissional por ter passado por um novo desafio, por situações que eu sabia como devia lidar, me vi lidando novamente e me vi orgulhosa olhando a forma como lidei. E perceber que estou pronta para algumas situações. Foi uma forma de concretizar algumas questões, afirmar algumas delas, e aprender uma série de outras e me enriquecer com todas as histórias de participantes. Levo muita riqueza, aprendizado, satisfação pessoal e profissional imensa. Muito amor e afeto por cada um dos profissionais. Um sentimento de poder fazer absurdo. Uma sensação de que o céu é o limite, que está muito latente em mim. Isso é muito bacana. Eu não estava com essa sensação de querer fazer mais. Estou agora com essa sensação de posso fazer, quero fazer e tenho que fazer.  
 
O que acha que mudará na sua carreira após sua passagem pela terceira temporada de ‘Mestre do Sabor’?
Eu tenho muita esperança de que mude principalmente eu conseguir fazer com que as pessoas me conheçam profissionalmente. Eu já tinha uma carreira bem estruturada na academia, já vinha trabalhando como professora, numa instituição de ensino superior renomada, porque ela é reconhecida nacionalmente, mas eu precisava que as pessoas conhecessem a Aline Guedes, cozinheira e acadêmica, que conhecessem minha pesquisa, o trabalho que eu faço e a temática com a qual eu trabalho porque tem essa importância culturalmente falando para o nosso país e que tem sido esquecida. Com relação à minha carreira, eu espero que mude esse respeito em relação ao tema da minha pesquisa e que haja essa valorização ao pesquisador cozinheiro ou ao cozinheiro pesquisador. Quando fui fazer meu mestrado, lembro que houve essa questão, que eu como cozinheira talvez não soubesse escrever. Ou que como mestranda não cozinhasse tão bem. Eu espero que isso mude, que eu seja respeitada como uma pesquisadora cozinheira e como uma cozinheira pesquisadora.
 
Entrevista Bia Pimentel
 
Conte um pouco sobre a troca com o mestre e os colegas de time.
Fazer parte do time da Katita sempre foi meu maior desejo. Deus me ouviu, rezei muito por isso. A Katita é uma grande mulher! Os mestres Rafa e Leo me conquistaram ao longo da temporada; agora sou fã do trabalho deles e admiro muito a trajetória de ambos. Batista e Claude ainda me parecem surreal; a ficha não caiu ainda, sonho muito com o Claude (risos). Em relação aos colegas de time, hoje são grandes amigos. Amo todos; Matheus Almeida virou irmão, família.
 
O que você leva dessa experiência? Mudaria algo na sua trajetória pelo programa?
Essa experiência aumentou minha fé 300% e me fez muito mais humana e tolerante! Se tem uma coisa que mudaria na minha trajetória seria ser mais jogadora e ambiciosa, brinquei muito e joguei pouco!
 
O que acha que mudará na sua carreira após sua passagem pela terceira temporada de ‘Mestre do Sabor’?
Simplesmente hoje eu sou a chef Bia Pimentel do Babadooooo... Tenho até fãs que querem tirar fotos (risos). A minha vida jamais será a mesma. Agora sim posso definir minha vida profissional como próspera e valorizada
 
Entrevista Pedro Franco
 
Conte um pouco sobre a troca com o mestre e os colegas de time.
A troca com todos os colegas foi muito intensa. Nessa edição eram grandes chefs de todos os lugares do Brasil, no meu time por exemplo tínhamos dois paraenses fazendo uma cozinha completamente diferente entre eles, um baiano super arretado e cheio de axé, uma paulista cheia de influências espanholas e um maluco que tentava juntar tudo isso: eu. Com uma mestre que manja muito de cozinha brasileira e que sempre nos deixou muito à vontade para que cada um desenvolvesse o seu melhor! Foi uma família incrível.
 
O que você leva dessa experiência? Mudaria algo na sua trajetória pelo programa?
Estou levando amigos que espero que sigam comigo a vida toda, e se eu conseguisse me dar um conselho seria o que eu mais falava para todos: calma!
 
O que acha que mudará na sua carreira após sua passagem pela terceira temporada de ‘Mestre do Sabor’?
Acredito que a visibilidade que o programa nos traz é incrível. Agora carrego um novo sobrenome sou o Pedro Franco do Mestre do Sabor.
 
Sucesso entre os formatos originais da Globo, ‘Mestre do Sabor’ tem direção artística de LP Simonetti e direção geral de Aída Silva. Sob o comando de Claude Troisgros, com Batista e Monique Alfradique, o programa conta com os mestres Kátia Barbosa, Leo Paixão e Rafa Costa e Silva no comando dos times. ‘Mestre do Sabor’ vai ao ar às quintas-feiras, após ‘Império’, na TV Globo, e às sextas-feiras, às 21h30, no GNT.

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