Maria Gal fala sobre seu talento multifacetado de apresentadora e atriz

Divulgação Rogério Pallatta/SBT

Empoderada e eminente, Maria Gal é a convidada do ''PoliCast'' desta terça-feira (06). A entrevistada debate sobre temas raciais, uma grande bandeira que defende, além de comentar sobre a personagem Gleyce, em ''Poliana Moça''; sua trajetória profissional e um sonho efêmero do seu passado: ser freira. O episódio vai ao ar às 21h30, no canal da novela do YouTube e nas plataformas de áudio.

Multiartista, Maria Gal conta que desde pequena fazia balé, mas o encanto pela interpretação surgiu através das aulas de improvisação: “Eu fiz balé desde a minha infância e em um determinado momento nas aulas de dança, a gente começou a ter aula de teatro, aula de improvisação e eu comecei a curtir mais essas aulas de improvisação do que as aulas de balé, eu comecei a despertar por essa coisa de interpretação, de assistir as novelas e repetir as falas dos personagens”.

Maria também é empresária e apresentadora. Ela tem uma produtora de audiovisual; criou, produz e comanda o programa “Preto no Branco”, na BandNews. A atração aborda temas raciais, como o protagonismo negro, diversidade, inclusão, preconceitos e muitos outros.

“O foco da minha produtora é a gente produzir filmes, séries, conteúdos para as mídias digitais que falem de alguma forma da temática racial, que é a minha pauta, o que acredito, é o meu lema de vida. E o programa “Preto no Branco” surgiu depois do assassinato do George Floyd, que teve aí um grande boom na época, e eu entendi que o mundo já estava começando a mudar - as grandes empresas -, sobre sua cultura em relação a pauta racial, começar a buscar um entendimento, um letramento sobre a pauta racial, isso palestrando em empresas, enfim, vinha muito esse pedido em relação a isso”. 

“Surgiu então, a ideia de fazer esse programa- eu chamo de um programa de letramento racial disfarçado de talk show -, porque ele tem o propósito de educar  as pessoas, educar a sociedade, porque esse é um tema tabu, um tema que as pessoas não gostam muito de abordar, mas é extremamente necessário para que a gente viva em uma sociedade mais justa, com maior equidade racial. Então, surgiu nesse momento, e a gente conseguiu produzir no início do ano. A gente gravou essa primeira temporada de seis episódios, a gente fala sobre diversidades no mundo corporativo, intolerância religiosa e muito mais. São seis temas com entrevistados maravilhosos”.

No seu passado, o sonho de Gal não era ser atriz e nem apresentadora, mas sim, freira. Ela expõe esse breve momento na sua infância com muito humor: 

“Eu não sei onde vocês acharam isso. A questão é que eu sempre estudei em escola de freira, e nesse momento da minha adolescência eu fiquei: 'eu acho que vou ser freira’ e foi por um período achando que ia ser. Mas obviamente que não ia ser freira”.

Na novela, Maria Gal dá vida a Gleyce. A definição em pessoa de mulher forte e corajosa. Termina a faculdade, pendura orgulhosamente o seu diploma na parede e lembra Kessya que ela é a primeira mulher da família a se formar. Mas isso é só o começo de suas grandes conquistas. Com o marido Henrique tirou a sorte grande, a mulher nunca foi tão feliz com alguém. No entanto, Gleyce não é do tipo que se acomoda na felicidade própria sabendo que tem tanta gente no mundo precisando de ajuda, por isso, está mais empenhada do que nunca em ajudar a comunidade Jardim Bem-Te-Vi. O problema é que não vai conseguir o que quer sem enfrentar a grande resistência dos bandidos, que preferem que a comunidade siga dependente do crime. Gleyce não tem medo e não se dobra nem às piores ameaças que recebe, mas vive tentando escondê-las da família, para poupá-los de preocupação e para que não tentem pará-la. Incansável, ela não vai desistir até ver a comunidade livre dos que a assolam.

“Ela é uma coaching, ela é muito sábia, muito inteligente, ela tem esse lugar do afeto, da harmonia, de trazer ali no lugar de que tudo fique bem; ela tem esse propósito. Se falar qual o maior propósito da Gleyce: ‘que tudo fique bem’. Que fique bem na família, bem na comunidade, enfim, eu aprendo muito com ela também”, declara a atriz sobre o papel. 

Ela ainda alega suas inspirações para a criação da personagem: “Quando eu peguei a sinopse do que era a Gleyce, a primeira frase que vinha escrito era: ‘Gleyce é a típica mulher brasileira’. Depois vendo a personagem e aquela ligação com a família, eu me inspirei muito na minha mãe, essa questão da proteção com os filhos, essa questão que ela quer sempre o melhor lugar para os filhos, como muitas mães, como muitas mulheres. Me inspiro muito também nas mulheres da comunidade, na questão da força, de ir lá e estudar na universidade, mesmo mais velha, de querer uma vida melhor. Eu me inspiro muito nessas histórias, dessas mulheres da comunidade”.

O podcast “Policast” vai ao ar toda terça, logo após a exibição da novela, no canal de Poliana Moça no YouTube e nas plataformas de áudio

Anderson Ramos

O Universo da TV é o site perfeito para quem quer ficar por dentro das últimas novidades da TV. Aqui, você encontra notícias sobre TV paga, programação de TV, plataformas de streaming e muito mais. É o único site que oferece uma cobertura completa da TV, para que você nunca perca nada. facebook instagram twitter youtube

Postar um comentário

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do O Universo da TV.

Postagem Anterior Próxima Postagem

Formulário de contato