Ana Fernandes, Fátima Oladejo e Negralinda: as mulheres protagonistas do 'Falas Negras'

Divulgação Globo/Ronald Santos Cruz

Com as histórias inspiradoras de Ana, Fátima e Negralinda, os caminhos da educação, da saúde e da gastronomia se encontraram na celebração da força e da potência da mão de obra negra do país, promovida pelo especial 'Falas Negras' que vai ao ar na Globo no próximo dia 20, Dia Nacional da Consciência Negra. As trajetórias dessas mulheres, trilhadas em diferentes regiões do Brasil, têm em comum os desafios e as realizações que as colocaram em lugares de referência em suas áreas de atuação.
 
O respeito à ancestralidade conduz os passos da professora Ana Fernandes, de 35 anos. Natural de Vila Bela da Santíssima Trindade, no Mato Grosso, ela atua na educação quilombola e se orgulha de estar na mesma região onde um dia viveu Tereza de Benguela, líder de um dos mais importantes quilombos do país no século 18. “Gratidão e realização são as palavras que descrevem o que eu sinto com a oportunidade de participar do ‘Falas Negras’. A minha vida é dedicada à educação que, para mim, é primordial e essencial e devia ser vista com mais atenção e amor. Fico feliz de compartilhar um pouco da minha jornada”, destaca Ana.
 
A médica Fátima Oladejo, 38 anos, seguiu a mesma profissão do pai. Filha de um médico nigeriano com uma assistente social brasileira, a ginecologista carioca reforça o quanto foi fundamental para a sua vida o acesso às oportunidades. “Poder contar no especial um pouco da minha história e da minha família é algo que me dá um orgulho indescritível. Me ver nessa posição de representatividade é muito significativo para mim, como mulher preta, profissional e como mãe. O público pode esperar uma narrativa de positividade e esperança, entendendo que, através de oportunidades, podemos ser o que quisermos, desde que o ponto de partida seja o mesmo para todos”, afirma Fátima.
 
A chef e empreendedora Negralinda, de 33 anos, vê em seu bistrô comunitário a oportunidade de ajudar outras mulheres de Ilha de Deus, no Recife (PE). A região concentra um dos maiores manguezais urbanos do mundo e, por muito tempo, foi o lugar de onde a estudante de Gastronomia tirou seu sustento com a pesca de mariscos. “Esse reconhecimento, com a participação no ‘Falas Negras’, é extremamente importante para mim. É a minha história de vida, minha trajetória de luta, resistência e conquistas sendo compartilhada. Espero que as pessoas se identifiquem e possam se inspirar para ser o que quiserem”, ressalta Negralinda.
 
O ‘Falas Negras’ também tem como protagonistas o produtor audiovisual gaúcho Crystom Rodrigues e o pedreiro baiano Geomar Rabelo. O especial é dirigido por Naína de Paula e Henrique Matias, com roteiro de Igor Verde e Valéria Almeida, direção executiva de Rafael Dragaud e direção de gênero de Mariano Boni. A produção é de Beatriz Besser. O 'Falas Negras’ vai ao ar na TV Globo no sábado, 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, após ‘Um Lugar ao Sol’. Também será exibido no GNT, dia 22 de novembro, depois do ‘Papo de Segunda', e no dia 26 no Canal Brasil, às 19h10.

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