Metrópolis atravessa ano de pandemia dando visibilidade para a indústria cultural

Créditos: Narriman Romeiro

O Metrópolis desta sexta-feira (30/7) atravessou o último ano de pandemia dando visibilidade para a indústria cultural e, agora, projeta o olhar para o futuro. Para pensar sobre os reflexos da pandemia no cenário cultural e como o setor artístico projeta o retorno das atividades, o programa conversa com Márcio Black, filósofo cultural e cientista político, e Rebeca Brandão, produtora, gestora cultural e pesquisadora de cultura independente do Rio de Janeiro. A edição ainda apresenta novas obras de Berna Reale e Manuela Eichner, que irão compor o cenário da atração. Apresentado por Adriana Couto e Cunha Jr., vai ao ar inédito, a partir das 19h20, na TV Cultura.

Na edição, Márcio Black reflete acerca da periferia e os coletivos, que atuam no mundo a partir da cultura e do território, reivindicando, buscando visibilidade e incidência política. O filósofo cultural também coloca em pauta o possível crescimento de iniciativas periféricas que podem gerar um retorno de renda local em tempos onde as pessoas podem deixar de frequentar ambientes fechados por medo.

Rebeca Brandão conta sobre seu projeto {Esquema}, uma espécie de Tinder da Cultura, plataforma virtual que intermedia a oferta e a demanda de profissionais e serviços da indústria criativa. A produtora também comenta sobre iniciativas que vêm dando certo desde o início da pandemia, como ações do coletivo carioca Baixada System.

Novos cenários
Atento aos movimentos culturais, o programa estreia novo cenário com obras de Berna Reale e Manuela Eichner. Reconhecida como uma das principais expoentes da prática de performance do país, Berna, por meio da fotografia, reside suas obras na contraposição entre o desejo de aproximação e o sentimento de repulsa, ressaltando a ironia que resulta da combinação entre o fascínio e a aversão da sociedade pela violência. A colagista e artista plástica Manuela, por sua vez, estampa a empena do Metrópolis - um espaço novo no cenário dedicado à arte urbana, onde artistas de graffiti, colagistas e muralistas assinarão a parede com obras específicas - com a colagem A vida é mais antiga que nosso corpo. Em suas obras, a artista, que também assina a vinheta atual do programa, recorre sistematicamente a princípios de colagem, ruptura e embaralhamento da unidade espacial, contextual e semântica de imagens de procedências distintas.

Um ano na pandemia

Neste ano, o Metrópolis se reinventou, criou uma linguagem multitelas, soltando o formato e conectando as pautas do programa através de uma hashtag-guia, que orienta o telespectador por um tema com duas histórias geralmente bem diferentes uma da outra. As ações remotas tornaram o programa mais diverso, dando ainda mais espaço aos artistas emergentes, pautas identitárias e abrangência nacional. Com isso, o público também confere um making of dos erros, acertos, risadas e emoções que os apresentadores do programa, Adriana Couto e Cunha Jr., e os repórteres Renata Simões e Rodrigo Leitão viveram ao transformar suas casas em estúdio de gravação neste período de pandemia.

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