Censo 2022 é tema do 'Profissão Repórter' desta terça

Divulgação Globo

O trabalho dos recenseadores em Oriximiná, município paraense localizado no Baixo Amazonas, é o destaque do 'Profissão Repórter' desta terça-feira, dia 6. Nesta região, existem comunidades quilombolas – grupo étnico que, pela primeira vez na história do Brasil – está sendo contabilizado pelo Censo 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O programa acompanhou Gisely Cordeiro, uma jovem quilombola que está atuando em Abuí, onde vivem cerca de 90 famílias. Uma das principais dificuldades da comunidade quilombola é a falta de rede para distribuição de energia elétrica e saneamento básico. 
 
As repórteres Julia Sena e Gabi Vilaça, além de terem conhecido Gisely, também conversaram com Domingos Printes, representante da liderança comunitária local de Abuí. Só há uma escola na comunidade e, muitas vezes, a unidade fica sem energia elétrica. É que a região é abastecida por meio de um gerador e nem sempre o aparelho funciona. Resultado: as crianças recorrentemente realizam suas atividades sem luz. 
 
Já a outra equipe do ‘Profissão’ – composta pelos repórteres Chico Bahia e Eduardo de Paula – encontrou duas situações opostas em Recife, capital pernambucana. Enquanto os moradores de Boa Viagem, bairro na área nobre da cidade, não recebem os recenseadores do IBGE, quem vive no Jardim Beira Rio, região de periferia, abre as portas para os recenseadores. "Esse é o meu terceiro Censo. Sempre houve recusa nos bairros nobres, mas como este ano eu nunca vi. Estamos preocupados se realmente vamos conseguir concluir a pesquisa nessas áreas”, afirmou a supervisora do IBGE, Isailda Barros, que, por muitas vezes, precisa intervir para evitar situações semelhantes a essas.
 
Caco Barcellos e o repórter cinematográfico Alexandre Nascimento estiveram em Heliópolis, a maior comunidade de São Paulo, onde mora e trabalha Valdiran Bonfim da Silva. Ele é um dos quase cinco mil recenseadores do IBGE da capital paulista e, junto com a esposa, está atuando na aplicação do questionário da maior pesquisa domiciliar do país. Durante três meses, eles vão trabalhar fazendo entrevistas com os vizinhos da comunidade da zona sul da cidade. Em média, um recenseador pode receber, em São Paulo, R$ 2,5 mil por uma carga de oito horas diárias trabalhadas. O valor varia de acordo com o local de trabalho, o número de domicílios visitados e o de questionários respondidos.  
 
O ‘Profissão Repórter’ desta terça-feira, dia 6, é logo após ‘Cine Holliúdy’.

Anderson Ramos

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