Caetano, Lenine, João Bosco e outros compositores em viagem inédita do Grupo Corpo pela MPB

Divulgação Curta!

Com mais de 45 anos de existência, o Grupo Corpo — companhia de dança mineira que está entre as mais importantes do Brasil — mergulha em sua própria trajetória através das trilhas sonoras de vários de seus espetáculos. O que elas têm em comum? A música brasileira. Essa viagem se dá no documentário ''Grupo Corpo Pela Música'' — dirigido por Armando Mendz e Janaina Patrocinio —, inédito e exclusivo do canal Curta!.

O ponto de partida são depoimentos dos compositores das canções que embalam as coreografias de Rodrigo Pederneiras — encenadas por seu irmão Paulo, que responde pela direção artística da companhia —, como Caetano Veloso, Lenine, João Bosco, Arnaldo Antunes, Samuel Rosa, José Miguel Wisnik, Moreno Veloso, Domenico Lancellotti e a banda Metá Metá.

O filme revela como as aclamadas criações da companhia de dança partem das trilhas sonoras, que são sempre uma força motriz dos espetáculos. Através de entrevistas, os compositores falam sobre seus processos criativos e relatam a experiência de produzir trilhas para um espetáculo de dança, revelando um pouco de suas inspirações e dos sentimentos envolvidos no convite, sempre muito aberto e irrestrito, para que deixem sua criatividade fluir e ditar os rumos de cada novo trabalho.

Entre os espetáculos citados estão “Onqotô”, cuja trilha foi composta por Caetano e José Miguel Wisnik; “O Corpo”, com canções assinadas por Arnaldo Antunes; “Benguelê”, por João Bosco; “Suíte Branca”, por Samuel Rosa; “Gira”, pela banda Metá Metá; “Triz” e “Breu”, por Lenine; “Ímã”, por Domenico Lancellotti, Kassin e Moreno Veloso; e “Parabelo”, por Tom Zé e José Miguel Wisnik.

“O Grupo Corpo criou uma situação nova, que é convidar a música brasileira a compor peças diferentes do que os compositores estariam fazendo normalmente”, explica José Miguel Wisnik. Entre os depoimentos, o filme exibe belas cenas dos espetáculos ambientadas com as canções compostas para eles, num momento em que se revela o resultado dos processos criativos citados.

“Grupo Corpo Pela Música” é uma produção da JPZ Comunicação, viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). O filme estará disponível também no Curta!On – Clube de Documentários, streaming do Curta! na ClaroTV+ e em CurtaOn.com.br. Novos assinantes do site têm sete dias de degustação gratuita. A estreia é na Terça das Artes, 14 de fevereiro, às 21h30.

Mussolini e a Itália na Segunda Guerra Mundial são tema do segundo episódio da série sobre o ditador 

Na segunda parte do documentário “Mussolini, o Primeiro Fascista”, inédito e exclusivo do canal Curta! e do Curta!On – Clube de Documentários, vemos a aproximação entre o “Duce” italiano e o “Führer” alemão: Mussolini e Hitler. O filme de Serge de Sampigny mostra que ambos nem sempre cultivaram as melhores relações, porém após a violenta invasão da Itália na Abissínia — a antiga Etiópia —, o país sofreu fortes sanções econômicas aplicadas por potências europeias como França e Inglaterra, mas não pela Alemanha.

Hitler reconheceu o “direito” da Itália de criar seu próprio império, como em outros tempos fizeram os imperadores romanos. Foi o primeiro passo para uma aproximação que se daria nos anos seguintes, e iria configurar — ao lado do Japão — uma aliança militar consolidada pelo “Pacto de Aço”, assinado pelos dois países em maio de 1939, poucos meses antes do início da Segunda Guerra Mundial.

Inicialmente bem-sucedida, a campanha da Itália na Segunda Guerra Mundial foi aos poucos fracassando, e o país mergulhou em uma imensa crise. Por fim, o povo e até mesmo seus colegas de partido se voltaram contra o seu antigo “Duce” e o depuseram do poder. Começa, então, sua derrocada que levou a um fim tão violento quanto seu regime: Mussolini foi assassinado e teve seu corpo dependurado em praça pública. A estreia da segunda parte é na Sexta da Sociedade, 17 de fevereiro, às 23h.

Segunda da Música (MPB, Jazz, Soul, R&B) – 13/02

21h – “Dorivando Saravá, o Preto que Virou Mar”

Ele foi o primeiro a cantar os orixás e a introduzir o tempo do candomblé na música popular brasileira. Desafiou a própria morte ao se entregar nos braços de Iemanjá e — Obá de Xangô consagrado que era — não morreu. Dorival Caymmi virou mar. É nessa linha poética que o documentário experimental em longa-metragem do diretor Henrique Dantas mergulha na vida do mais icônico compositor que a Bahia já produziu. “Dorivando Saravá, o Preto que Virou Mar” reúne depoimentos, lembranças e reflexões de artistas como Gilberto Gil, Tom Zé, Jussara Silveira, Tiganá Santana, Arlete Soares, Adriana Calcanhotto, entre outros que desfrutaram do privilégio de terem convivido com ele, ou que regravaram sua obra. O filme aborda conceitos presentes na vida e obra de Caymmi e apresenta falas reveladoras do compositor, garimpadas em antigas entrevistas radiofônicas, nas quais ele mostra alguns de seus posicionamentos estéticos e políticos. No documentário, Caymmi é representado como uma maneira de ser, de existir, de pensar. Direção: Henrique Dantas. Duração: 88 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 14 de fevereiro, terça-feira, às 01h e às 15h; 15 de fevereiro, quarta-feira, às 9h; 18 de fevereiro, sábado, às 22h05; 19 de fevereiro, domingo, às 15h.

