TV Brasil homenageia o sambista Monarco neste sábado

Divulgação

Em tributo ao saudoso cantor e compositor Monarco, que faleceu no último sábado (11/12), aos 88 anos, no Rio de Janeiro, o programa Todas as Bossas exibe uma performance exclusiva do artista, gravada em 2018. A apresentação vai ao ar neste sábado (18), às 22h30, na TV Brasil.

Em azul e branco, a produção da emissora pública mostra o talento de um dos maiores sambistas do país. No show, Monarco interpreta músicas próprias e também obras de outros astros como Paulinho da Viola, Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro.

Figura ilustre da Velha Guarda da Portela, o veterano emociona ao cantar um repertório de sucessos autorais que inclui "Passado de Glória", "Coração em Desalinho", "Vai Vadiar" e "Quitandeiro", além de clássicos do samba como "Foi um rio que passou em minha vida".

O especial foi gravado com exclusividade pelo canal público no palco do Espaço Cultural BNDES, no Rio de Janeiro, em 26 de julho de 2018. O musical também pode ser acompanhado pelo aplicativo TV Brasil Play. O show "Comemorar e Agradecer" ainda está disponível no YouTube da emissora.

O espetáculo tem a participação especial do também cantor Makley Matos. Na apresentação, os artistas são acompanhados pelos músicos Afonso Machado (bandolim), Alexandre Paiva (cavaquinho), Andrea Ernest Dias (flautas), Diego Zangado (bateria e percussão), Tiago Machado (violão) e Zé Maia (baixo).

Trajetória na cultura popular

Ícone do samba carioca e baluarte da Portela, o sambista Hildemar Diniz, nome artístico de Monarco, começou a mostrar sua vocação para a música ainda na infância. Natural da Zona Norte da capital fluminense, o jovem foi criado em Oswaldo Cruz, no subúrbio do Rio, onde passou a compor letras e melodias.

O talento nato fez com que o artista chegasse à Ala de Compositores da escola de Madureira no início da década de 1950, com menos de 18 anos. Discípulo de Paulo da Portela, Monarco bebeu na fonte de grandes personalidades da tradicional agremiação.

Em 1976, o bamba emplacou seu primeiro álbum solo, "Monarco". A produção contemplava temas marcantes de sua obra como a canção "Quitandeiro". A carreira deslanchou com vários discos e premiações. O músico foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Samba/Pagode em 2018.

Representante do tradicional estilo musical carioca, o sambista era presidente de honra da Portela e personalidade da Velha Guarda da vencedora escola do carnaval do Rio. Monarco deixa um legado indiscutível para o gênero.

Com mais de 70 anos dedicados ao universo artístico, Monarco é lembrado por essa identificação com a agremiação carioca que realmente distingue sua trajetória. O artista também traz em suas canções a forma dos autênticos sambas de terreiro e sambas de raiz.

As composições do bamba foram gravadas por intérpretes como João Nogueira, Beth Carvalho, Clara Nunes e Zeca Pagodinho. Eles deram voz a diversos sucessos de Monarco e popularizaram músicas que atravessam gerações.

Ele ainda é responsável por uma linhagem do samba. A sonoridade de Monarco reverbera na formação de uma verdadeira dinastia do gênero. Pai dos compositores e cantores Marcos Diniz, do Trio Calafrio, e Mauro Diniz, idealizador do Trem do Samba, ele é avô da atriz e cantora Juliana Diniz, herdeira de sua verve artística.

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