'CNN Sinais Vitais' aborda a incidência dos transtornos alimentares

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O ''CNN Sinais Vitais'', com o Dr. Roberto Kalil, da próxima quarta-feira, 20/10, às 22h30min, vai abordar um dos grandes vilões para a saúde da sociedade: os transtornos alimentares. No episódio “Alimentação sem culpa”, a produção do programa traz um panorama dessas doenças, com dados de sua incidência no Brasil, além de histórias surpreendentes.

A obsessão pela magreza e o culto a determinados padrões de beleza vem gerando consequências na saúde de muitos. A jornalista e escritora Daiana Garbin foi uma delas. “Uma revista da minha época de adolescente dizia que a calça jeans ideal era tamanho 34, 36, ou, no máximo, 38”, relata. Ela conta que, aos 12 anos, sua primeira calça jeans tinha tamanho 42, o que foi suficiente para desencadear transtornos alimentares. “Eu percebi ali, na minha cabeça de adolescente da época, que meu corpo era muito errado e que eu precisava emagrecer de qualquer jeito”, conta. Após se curar, passou a produzir conteúdos para o site  www.euvejo.vc e seu canal no YouTube com o intuito de ajudar pessoas que passam pela mesma situação.

A anorexia nervosa, a bulimia e a compulsão alimentar são os três principais transtornos de ordem psiquiátrica que acometem a população: a anorexia atinge 1%, enquanto a bulimia chega a 2,5%, em sua maioria mulheres. Já a compulsão alimentar afeta 3,5% dos brasileiros, tanto homens, quanto mulheres.  “Fazer uma restrição alimentar muito rigorosa desencadeia qualquer um desses. Ser magro é sinônimo de ter sucesso, de ser bonito, então nós temos uma sociedade que massacra em busca de um modelo ideal de beleza, quando o ideal não existe”, explica o Dr. Táki Cordás, coordenador do Programa de Transtornos Alimentares, o AMBULIM, do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP.  

Nos dias atuais, um dos grandes chamarizes que fortalecem padrões inatingíveis são as redes sociais. É o que argumenta a nutricionista e coordenadora do Projeto de Genética do AMBULIM, do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, Sophie Deram. “As redes sociais funcionam com imagens, então aumenta muito a insatisfação corporal das pessoas, não somente mulheres, e a gente vê que isso pode ser um gatilho para procurar uma dieta e para modelar o corpo como está sendo vendido”, ressalta a especialista.

Nesse sentido, a atuação da família e pessoas próximas é essencial para o diagnóstico e tratamento. Para a endocrinologista Cláudia Cozer Kalil, é preciso ter atenção aos hábitos alimentares desses sujeitos. “Perda de peso gradativa, uma restrição muito grande na hora de comer, uma ida ao banheiro sempre que está numa refeição, a pessoa sai da mesa e vai até o toilette fazer alguma purgação”, pontua.

*O ''CNN Sinais Vitais'', com Dr. Roberto Kalil, vai ao ar na quarta-feira (20/10), às 22h30, logo após o “Jornal da CNN”, na faixa nobre da CNN Brasil.

Anderson Ramos

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