Terça das Artes (Visuais, Cênicas, Arquitetura e Design) – 14/02

21h30 – "Grupo Corpo Pela Música” (documentário)

“Grupo Corpo pela Música” é um documentário sobre a produção musical original brasileira suscitada pelo grupo de dança mineiro ao longo de sua trajetória de mais de 45 anos. Paralela à produção de seus espetáculos, o Grupo Corpo vem consolidando um espaço de criação para música original brasileira e, assim, constituindo um acervo musical que marca sua trajetória e dos artistas envolvidos. Direção: Armando Mendz e Janaina Patrocinio. Duração: 81 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 15 de fevereiro, quarta-feira, às 1h30 e às 15h30; 16 de fevereiro, quinta-feira, às 09h30; 18 de fevereiro, sábado, às 16h; 19 de fevereiro, domingo, às 22h30.

Quarta de Cinema (Filmes e Documentários de Metacinema) – 15/02

21h – “Segundo Take” (Série) – Ep.: “Eles Não Usam Black-tie, com Jeferson De”

Neste episódio de “Segundo Take”, o diretor Jeferson De convida o ator Romeu Evaristo para um duplo desafio: encenar dois papéis emblemáticos do filme “Eles Não Usam Black-tie”, de Leon Hirszman, lançado em 1981. Na cena escolhida, os personagens de Milton Gonçalves e de Gianfrancesco Guarnieri têm um diálogo que, apesar de ter sido escrito em 1958, para uma peça de teatro, permanece atual e impactante até hoje. Direção: Julia De Simone. Duração: 26 min. Classificação: 12 anos. Horários alternativos: 16 de fevereiro, quinta-feira, às 01h e às 15h; 17 de fevereiro, sexta-feira, às 09h; 18 de fevereiro, sábado, às 20h; 19 de fevereiro, domingo, às 10h.

Quinta do Pensamento (Literatura, Filosofia, Psicologia, Antropologia) – 16/02

22h30 – “A Influência da Geração Beat” (Documentário)

Saiba como a amizade de Jack Kerouac, Allen Ginsberg e William Burroughs originou o movimento literário da Geração Beat. Do início em Nova York, no final da Segunda Guerra Mundial, até o fim, 15 anos depois, com a publicação de "Howl" (Ginsberg), "On the Road" (Kerouac) e "Naked Lunch" (Burroughs). O trio criticou a literatura, lançou as sementes da contracultura e influenciou o estilo de vida das gerações que viriam depois.  Direção: Xavier Villetard. Duração: 52 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 17 de fevereiro, sexta-feira, às 2h30 e às 16h30; 19 de fevereiro, domingo, às 14h;

Sexta da Sociedade (História Política, Sociologia e Meio Ambiente) – 17/02

23h – “Mussolini, o Primeiro Fascista” (Documentário em duas partes) – Episódio 2

Em meados da década de 1930, após 15 anos no poder, Mussolini continuava insatisfeito com seu sucesso. Tornou-se cada vez mais radical e movido por uma única obsessão de transformar os italianos em “homens novos” e a Itália em uma nação guerreira. Em 1938, depois de derrotar a esquerda na década de 1920 e os etíopes em meados da década de 1930, ele definiu um novo inimigo: os judeus. Diretor: Serge de Sampigny. Duração: 52min. Classificação: 14 anos. Horários alternativos: 18 de fevereiro, sábado, às 3h e às 11h; 19 de fevereiro, domingo, às 18h30; 20 de fevereiro, segunda-feira, às 17h; 21 de fevereiro, terça-feira, às 11h.

Sábado, 18/02

20h30 – “Alma em Madeira” (Série) – Episódio: “Fernando Mendes”

As criações do designer Fernando Mendes costumam ser batizadas com os nomes das pessoas que marcaram sua trajetória. Enquanto o espectador acompanha a fabricação do Banco Pedro, homenagem ao seu filho, o paulistano radicado no Rio de Janeiro, fala sobre sua paixão pela aviação, em especial pelo Santos Dumont, sobre o aprendizado com mestre Sergio Rodrigues e visita o escritor Zuenir Ventura. Direção: Bárbara Heckler. Duração: 26 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 19 de fevereiro, domingo, às 10h30.

Domingo, 19/02

19h30 – "Brasil” (Documentário em curta-metragem)

Curta-metragem que registra os bastidores da gravação do disco Brasil, de João Gilberto, de 1981, com a presença de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Maria Bethânia no estúdio. Dorival Caymmi, Ary Barroso, Grande Otelo e Eros Volúsia, em performances raramente registradas, e Orson Welles, no carnaval do Rio, compõem o quadro visual deste curta que apresenta uma imagem singular do país. Diretores: Rogério Sganzerla. Duração: 13min. Classificação: Livre. 

22h15 – "Mar de Fogo” (Documentário em curta-metragem)

Filme-ensaio sobre o processo criativo do cineasta Mário Peixoto (1908-1992), autor de Limite, um dos clássicos do cinema brasileiro. O título também recria livremente a visão do diretor ao realizar sua obra-prima. Diretor: Joel Pizzini. Duração: 9 min. Classificação: Livre. 

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