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Como seria a vida dos brasileiros se não fosse a solidariedade? Em tempos difíceis, ela tem feito a diferença na vida de muitas pessoas. O 'Globo Repórter' desta sexta-feira, dia 17, o último do ano, mostra o poder transformador da economia solidária, com iniciativas que funcionam como uma semente de esperança nesses tempos tão difíceis. Como o grupo de famílias que se uniu para construir casas para todos com as próprias mãos; mulheres de uma favela do Rio de Janeiro que se organizam para gerar renda; e a plataforma que une quem quer doar a quem mais precisa receber, evitando desperdícios.
Em 2020, o Brasil jogou no lixo R$ 3,6 bilhões em alimentos. Reduzir o desperdício e fazer a comida chegar a quem mais precisa são os objetivos da startup que conecta empresas, restaurantes, hotéis e mercados que têm alimentos excedentes, e próprios para o consumo, a quem precisa receber. Em São Paulo, o centro de distribuição no município do Poá recebe mais de 100 mil itens por mês em doações, entre roupas, acessórios, móveis e eletrônicos. Novas ou usadas, mas todas em bom estado, as peças são colocadas à venda em um bazar que, com preços bem atrativos, faz a economia circular e ainda ajuda o meio-ambiente, num trabalho que já transformou 200 mil vidas em todo país.
No Rio de Janeiro, famílias se uniram para construir 70 casas em um conjunto habitacional na Zona Oeste da cidade e, seguindo a auto-gestão, uma das principais características da economia solidária, realizar o sonho da casa própria. Com o apoio de engenheiros e arquitetos, os moradores decidiram o tamanho das casas, a configuração dos espaços, o tipo de material usado na obra e colocaram eles mesmos a mão na massa, aprendendo com pessoas do grupo que já tinham experiência como pedreiros, eletricistas, bombeiros hidráulicos e serralheiros. Feitas em esquema de cooperação, o custo de cada casa saiu bem mais em conta.
O último ‘Globo Repórter’ do ano vai ao ar na noite de sexta-feira, dia 17, logo após a novela ‘Um Lugar ao Sol’.
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