O último episódio da série Celeiro do Mundo aborda o Turismo e o Meio Ambiente

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No terceiro e último episódio da série "O Celeiro do Mundo", que vai ar quinta-feira (09.09), às 22h30min, o CNN Séries Originais mostra que muito além do agronegócio, o Centro-Oeste aumenta seu poder como um pólo econômico por conta de outras fontes -- principalmente o turismo.

"É o Caribe do Mato Grosso. Aqui é poucos lugares que tem água transparente igual a gente tem aqui", afirma o guia turístico Élquio Martins Calixto. "O Mato Grosso não tem só a Chapada dos Guimarães. Tem a gente, tem Cáceres, tem lugares muito bonitos, Vila Bela da Santíssima Trindade, Campo Novo, nossa... aqui, aqui é uma fração do que a gente tem”, complementa. 

O episódio também aborda a história das mulheres que têm ganhado espaço no agronegócio e se consolidado como figuras centrais da produção, que sempre foi tão conhecida pela maior presença masculina. "As mulheres estão ganhando participação em todos os ramos da economia, né? Então acredito que no agro não seria diferente", afirma Roberta Possamai, mestre em Agronegócio pela FGV.

"Quando eu tive a oportunidade de escolher o vestibular, resolvi fazer agronomia. Falei “Vou fazer agronomia e vou trabalhar com a minha mãe”, e fiz agronomia, me formei e voltei", diz a agrônoma Amanda Martelli.

Mas, junto com a grande demanda agropecuária cresce, também, a preocupação com as questões de sustentabilidade."Há um discurso no Agro brasileiro de que o agronegócio não precisa desmatar para ser competitivo. E isso é verdade”, afirma Arilson Favareto, especialista em planejamento territorial. "Um país como o Brasil, ele tem uma enorme janela de oportunidade aí para fazer de novas formas de uso dos seus recursos naturais, um novo motor econômico", complementa. 

Diante da discussão sobre um agronegócio mais sustentável surge um novo mercado cada vez mais forte: o de créditos de carbono. "Eu acho que os títulos verdes e todos os, todos os papéis que tiverem ESG, certo, que vão surgir aí, vão, vão estourar em todos os mercados, né", Marcos Jank, professor de Agronegócio Global.